Maior estádio de São Paulo em capacidade -64 mil espectadores- e terceiro do Brasil, o Morumbi está em 2019 bem diferente do que o São Paulo prometeu há oito anos.
Após ouvir um não da Fifa para sediar o Mundial, o clube lançou um projeto com reformas que previam cobertura das arquibancadas, uma arena para 25 mil pessoas, um prédio ao lado para abrigar hotel, estacionamento e um museu.
Nada disso está no Morumbi que recebe a Copa América 2019. Após ver naufragar o projeto de R$ 360 milhões -sem o aval do conselho deliberativo, a construtora Andrade Gutierrez rescindiu contrato com o clube- o estádio recebeu intervenções pontuais desde então.
As últimas delas entregue antes do torneio sul-americano de seleções custou R$ 10 milhões, segundo estimativa do diretor executivo de infraestrutura do São Paulo, Eduardo Rebouças.
A principal obra foi a construção de um túnel de 25 metros de extensão, com 8 metros de largura e 3,5 metros de altura, que interliga os vestiários atrás do gol.
Para o Mundial de 2014, a Fifa exigia que o túnel fosse construído a partir dos vestiários e até o centro do gramado, o que foi descartado pela diretoria do São Paulo diante do alto custo da obra.
Para a Copa América, além do túnel, vestiários foram reformados e ampliados de 110 metros quadrados para 200 metros quadrados, o que gerou a cobertura parcial do fosso entre arquibancada e gramado. Também foi construído vestiário exclusivo para árbitras e 22 banheiros para pessoas portadoras de deficiências.
O sistema de iluminação foi refeito, agora, com lâmpadas de LED e dois telões, de 20m x 7,6m, foram instalados sobre as arquibancadas laterais. Entre 2016 e 2017, o estádio havia recebido reforma no gramado, com novo sistema de drenagem, e a construção do novo centro de mídia.
O diretor executivo de infraestrutura do clube descarta retomar o projeto de cobertura do Morumbi, previsto pelo clube em 2012.
“Cobrir é bacana, bonito. Mas temos 32 mil lugares cobertos (arquibancadas superior e inferior) e uma chuva por ano”, disse Rebouças. “O estádio tem 60 anos, vamos adaptando de acordo com as nossas condições e necessidades.”
Ele afirma que a atual administração estuda a possibilidade de construir a arena para 25 mil pessoas e prevê investir R$ 1,5 milhão para o museu.
Os dois itens estavam no projeto divulgado pelo clube em 2011, logo após a Fifa descartar o estádio são-paulino para a Copa do Mundo. A reforma anunciada pelo então presidente Juvenal Juvêncio (morto em 2015) estava prevista para começar em 2012 e custaria cerca de R$ 400 milhões.
A reforma milionária seria paga com ajuda de um fundo de investimento que, em contrapartida, teria participação nos lucros dos eventos esportivos e culturais na arena de 25 mil lugares.
Batizada provisoriamente de “Arena 25 mil”, o espaço ocuparia parte dos gramados atrás do gol próximo ao portão da avenida Giovanni Gronchi. No projeto da Andrade Gutierrez, uma ‘cortina’ reversível é acionada nos dias de eventos para separar a arena do campo de futebol.
O escopo do projeto previa, a partir do primeiro ano, pelo menos dez locações anuais e um retorno inicial de R$ 2,5 milhões.
Para anunciar a remodelação do Morumbi, Juvêncio organizou evento no salão nobre do estádio e reuniu o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab.
Na ocasião pediu, indiretamente, apoio dos políticos para garantir as licenças que o clube e a empreiteira precisariam para começar as obras. “Se o poder público aprovar logo, iniciamos as obras em 60 dias”, discursou o ex-presidente.
A proposta não foi aprovada por pelo menos 75% dos conselheiros do clube, conforme prevê o estatuto.
José Francisco Manssur, ex-assessor de Juvêncio, era um dos defensores das obras do Morumbi.
“O São Paulo perdeu uma grande oportunidade de reformar o Morumbi. Mas, logo depois, o país entrou em recessão, o mercado da construção civil sofreu grande mudança por conta da operação Lava-Jato, e clube (depois do Juvenal Juvêncio) teve administrações instáveis”, disse Manssur.
A Andrade Gutierrez desfez o acordo com o São Paulo em janeiro de 2014 – quando a obra estava orçada em R$ 460 milhões.
Bem Paraná – Folha de São Paulo
Eu sou um dos defensores de uma reforma na estrutura do estádio (não da construção de outro estádio) mas não consigo imaginar qualquer coisa grande sendo administrada por um Leco da vida.
Resumindo ficamos atrasados no tempo por incompetência de pessoas que não querem o bem do são Paulo eo crescimento querem só ganha com o clube tem conselheiro aí. Que nem são paulino e. Ali dentro do clube viro festa da mãe Juana
Depois que eu vi uma notícia falando que tinha um corinthiano trabalhando lá dentro. Pedi a esperança de grandes mudanças
Triste ver o SPFC assim
É cada coisa que somos obrigados a ler/escutar… Agora tudo é “culpa” da Lava Jato. Meu caro Manssur, o país não entrou em recessão por causa da Lava Jato e sim por causa de administrações incompetentes (como acontece no SPFC também), empresários e políticos que pilharam os cofres públicos.
Muito bem dito e lembrado. A Lava Jato colocou os verdadeiros na cadeia e eles estao la ateh hoje e alguns dirigentes tricolores poderiam estar la tambem. E o pais passa por uma crise em funcao da que fizeram nos cofres da nacao em beneficio desses mesmos que estao na ou aguardando o ticket para ingressar no mesmo lugar do ladrao mor.
Perfeita a conclusão de vocês dois, o país é surrupiado até as cuecas, vem a lava-jato para desmascarar e prender os algozes, e tem gente que acusa da lava-jato ter sido um mal para o país…. Só rindo!!
Uma reforma no Morumbi, tem que ser nos moldes do Mineirao ou Beira Rio! Mas vários fatores tem que ser colocado na ponta do Lápis: O custo dessa reforma, supera a construção de um novo, no tamanho menos ocioso, e com conceitos mais atuais? Acho que o torcedor São paulino, tem o direito, e o merecimento, de pelo menos até o ano de refundação do clube 2035, ter um estádio, modernizado, e sendo atração turística na cidade, coisa que acontece com as principais arenas dos grandes clubes no mundo.
Esse papo já encheu o sapicó. O Morumbi não vai sair disso, com uma ou outra melhoria limitada.
Fim.
Todos os estádios reformados foram na época da Copa do Mundo de 2014 e pelas grandes construtores envolvidas no esquema de corrupção que existia no Brasil. Por conta dos desmandos governamentais o Brasil entrou em recessão e hoje temos mais de 12,5 milhões de desempregados e da construção civil. Ontem a maior, até então construtora da América Latina, para evitar sua falência entrou em recuperação judicial. Isto para mostrar que a oportunidade de reformar o estádio passou. Agora o que me chama a atenção é que no jogo de abertura da Copa América li elogios ao Morumbi e muitos dizendo que o estádio é lindo.
A reforma do.morumbi na época da copa foi orçada. 800 milhões .graças a Deus que não entramos.nessa
A construção do hotel etc não seria aprovada na Câmara.municipal.por que excede a área construída.
Tivemos uma solicitação pra.construcao da sede numa organização não.governamental.que só.na.camara.municipal.ficou parada 3 anos e isso por que não tinha nenhum problema a priori
Vi o vestiário que o Brasil usou para o jogo contra Bolívia, ficaram lindos na cor cinza, as cores do meu tricolor, que mau gosto do inferno, deve ser corintiano que fez isso.Ridículo
Esse Eduardo Reboucas é so mais um tosco e atrasado que reflete o comando do clube.
Fica todo pimpao gastando dezenas de milhoes e fazsndo puxadinhos aqui e ali.
os telhados na arquibancada inferior e canos saindo da arauibancada sao as coksas mais ridiculas que hA
a arauibancada longe do campo prrjudica a parte tecnica tb…so comparar com as arrnas rivais e como eh dificil ganhar la…
ja era…o spfc virou time medio pelas proximas decadas….depois de anos e anos de fracasso cairam na real construirao um estadio novo…espero q nao sdja tarde
2/3 do Morumbi é coberto e oferece a “experiência arena” que muitos parecem desejar. O problema é que pouca gente quer pagar o valor do ingresso por estes setores, mesmo eles sendo mais baixos do que o custo de frequentar as tais arenas dos rivais.
A solução que oferecem? Construir uma arena do zero. O custo sera repassado na forma de ingressos caríssimos (como ocorre nos rivais) para todo o estadio (e não apenas 2/3). Quem é pobre deixa de frequentar o campo de futebol. E o cara que tem grana mas nao paga pra ir na numerada hoje vai pagar mais caro pra ir na arena. E vai achar que foi bom. Brasil!
A verdade é que viramos.um time pobre, administrado por velhos bandidos e.que são orgulhosos demais para aceitar parcerias e modernizar. Todos os outros nos passaram e estamos cada vez mais ficando pra tras.
Somos um time pobre?
Que ridícula análise!
Fôssemos um time pobre nao haveria tantos bandidos querendo assumir a presidência para nos pilhar!
Os caras ficam destilando suas frustrações com o time na única coisa nossa que não se desvalorizou e que pode nos ajudar à nos reerguer, nosso estádio, pago e sem restrições !
Os puxadinhos e as gambiarras estragam demais a aparência do estádio e agora a histórias da tal Arena 25 sem nem termos uma cobertura… E o Rebouças bate no peito e ainda acha que deve menosprezar estádios melhores; deveria falar menos, aprender com as críticas e focar em corrigir problemas que podem ser corrigidos sem uma grande reforma. Essa retórica de “soberano” é um atraso na vida do clube e deveria ser evitada a todo custo.
Ter uma velharada corrupta administrando dá nisso, a modernidade passa longe. O SPFC sofre no presente e está despreparado pro futuro.