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Alessandro Telles bem que tentou ficar afastado do futebol por algum tempo, mas o amor pelo esporte falou mais alto. Logo que se aposentou dos gramados, o atacante revelado no São Paulo passou a cuidar da transportadora que havia montado no Rio Grande do Sul durante o último ano da carreira como jogador.
Durante três anos, tudo corria bem na vida de empresário, mas parecia que faltava alguma coisa…
“Fui vendo o final da minha carreira e buscando alternativas para seguir a vida. Pensei até em ser agente de jogadores, mas sempre quis a adrenalina do campo, que era algo que eu dominava melhor”, disse ao ESPN.com.br.
Foi durante uma conversa com o ex-colega de São Paulo, Sidnei Lobo, atualmente auxiliar do técnico Mano Menezes no Corinthians, que o futebol voltou à vida de Alessandro.
“O Sidnei me apresentou ao técnico Paulo Porto, que estava querendo um auxiliar. Eu estava estudando futebol e queria voltar. Trabalhamos juntos por seis anos”.
Ele parou de tocar a transportadora e seguiu a carreira como assistente. Depois de passar por várias equipes nas comissões de Antônio Carlos Zago e de Umberto Louzer, Alessandro decidiu seguir como treinador, no começo deste ano.
“Fiz uma Copa RS pelo Inter de Santa Maria-RS e terminamos em quarto. Depois, fui para o Guarany de Bagé-RS e conseguimos o acesso para primeira divisão do Campeonato Gaúcho”.
“É um Estadual muito parelho. Nós fomos vice-campeões e perdemos a final para o Santa Cruz-RS”.
Logo após o acesso, ele saiu do clube está no mercado em busca de uma proposta para 2024. “Quero dar seguimento para a minha carreira. Preciso confirmar esse primeiro pulo”.
Ele tem como uma das principais referências na beira do gramado o ex-treinador Telê Santana, falecido em 2006, e gosta de ver atualmente equipes no Brasil como o Palmeiras, o Flamengo e o Internacional.
Do São Paulo para o RS
Ainda adolescente, ele chegou ao São Paulo e fez base ao lado de Bernardo, Cafu e Antônio Carlos. Promovido aos profissionais com o técnico Cilinho em 1988, ele jogou na equipe principal no Brasileirão com os campeões mundiais Raí e Gilmar Rinaldi.
“No jogo contra o América-RJ dei um passe para um gol do Raí”, recordou.
No entanto, o São Paulo vivia uma época de transição entre a equipe campeã brasileira de 1986 e a futura Era Telê Santana, que começou em 1990.
“Muitos jogadores como Muller, Silas e Careca, estavam saindo e outros garotos chegando. Nos dois Brasileiros que jogamos não fomos tão bem assim. Fiz mais ou menos uns 12 jogos pela equipe antes de sair”.
Com a chegada de Telê, Alessandro foi para futebol mexicano e jogou pelo América-MEX antes de voltar ao Brasil. Depois disso, defendeu equipes menores até passar por vários times do interior gaúcho.
“Encerrei a minha carreira muito cedo, aos 32 anos, porque não tinha mais joelho”.
ESPN

Engraçado como sempre o futebol draga as pessoas de volta…
esse alessandro é o Lê?
Não.
O lê era loiro de cabelo liso.
O nome do Lê é Ronaldo.
Sinceramente, não lembro desse Alessandro, de jeito nenhum.l
O Lê foi bi-campeão paulista em 86 com a Inter de Limeira e 87 com o SPFC. Jogava um bolão. Em 88, o delirante Juvenal se desfez dos melhores jogadores antes das finais e perdemos a chance do título.
Eu me recordo do Sidnei mas também não me recordo do Alessandro. Também pensei que fosse o Lê.