Conselheiros do São Paulo, de situação e oposição, têm discutido mudanças no estatuto do clube, que entrou em vigor somente há três anos. A ideia é que essas eventuais alterações sejam votadas ao longo deste ano para que, em caso de aprovação, passem a valer junto com o próximo mandato presidencial, em 2021.
São três pontos principais, que de certa forma estão interligados: o fim da existência de um vice-presidente para ser eleito junto do presidente nas eleições, a volta das vice-presidências nas principais diretorias e a escolha de um líder independente para o Conselho de Administração.
Abaixo, o UOL Esporte explica cada uma dessas possíveis mudanças, as diferenças para o modelo atual e os efeitos políticos que elas podem levar ao São Paulo:
O fim do vice-presidente eleito
Segundo o texto atual do estatuto do São Paulo, as chapas que se inscreverem para uma eleição presidencial precisam conter dois nomes: um presidente e um vice. A mudança que tem sido discutida pelos conselheiros é pela extinção da exigência por um vice na chapa e fazer com que a vice-presidência se torne um cargo de confiança. Ou seja, o presidente eleito passaria a nomear um vice com quem teria mais proximidade e confiança.
Isso seria uma forma de evitar episódios como o racha entre o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva e o vice Roberto Natel, que tem sido acusado até de participar dos vazamentos de documentos para um hacker. O próprio Natel também havia entrado em conflito e deixado a vice-presidência por atritos com o ex-presidente Carlos Miguel Aidar.
Quem defende essa mudança também fala em evitar conchavos políticos. Para construir alianças e angariar votos, candidatos muitas vezes negociam o cargo de vice-presidente como uma recompensa para um grupo político aceitar essa união de forças. Por outro lado, com o vice nomeado pelo presidente somente após a eleição, a gestão pode ficar menos plural.
Executivos subordinados a vice-presidentes vindos do conselho
Os grupos políticos também discutem a possibilidade de retomar uma velha prática do São Paulo, que foi abolida justamente pelo novo estatuto a partir de 2017. Com a intenção de tornar a gestão do clube mais profissional, foram abolidas as vice-presidências das diretorias para que cada pasta principal fosse gerida apenas por diretores-executivos.
Por exemplo: na última formação diretiva antes da troca de estatuto, o futebol tinha José Alexandre Médicis como vice, José Jacobson Neto como diretor — esses dois conselheiros não eram remunerados e, assim, não tinham a obrigação de trabalhar exclusivamente para o São Paulo — e só então aparecia o executivo remunerado de futebol, na época Marco Aurélio Cunha.
No formato atual, Raí é o diretor-executivo e responde diretamente a Leco na presidência e ao Conselho de Administração. Mas em outras diretorias foram contratadas figuras que faziam parte do Conselho Deliberativo, o que é visto por muitos como falta de profissionalismo. Para combater isso, já no ano passado ficou decidido que qualquer conselheiro que passe a ter cargo remunerado na diretoria seja obrigado a abandonar de vez a cadeira no CD.
Com a mudança que pode ser proposta, os executivos continuariam a ter autonomia, mas com uma espécie de supervisão do vice-presidente da pasta, que não seria remunerado e viria do Conselho Deliberativo após nomeação. Os defensores dessa alteração alegam que esse é um passo atrás para depois dar dois passos para frente. Explica-se: apesar de voltar a ter um conselheiro na gestão, o que abriria portas para conchavos políticos, ficaria proibida de vez a entrada de conselheiros nos cargos remunerados.
Mas mesmo entre os apoiadores desse formato há uma ressalva. A ideia é que ele seja aplicado de forma provisória, como um processo de transição, para que os profissionais contratados do mercado para as diretorias executivas tenham uma espécie de apoio sobre a realidade do clube, algo que na visão dessas pessoas só poderia ser dado pelos próprios conselheiros.
Eleição para a presidência do Conselho de Administração
Atualmente, o presidente do Conselho de Administração é também o presidente da diretoria executiva, ou seja, Leco. Grupos políticos do São Paulo acreditam que isso tira o peso do CA, que deveria servir como uma espécie de auditoria interna ou como um filtro sobre as decisões do clube. A ideia que passou a ser discutida, então, é fazer com que haja uma eleição específica para escolher o líder do CA. Esse debate já dura mais tempo do que os demais citados acima e as fontes ouvidas pela reportagem acreditam que é a mudança mais viável de acontecer.
Entre os que ainda desconfiam da mudança, o argumento que mais aparece é o da preocupação com um excesso de burocracias que poderia ser gerado. O rival Santos é citado como exemplo, já que em diversos casos o Comitê de Gestão, órgão similar ao Conselho de Administração, travou decisões da diretoria por razões políticas.
Fora Leco!
Quem gosta de galo velho é panela de pressão!
Puts.. que retrocesso! Aposto que isso é manobra pro Leco ser vice de alguma coisa ano que vem. Eu estava otimista.. mas as coisas que vejo só desanimam e colocam em cheque o futuro do São Paulo.
Sad but true!
A principal mudança que devia ocorrer é abrir a eleição pra sócios torcedores.
E a permissão de STs votarem sequer é cogitada!!! No SP se muda pra se manter tudo como está!!
Eo São Paulo ser time São Paulo s/a ou seja time empresa e o São Paulo ter mais dinheiro em caixa e o São Paulo ter mais dinheiro nos cofres do São Paulo e vai sair do papel ou não vai ser nesse ano de 2020 ou 2021 com novo presidente do São Paulo
Além de tudo isso ainda tem o São Paulo!
Essas mudanças do estatuto ficam girando sempre no mesmo tópico e muita coisa proposta sequer é cumprida ou então é manipulada. Exemplo: encher os departamentos com aliados do Leco com competência questionável e claramente política ou oportunista.
Podiam gastar esse tempo pensando numa maneira de revitalizar o plano de ST já que é a fonte mais rápida de conseguir dinheiro pro clube.
Do Trellez, ele está no direito dele de recusar transferência. Acho até é bom pra quem contratou ver que não é só trazer sem critério, depois varrer pra debaixo do tapete.
E o Helinho ja esta com desconforto muscular …
Sobre o Galeano: a ver pelos jogos da copinha, me passou a impressão de ser aquele “jogador de sorte”. Parece ser meio caneleiro, às vezes erra mais do que acerta, mas na hora H tá sempre no lugar certo pra meter o gol. Estilo Luizão. Gosto de jogador assim!
Entrevista coletiva com Raí, Pássaro e Lugano e só pergunta tonta e que não acrescenta em nada. Jornalismo no Brasil é complicado.
Excelente explicações sobre Trellez, Everton F., Bissoli e especialmente sobre o Leo Natel. Tão começando a moralizar a coisa, finalmente
Calebe
Sinceramente estou assistindo os jogos da copinha e apesar de ter feito muitos gols o jogador não me impressionou como outros jogadores da copinha. Entretanto não sou um profissional da área e sou suscetível a erros
Temos:
Volpi, Perto, Juanfran, Igor Vinicius, Reinaldo, Arboleda, Bruno Alves, Anderson Martins, Luan, Jucilei, Tchê tchê, Liziero, Hernanes, Daniel Alves, Igor Gomes, Antony, Vitor Bueno, Toró, Pato, Pablo, Helinho e um técnico que tem um conceito bacana e que conseguiu levar um time de aluguel a final do Paulista com um futebol muito interessante.
Sei que a seca de títulos tira a paciência de todos, mas o pessimismo que tomou conta da torcida não se justifica.
Temos um elenco bem abaixo do Flamengo (todos tem) e do Palmeiras. E um time titular abaixo dos dois e do Grêmio, se jogar um pouco e tiver um pouco mais de sorte, da pra brigar por títulos sim.
E rebaixamento? Não vamos nem passar perto, brasileiro ficaremos sem sombra de dúvidas na briga pelo alto da tabela!
Será que o Leco quer Ser vice no próximo ano??? O cara não quer largar o osso.
Acho uma ilusão pensar que estes senhores (Leco/Conselheiros) estão uns contra os outros. Farão muitos jogos de cena e o velha e boa fumaça, legado do Juvenal para ludibriar a torcida
Só vou acreditar em uma mudança concreta quando o Sócio Torcedor tiver direito ao voto Direto! Até lá é apenas pão seco aos famintos
É Engraçado pensar que nos são paulinos já acreditamos que possuíamos a gestão mais moderna do futebol brasileiro, acreditamos em uma gestão onde apenas alguns velhos tem poder vitalicio e so seu pares podem ser candidatos votados por eles mesmos. Existe muitas semelhanças com estes sistemas em Ditaduras falidas.
A mesma velharada de sempre, com ideias tóxicas e que pouco mudará a estrutura interna do clube! Em suma, “tudo como Dantes no quartel de Abrantes”! E os rivais nadando de braçada: com títulos, patrocínios fortes, estádios modernos, etc.
Se aprovarem as mudanças no estatuto estarão decretando as chances do SP virar clube empresa…
Perda total da credibilidade da instituição.
Lamentável.