Em entrevista ao Globo Esporte, Belmonte comentou sobre a estratégia de reforços do São Paulo para a montagem do time para a Libertadores:

 “A gente continua apostando no projeto de quando chegamos aqui. O São Paulo não está atrás de grandes nomes, está atrás de grandes jogadores, que possam agregar.

Eu tenho dito sempre que o time que foi campeão tiveram três jogadores que vieram de times rebaixados: Rafinha, Alisson e Wellington Rato. Dois titulares que eram reservas em seus times: Rafael e o Caio Paulista. É continuar com essa ideia.

Eu digo que é o “Moneyball”, você analisar, dar vazão às estatísticas, procurar os jogadores que muitos não estão olhando. Por isso o trabalho dos scouts é fundamental, para que a gente continue nessa linha: buscando jogadores com esse perfil.

O Lucas e o James são as cerejas do bolo. Podemos trazer um jogador com esse perfil, mas não é porque está na Libertadores que vamos trazer três ou quatro jogadores renomados. Não é isso que a gente pensa.

É bem isso, mas o beisebol tem uma diferença gigante com o futebol. Nos esportes jogados com as mãos, as estatísticas prevalecem muito mais do que no esporte jogado com os pés, porque a precisão da mão é maior. Mas é você acreditar nas estatísticas. Então o que eu preciso para aquela função? 

Veja o caso clássico do Caio Paulista. Ele não era lateral, com o Fernando Diniz começou a ser lateral, e torcida não gostava das atuações dele. A gente sabia que não tínha um ponta-esquerda aberto, então o jogador que jogava do lado esquerdo nosso sempre vinha por dentro, no caso o Nestor ou Michel Araújo e sobraria aquele espaço que é característica do Caio, que é o ataque a esse espaço com velocidade e força. Então é você juntando peças, como fizemos nessa temporada, e vai tendo um time competitivo, já que você não tem recursos para rechear o elenco de estrelas. “

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