O técnico Rogério Ceni adotou um novo traje para a partida contra o Atlético-GO, na última quinta-feira, pela volta da semifinal da Copa Sul-Americana. Até então atravessando o momento mais turbulento de sua segunda passagem pelo clube, o treinador resolveu abrir mão da terceira camisa do São Paulo, que vinha sendo usada por ele à beira do campo, e apostou em um ‘look’ mais formal.

Ceni chegou ao Morumbi de blazer, adotando um estilo mais parecido com seus primeiros anos como treinador, em que figurava à beira do campo de traje social. E a mudança deu certo. O São Paulo reverteu a vantagem do Atlético-GO de dois gols de diferença, levando a disputa para os pênaltis e se classificado para a grande final da Sul-Americana.

“A camisa estava dando azar, não estava ganhando. Alguma coisa tinha que fazer. Resolvi mudar. O Rafinha falou que a gente saiu ganhando de 1 a 0 quando me viu de blazer. Foi só para mudar, porque a camisa não estava dando sorte”, brincou Rogério Ceni, sem esconder seu lado supersticioso.

Brincadeiras à parte, o traje escolhido por Rogério Ceni também tem a ver com a importância do jogo da última quinta-feira. Contando com mais de 53 mil pessoas nas arquibancadas, o São Paulo viveu uma tradicional noite de competição continental e agora espera voltar a vencer um título desta magnitude no próximo dia 1 de outubro, contra o Independiente Del Valle, do Equador, em Córdoba, na Argentina.

“Vi que era um dia especial, seria um dia especial, independente do resultado, ocasião que vai levar a gente a uma decisão internacional. Só quem é campeão, quem joga finais, só quem é o time que mais vezes foi campeão internacional sabe o que é o significado de jogar uma decisão de campeonato internacional”, completou Ceni.

Antes da decisão da Sul-Americana, o São Paulo terá de focar primeiramente no Campeonato Brasileiro. No próximo domingo, o time recebe o Corinthians, no Morumbi, precisando voltar a vencer para se afastar da tão temida zona de rebaixamento.

Depois na próxima quarta-feira, o São Paulo tentará reverter uma vantagem de dois gols de diferença do Flamengo, no Maracanã, para ir à final da Copa do Brasil, classificação vista como improvável.

Gazeta Esportiva