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Treinamento do São Paulo FC, com jogadores se preparando para a temporada. Um jogador em destaque está correndo em direção ao gol, enquanto outro observa ao fundo.

Lucas e Oscar vão do sonho ao pesadelo no São Paulo

A dupla Lucas Moura e Oscar chegou ao São Paulo cercada de expectativas para a temporada 2025, projetada como o grande trunfo do time para buscar conquistas e protagonismo nacional e continental. Classificados para a Libertadores, os são-paulinos apostaram alto na união do atacante veloz e do meia criativo, imaginando atuações marcantes e um salto de desempenho no Morumbi. Porém, o sonho logo virou frustração: problemas físicos minaram o entrosamento e limitaram as presenças simultâneas em campo.

Juntos, Lucas e Oscar só atuaram em 11 partidas no ano, menos de 20% dos jogos do São Paulo em toda a temporada. O aproveitamento nesses jogos foi promissor, acima de 60%, mas a falta de continuidade pesou nas disputas decisivas. Desde a semifinal do Paulistão contra o Palmeiras, em março, os dois permaneceram em departamentos médicos alternadamente, longe do protagonismo planejado. O duelo com o rival, inclusive, foi cenário da última vez que atuaram juntos, sete meses atrás — mostrando o longo jejum da tão esperada parceria.

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Oscar sofreu três lesões importantes: problemas musculares na coxa, uma fratura nas vértebras e, atualmente, enfrenta recuperação de lesão na panturrilha. Já Lucas, que tem 20 jogos no ano, viu seu ano ser afetado por lesão no joelho durante o Paulistão e um novo machucado logo após retornar, ficando fora de combate por meses. A sucessão de contratempos interrompeu qualquer chance de sequência juntos e jogou por terra o plano de uma dupla capaz de decidir jogos no Brasileirão e Libertadores.

Agora, o São Paulo busca recuperar Oscar a tempo de utilizá-lo nos outros compromissos restantes do ano, enquanto Lucas, à disposição de Hernán Crespo, tenta readquirir ritmo e confiança nas rodadas finais. O sonho da parceria perfeita entre dois dos principais nomes do elenco se tornou um pesadelo logístico e físico, ilustrando como as lesões podem comprometer até os projetos mais promissores dentro do futebol brasileiro.

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