O técnico Fernando Diniz é um dos grandes responsáveis, se não o maior responsável, pelo momento de sucesso do São Paulo no Campeonato Brasileiro. Líder isolado, com sete pontos de vantagem para o segundo colocado, e dono do melhor ataque da competição, com 45 gols marcados, o Tricolor teve de superar diversos obstáculos ao longo da atual temporada.
O primeiro deles foi a pandemia. Vivendo uma grande fase no início da temporada, sendo apontado como favorito ao título do Paulistão, o São Paulo viu as competições serem paralisadas por mais de quatro meses devido ao novo coronavírus. Quando os campeonatos foram retomados, a equipe não conseguiu recuperar o desempenho de outrora e acabou sofrendo uma eliminação vexatória para o Mirassol, nas quartas de final do Estadual, em pleno Morumbi.
Com a paralisação das competições, Antony, que jogaria toda a fase de grupos da Libertadores, se despediu do São Paulo com apenas um jogo no torneio continental, contra a LDU, no Morumbi. Na volta das competições, o jogador já havia se transferido para o Ajax, da Holanda, e Fernando Diniz passou a ter de lidar com a ausência de sua principal peça no ataque, responsável pelas jogadas mano a mano, pelo drible, por quebrar retrancas.
Se antes o São Paulo jogava no 4-3-3, Diniz teve de fazer mudanças na formação para manter sua equipe competitiva. Aos poucos, ele foi promovendo a entrada de Brenner, além de indicar Luciano, sem muitas oportunidades no Grêmio, para ser trocado por Everton. O estilo de jogo não é mais o mesmo, é verdade, mas, mesmo sem reforços e perdendo seu principal atacante para o futebol europeu, o comandante tricolor deu a volta por cima.
“Já falei muitas vezes que gosto do elenco que temos. O Antony desequilibrava aqui e desequilibra na Europa. O time não mudou muito a maneira de jogar com a saída de Antony. Buscamos algumas alternativas pra fazer o que o time já fazia: posse de bola, movimentação. Quando tem jogadores com características do Antony, fica muito mais fácil, porque tem um contra um. Não acho um elenco carente. Acho um elenco rico de jovens, de jogadores com experiencia internacional e com fome de poder entregar os títulos que o SPFC quer e precisa pra poder alegrar seu torcedor”, comentou Fernando Diniz.
O trabalho vem surtindo efeito, mas foi necessária muita coragem para bancar a permanência de Diniz após todos os tropeços em 2020. Como se não bastasse a eliminação nas quartas de final do Campeonato Paulista para o Mirassol, o São Paulo também caiu na fase de grupos da Libertadores e na segunda fase da Copa Sul-Americana, para o Lanús. A pressão foi gigantesca, mas, a decisão da diretoria de futebol se mostrou acertada.
Gazeta Esportiva
#Dinizismo
Sabem o que é interessante?
Lembro do Diniz já elogiar o elenco desde o ano passado…
O elenco não sofreu baixas na virada do ano…
O Diniz já sabia ao final de janeiro que perderia o Anthony em junho…
O Diniz foi um dos responsáveis em pedir a troca para a chegada do Luciano (que deu certo) e a dispensa de outros jogadores (ele autorizou)…
Com exceção rigorosa do Anthony, quem ele perdeu de relevância no elenco? Ou que justifique ele reclamar da qualidade do grupo que ele tem nas mãos?
Diversas foram as vezes que eu disse aqui que achava o elenco desequilibrado, mas nunca achei um elenco ruim.
Por isso me divertia com alguns que diziam que o elenco era ruim e o técnico tirava leite de pedra. Uma coisa boa foi ele ter que usar os garotos, porque só serviu pra reforçar a qualidade da nossa base. E olha que perdemos alguns grandes valores (Morato por exemplo) e tem ainda jogador voltando de contusão (Walce e Liziero).
Ou mesmo gente que disse que cairíamos pra série B…
Diniz também evoluiu, ele, em seus conceitos e idéias de jogo, mudou peças, flexibilizou alguns pensamentos, e conseguiu fazer o time crescer e atingir um melhor patamar na qualidade do jogo. E, felizmente, com resultados satisfatórios que alçaram o time a outro patamar nas competições.
Concordo porém que a má qualidade geral no futebol, aliado aos problemas que todos os clubes enfrentaram com a pandemia ajudou a facilitar nossa caminhada… Mas é fato que time e técnico evoluíram. D
Diniz tem sim seus méritos… E seguirá como técnico. Para coroar a reação do time, falta ao menos 1 título. Não sei em qual das competições, mas seria um alívio geral levantar um troféu…
Alívio para o técnico, para o elenco, para os novos gestores e para o torcedor. Daria uma tranquilidade grande e uma motivação para a continuidade dos trabalhos, que serão ainda enriquecidos com a nova filosofia e com profissionais que assumirão em janeiro.
Que assim seja…
Vamos SP!
Concordo em partes na questão do elenco, até pq alguém aqui esperava que Brenner fosse recuperar o futebol que jogou na base ou o Sara fosse ser esse meia completo? Se tirar esses dois, pelo que cresceram, o futebol do SP seria outro e talvez não estivéssemos na briga.
Nosso elenco é limitado, o Antony dava uma qualidade que não temos mesmo. Agora, o Luan não ter entrado antes foi incompetência momentânea do Diniz, que dizia até que ele não era jogador de bom passe.
O trabalho do Diniz cresceu bastante por ele ter aceito algumas ideias que não faziam parte de sua filosofia. Bom que ele está evoluindo também. A escalação do tche tche foi surpreendente do ponto de vista do que ele pensa sobre futebol.
Ano que vem, espero o mesmo desse time, garotos da base tendo chance de levar esse time a glória, espero que esse ano alcancemos os títulos.
Talvez em 2022 tenhamos um desafogo nas finanças para voltar a investir comedidamente.
Mas esse é o modelo que a gente sempre pedia.
Maior utilização dos jovens de Cotia.
A situação do clube forçou isso, mas a qualidade estava ali.
Mas não é fácil fazer essa transição.
Mérito dele sobre isso.
Com certeza, há muito tempo se pedia isso. O clube foi obrigado a apostar e com o trabalho do Diniz os moleques não só cresceram de rendimento como viraram o pilar do time.
Eu só quis dizer que graças a essas surpresas que nosso elenco passou a ser bom, desequilibrado, mas bom.
Pegando o grupo antes da parada era um time dependente do Antony demais. Mérito do Diniz que pegou o brenner e Sara, somou ao Luciano e Igor Gomes e formou esse lindo ataque.
Concordo com tudo!
O Diniz foi coerente em seu discurso e nunca reclamou.
Claro que ele sabia da situação.
Mas muitos mesmo assim ficariam resmungando.
Enfim, um treinador que errou bastante mas que vem em evolução.
Merecem sim um título pra coroar o trabalho.
#TrabalhosDeLongoPrazo
#FechadoComDiniz
Já disse outras vezes sobre Tele nas Peppas em 1979.
No segundo semestre acontecia o Paulistão e time voava em campo.
Superioridade total contra os adversarios, com velocidade e grande entrosamento. Era uma máquina e time caminhava para o titulo.
Malandramente Vicente Mateus entrou na justiça e melou o campeonato que só finalizou ano seguinte.
Resultado da ópera: Time perdeu entrosamento e velocidade em janeiro e time perdeu na semifinal e ficou sem o titulo.
Tele saiu logo depois. Assim como Ceni, Diniz, Aguirre, era uma questão de tempo ganharem titulos.
E Tele não ganhou titulo logo que chegou. Imaginem se tivessem mandado embora?
Os anos de fila das Peppas e dos travecos coincidem com os anos em que time bom perdia titulo e ano seguinte trocava tudo, técnico e jogadores.
Sempre reformulando e nunca formando time e filosofia de trabalho.
Antes do Nobre nas Peppas, tinha um ano em que eles pagavam salarios de 3 treinadores, dois que foram demitidos e o que estava trabalhando mas por força de contrato clube tinha que continuar pagando os salarios. Um era o Luxemburgo e outro era o Muricy
A cada mudança de técnico, o novo queria trazer seus jogadores e encostar os do tecnico anterior, mesmo sabendo que jogador encostado ou emprestado recebe salários integrais ate fim do contrato.
Olha o preju.
Quantos jogadores estão emprestados de graça?
Quantos jogadores estão emprestados e clube é quem paga seus salários?
Façam as contas e entenderão parte do rombo.
Trabalho de longo prazo e filosofica de trabalho iguais.
Travecos: Mano, Tite, Carille e Carille de novo. Toda vez que colocou alguém diferente em estilo, time se perdeu. TODAS.
Os anos de titulos dos travecos coincidem (coincidência?) como o mesmo formato de time mesmo com técnicos diferentes.
Olhem os técnicos que foram revezados no tricolor nos ultimos anos e entenderão porque não ganhamos nada. Osorio x Bauza. x Ceni x Mancini x Cuca x Diniz, fora outros que nem menciono pela efemeridade.
Por isso, mesmo nos momentos ruins, e contra a maré e avalanche de contrarios, defendi o Diniz, não o dinizismo.
Todo técnico começa com um elenco, vai testando os jogadores e verificando quem tem condições e quem não tem condições.
Vejo toda hora gente falando que alguém falou ou que não tinha opção por isso ele deu certo, nenhum mérito dele mas do acaso.
Quando vc testa jogador em alguma posição ou modelo, pode funcionar ou não.
Se funciona vc mantem e se não funciona vc muda, ou jogador ou posição do jogador.
Você muda jogador de posição e pode funcionar ou não.
Se funcionar vc mantem, se não funcionar vc muda.
E assim caminha a humanidade.
Exemplo classico de mudança de estilo e necessidade de reposicionamento: Maicon.
Maicon com Bauza era GOZ, god of zaga.
Futebol reativo, preso la atras, compacto aguardando adversário. Zagueiro chuta para onde nariz está virado.
Maicon com Ceni era BOZ, bode of zaga.
Futebol propositivo, linhas avançadas, saida de bola com zagueiros sem chutão.
Maicon não poderia aprender a jogar avançado?
Sim mas levaria tempo e torcida quer resultado em 30 dias.
Ceni (time) jogou muito bem a copa do Brasil mas perdeu para o Mano e sua retranca. Perdemos porque dois craques nossos do ataque fizeram gol contra (pratto e Cueva). O segundo jogo foi muito bom, criamos muito mas saimos da disputa do titulo.
Rua para Ceni. Era questão de tempo ganhar algum titulo.
Após a venda dos titulares em pleno campeonato precisava de tempo para remontar time. Não deram.
Casares olha a história.