Marcelo Baseggio
O São Paulo goleou a Universidad Católica por 4 a 2 nesta quinta-feira, no estádio San Carlos de Apoquindo, no Chile, pela ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana. Luciano balançou as redes duas vezes, Calleri marcou um golaço, mas o protagonista da noite foi o árbitro uruguaio Christian Ferreyra.
Indo para o intervalo com a vitória parcial por 3 a 0, depois de um primeiro tempo em que praticamente não foi agredido pelos donos da casa, o São Paulo sofreu com a arbitragem na etapa complementar, quando teve três jogadores expulsos: Igor Vinícius, Rodrigo Nestor e Calleri.
Duas das expulsões foram bastante questionáveis. O técnico Rogério Ceni categorizou o segundo cartão amarelo de Igor Vinícius como “vergonha”. O cartão vermelho dado a Calleri também foi um exemplo claro da rigidez exacerbada do uruguaio Christian Ferreyra.
A superioridade do São Paulo era tamanha no confronto de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana que mesmo com um a menos em campo o time ainda conseguiu chegar ao quarto gol – e que golaço! – com Calleri, depois de Patrick meter uma caneta no marcador e cruzar rasteiro para Igor Gomes, que ajeitou de letra para o camisa 9 argentino chegar batendo de primeira, no ângulo.
Mas, posteriormente, o Tricolor teve de jogar com dois a menos por causa da expulsão de Nestor, e já nos minutos finais ficou com apenas oito atletas em campo devido ao cartão vermelho recebido por Calleri, o que abriu caminho para a Universidad Católica ir com tudo ao ataque em busca de um terceiro gol para aumentar as chances de classificação no torneio, o que não aconteceu.
“Posso fazer uma análise até o minuto 65, 70, quando o Nestor é expulso. Depois disso, o jogo muda totalmente”, comentou o técnico Rogério Ceni.
A vitória por 4 a 2 sobre a Universidad Católica foi um dos melhores jogos do São Paulo na atual temporada. Luciano acabou com um jejum de dez jogos sem marcar gols, indo às redes duas vezes. O inspirado Tricolor voltou a conquistar um resultado positivo fora de casa depois de dois meses. Se o árbitro entrou disposto a dificultar a vida dos visitantes no Chile, acabou escolhendo a noite errada.
Gazeta Esportiva
Apesar do fraco adversário, arbitragem maluca e um pasto como gramado, ontem tivemos o gostinho do velho SPFC em “terras estrangeiras” arrancando a vitória.
Ainda não temos um time pronto …, o atual SPFC continua uma bagunça e nosso futebol está acéfalo …, estamos muito longe de sequer ter um time regular, mas ontem em campo o SPFC teve um “brilho” especial.
Acho sua crítica um pouco exagerada. Bagunça também não. O time é organizado taticamente e tem modelo de jogo. Se não fosse assim, nunca teríamos ganho das peppas, por exemplo, que hoje é o melhor time da América, pelo momento que vivem (há quem diga que é o melhor momento deles na história).
Nosso time vinha pecando por perder oportunidades no 1º tempo e tomar gols no 2º. Dessa vez, converteram os lances em gols e fomos para o vestiário com 3×0 e isso foi o primordial para a vitória. O primeiro gol do adversário no início do 2º tempo foi o ponto baixo do time.
Temos problemas estruturais e crônicos no meio-campo, que comprometem a defesa, a armação de jogadas e também o ataque.
Geralmente nossa zaga fica exposta, o Calleri joga sozinho na frente …, e nossos meias parecem “perdidos” (talvez efeito da janela).
O time se livrou de Benitez e não foi atrás de armador. Disseram que não queria e que o modelo de jogo do Ceni não precisava. Aí prometeram pontas velozes para compensar, mas pra quem sonhou com Soteldo e Douglas Costa, acordou com Alisson e Patrick. Além disso, Marquinhos não chegou nem perto de desempenhar o que era projetado para ele.
Hoje nosso armador o volante R.Nestor, que em alguns jogos até consegue ir bem na função. Os caras também apostam em Luciano, que gosta de voltar e ajudar na função, mas está em fase bem pior que a de R.Nestor.
Eu vejo a mesma coisa que vc em campo, mas a gente tem que identificar as causas do problema e todo o contexto histórico. O time não tem armador (e isso já vem de anos) e não tem velocidade. A transição da defesa para o ataque usa jogadores como Igor Vinícius para dar velocidade e isso é uma constatação da falta de opção e da limitação desse elenco.
Na próxima fase, pega um adversário do mesmo nível, o Ceará; aí será um confronto mais parelho, pois o futebol brasileiro, hoje está sobrando na América do Sul. Enquanto esse jogo não acontece, é melhor focar no Brasileirão, pra pontuar agora, e não precisar das últimas rodadas, como aconteceu ano passado.
Meu modo de pensar é que os times do Brasil deveriam se unir e boicotar por um ano as competições da conmebol,pois analisam só uma coisa,os patrocinadores se ficam sem os clubes brasileiros não vão gostar e é capaz de fazerem pressão na conmebol,a maior parte dos clubes nessas competições são do Brasil querendo ou não.E não adianta falar que os clubes não aguentariam só um ano,o maior prêmio é do campeão,que nem sempre é do Brasil.E por outro lado os clubes não gastariam em viagens para se locomover para outros países.Um aninho não é nada ,mais para a conmebol e as patrocinadoras iriam perder muito.Gostaria de ver se depois disso a conmebol não iria punir arbitragem ladrona e torcedores gringos que vem aqui no Brasil com racismo,caramba ficaria sem ganhar em um ano,mais também em contra partida o clube também não iria gastar em viagens para a delegação inteira do clube.