A passagem de Rogério Ceni como treinador do São Paulo foi daquelas que podem ser chamadas de meteóricas. Em 2017, após 37 jogos, 14 vitórias, 13 empates, dez derrotas e apenas seis meses no comando, o ídolo eterno acabou sendo demitido pelo presidente Leco.

À época, muito falou-se sobre uma precipitação de ambos os lados em relação à sua contratação, sobre se teria sido ela prematura. Para o gerente de futebol são-paulino, Alexandre Pássaro, porém, ela não foi.

“Rogério é uma referência para todos nós. Torço muito por ele, torço pelo Fortaleza, vejo os jogos deles, porque é muito legal ver. Não acho que foi prematuro. Só seria se houvesse um descasamento das coisas. Caso o rogério dissesse que não estava pronto ou caso o São Paulo achasse que ele não estava pronto”, comentou, em entrevista à ‘ESPN Brasil’. 

“Aconteceu aquilo, resultados não foram ideais. A demissão é muito mais falada por ser o Rogério, mas, infelizmente, a troca de técnicos por resultados existe no Brasil”, completou Pássaro.

O dirigente ainda aproveitou para deixar claro que visualiza no futuro um retorno de Rogério ao Morumbi.

“É claro que a história do Rogério e do São Paulo andam em paralelo, então ele vai voltar, sim, em algum momento”, garantiu.

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