Após tomar posse da presidência do São Paulo na sexta-feira, Julio Casares viveu seu primeiro dia como mandatário do clube. Neste sábado, o novo presidente visitou o Centro de Formação de Atletas Laudo Natel, em Cotia, e se apresentou ao elenco sub-20 do Tricolor.
Ao lado de Carlos Belmonte, homem forte do futebol do clube na nova gestão, Casares conversou com os jogadores e membros da comissão técnica que enfrentam o Athletico-PR no domingo, pelo jogo de volta das quartas de final do Campeonato Brasileiro da categoria.
“Estou muito feliz de voltar a Cotia, sempre muito bem organizado. Quero cumprimentar o Pedro Smania (coordenador das categorias de base), que também vai viajar com vocês para Curitiba, e queria apresentar o Carlos Belmonte, que vai ser nosso homem do futebol profissional e vai estar integrado com a base. Não existe Cotia e Barra Funda, é uma coisa só. Podem acreditar que essa integração vai acontecer”, disse.
“Nós estaremos ao lado de vocês. O resultado é claro que é importante, mas, mais importante que o resultado, é o amor à marca do São Paulo. Amor ao São Paulo é o que interessa. Vocês serão profissionais do time principal em breve, tenho certeza disso, e vão brilhar, como estão brilhando colegas de vocês hoje: Luan, Rodrigo Nestor, Brenner, Gabriel Sara. O que eu tenho dito é o seguinte: quando o São Paulo tiver uma carência em uma posição, se não tiver na base nós vamos ao mercado. Mas antes vamos olhar para a base. Boa sorte a todos vocês”, completou.
A fala de Casares condiz com o discurso feito durante toda a campanha de eleição. Um dos principais objetivos do novo presidente do Tricolor é valorizar ainda mais as categorias de base, subindo jogadores formados no clube para o profissional ao invés de realizar contratações. A medida também visa diminuir as dívidas atuais, que beiram os R$ 600 milhões.
Gazeta Esportiva
Agora quem disse que o time não voltou treinar hoje? Voltou sim.
Vendo como o futebol não existe somente uma forma de jogar ou uma tática infalível já acho preocupante esse pensamento em padronizar uma forma de jogar entre a base e os profissionais?
Muitos vão falar do Barcelona mas esquecem que o mesmo modelo já não é mas dominante no seu país e nem na Europa.
Se o clube conseguir encontrar uma forma de jogar que seja vencedora mesmo que seja na base, não é certeza que dará certo nos profissionais e vice-versa.
Futebol é cíclico, o que funciona hoje não é garantia que vai funcionar amanhã.
O uso do mesmo esquema é para facilitar a transição de um jogador da base para o profissional
Então o que fazemos com os pontas que aparecem na base? O time profissional não joga com atacantes abertos.