O Palmeiras realizou nesta terça-feira, 14, a vistoria do Allianz Parque após a eliminação do São Paulo para o Água Santa nas quartas de final do Paulistão. O procedimento, considerado padrão após cada partida, não identificou avarias relevantes à estrutura do estádio, como arquibancadas e cadeiras nos setores. Saldo da operação é considerado positivo.
A ação contou com a presença de representantes de Palmeiras, São Paulo e do Allianz Parque. Como sempre ocorre após os eventos no estádio, alguns reparos serão necessários e o clube tricolor irá arcar com os custos. O acordo entre as equipes, que possibilitou que o São Paulo fosse mandante na segunda-feira, previa que quaisquer danos fossem custeados pelo São Paulo, assim como já havia acontecido quando o Palmeiras mandou sua partida contra o Santos no Morumbi.
Na ocasião, ambas as diretorias dos clubes consideraram a partida como um sucesso. Leila Pereira e Júlio Casares, presidentes de Palmeiras e São Paulo, respectivamente, afirmaram que o clássico com o Santos foi um divisor de águas no futebol paulista e brasileiro. Os clubes se mostraram aberto para que a parceria continuasse em um futuro próximo – como aconteceu nesta segunda-feira, em jogo entre São Paulo e Água Santa no Allianz Parque.
A partida foi cercada de preocupação de que o estádio e a região da Pompeia pudessem ser vandalizados. Sedes da Mancha Alvi Verde e da Torcida Independente foram fechadas antes da partida. Alguns bares e sede social do Palmeiras também foi protegida por tapumes. Membros das torcidas organizadas defenderam, após reunião realizada na quinta-feira com a presença de órgãos de segurança do Estado, que haveria respeito entre as partes, para que tudo corresse da melhor forma possível.
Na manhã desta terça-feira, imagens de cadeiras pichadas no Allianz, como provocações ao Palmeiras, circularam às redes sociais. São Paulo, Palmeiras e a organização do estádio consideram que estes são danos menores, mas a gestão de Casares irá arcar com os custos. Baby, presidente da Torcida Independente, chegou a afirmar na última semana que, caso fossem encontrados danos no Gol Norte, setor onde ficaram as torcidas organizadas, as próprias iriam arcar com o prejuízo.
O acordo entre os clubes não previa o pagamento do aluguel do Allianz Parque, visto que o Palmeiras também se utilizou do Morumbi quando sua casa estava ocupada pela turnê de shows do Backstreet Boys. Nesta semana, o São Paulo teve de recorrer ao estádio do rival pela série de apresentações que a banda britânica Coldplay realiza na cidade.
Segundo regulamento da FPF, a renda das partidas das quartas de final deve ser repartida entre o mandante e o visitante. No caso do jogo entre São Paulo e Água Santa, cada clube recebeu cerca de R$ 1,6 milhões. O Palmeiras não teve direito a nenhuma parcela da renda, já que o São Paulo foi o responsável pela operação do Allianz na ocasião.
Estadão

Ao menos isso…
Avarias consideráveis quem teve foi o SPFC perdendo o Galoppo por lesão nesse gramado.
“Coincidentemente” que só acontece essas lesões com o SPFC ,não dúvido nada de até a incompetência seja tão grande que até as travas da chuteira entram errado nesse tipo de gramado….
Sabe que isso nunca tinha pensado, mas pode ser um ponto a ser analisado, mesmo que tardiamente.
Isso me faz lembrar de vários jogos em Itaquera que os jogadores do SP escorregavam mais do que o normal na minha opinião.
Só mais uma lesão de joelho … mas tá bom né… não somos mais um clube de futebol…. se deu bastante $$$ é o que importa pros dirigentes.
Não sei o que está acontecendo no futebol brasileiro. Quase todos dias lê uma notícia, que um jogador rompeu o ligamento do joelho. Campi, calendário ou a preparação física?
Parabéns aos envolvidos: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2023/03/15/quanto-a-eliminacao-no-paulista-pode-custar-ao-spfc.htm
O avariado é o SPFC.
#Triste SPFC.
Por que jogamos no Allianz, e não em Barueri (uma possibilidade sequer cogitada)? Bom, um raciocínio que inclusive encontra reflexo na matéria do Cosme Rimoli, me parece ser mais do que uma suposição. Deve mesmo ter sido o pensamento da diretoria:
Os shows deveriam ter acontecido em outubro de 2022. Seriam então 02 shows e eles aconteceriam no Allianz Parque), mas o vocalista do cold Play teve uma infecção pulmonar que provocou o adiamento. Durante a definição das novas datas, em função da grande procura por ingressos, a banda resolveu programar 06 e não mais 02 shows. A organizadora do evento consultou a WTORRE, que explora os shows no Allianz, mas de pronto recebeu a resposta negativa em função do período coincidir com as quartas e semi do Paulista, o que geraria conflito com os interesses do Palmeiras.
Consultaram então a direção do endividado São Paulo, que de pronto aceitou a realização dos shows. Na cabeça dos dirigentes tricolores, seriam arrecadados R$ 6 milhões (1 por cada show). Eles também tinham a certeza de que o time de Rogério Ceni conseguiria passar pelas quartas, já que o adversário seria um clube pequeno, pela fórmula do Paulista. Também era esperad que a semifinal seria diante do Corinthians. Daí, o cálculo do dinheiro que poderia entrar: R$ 6 milhões dos shows mais R$ 6 milhões de arrecadação das quartas e semi. E mais R$ 3 milhões da primeira final no Morumbi. E o sonho de mais R$ 5 milhões pelo título, ou R$ 1,5 milhão pelo vice.
Total de R$ 20 milhões ou, no mínimo, R$ 16,5 milhões.
Porém, o resultado foi um completo desatre…
Eliminado pelo Água Santa, o São Paulo faturou apenas R$ 3,2 milhões de arrecadação e recebeu R$ 450 mil da Federação Paulista de Futebol.
Ou seja, os desejados R$ 20 milhões particamente certos na cabeça dos dirigentes tricolores, viraram R$ 9,6 milhões.
E ainda tivemos como bônus as contusões de Galoppo e Wellington.
Esse seria um dos motivos que explicam a permanência de Rogério Ceni, mesmo com os fracassos acumulados desde que ele voltou ao Morumbi, em outubro de 2021, e com o futebol pífio apresentado pelo time.
Rojegue é o escudo, desvia o foco dos vexames adminstrativos da direção tricolor que vem se acumulando ao longo dos últimos 13 anos…