Quem esquece que lá atrás, o próprio Ronaldo Fenômeno que comprou o Cruzeiro já havia alertado que um clube que chamava a atenção no exterior era o São Paulo? E quem esqueceria o que disse o jornalista Bruno Vicari na ESPN este ano sobre o São Paulo ser uma mina de ouro para investidores e com o maior potencial de crescimento do Brasil?
Pois é. Mais do que nunca, as conversas sobre o tema serão intensificadas com o estudo da consultoria ficando pronto e indo para debate no Conselho.
Valorado em algo perto de R$ 2,5 Bilhões, o São Paulo tem um universo a discutir internamente para essa mudança de modelo, mas o debate é necessário e o amadurecimento deste processo é inevitável. Querendo ou não, hoje ou amanhã, o São Paulo terá que passar por isso.
O mercado está de olho. As informações que temos é que a própria XP está de olho através de algumas pessoas no processo do clube, como muitos outros conglomerados do exterior como o Blog noticiou. É inevitável que ocorra, não adianta espernear, fechar os olhos ou dizer que não enxerga o São Paulo nas mãos de algum dono.
O processo tem que ser melhor que foi em Botafogo, Cruzeiro e Vasco, até mesmo no Bahia com o City. O São Paulo tem que ser um processo diferenciado, sem afobação, sem atropelar e sem perder o timing com passionalidades.
A abertura do diálogo com grupos ingleses, franceses é o embrião de deixar o São Paulo neste processo de gestação e maturação do formato até o momento ideal para o nascimento do projeto no clube.
Até lá, fico com as palavras de Bruno Vicari, se alguém sério compra, acabou a brincadeira:
“Há uma mina de ouro ali: o São Paulo Futebol Clube. É o clube que aparece mais desvalorizado, com maior potencial de crescimento – porque ele não está bem esportiva e financeiramente, apesar de a dívida dele ser menor do que a de outros clubes. Além disso, é o maior campeão internacional do Brasil. É o time com a terceira maior torcida e que está localizada na maior cidade, que é o centro econômico do país. Tem o estádio do Morumbi, que, reformado, viraria o Ettihad Stadium. É um clube que tradicionalmente forma jogadores. (…) Se esses clubes todos virarem SAF e alguém quiser comprar, ninguém tem um potencial de crescimento como o São Paulo. E se um grupo desses compra o São Paulo, esquece, acabou a brincadeira“
saopaulo.blog
No mínimo 5 bilhões limpos, fora a quitação da divida(700 mi) e empréstimo. Ai pode começar a conversar. Montar uma Squadra poderosa, a começar pelo tecnico.
Zanca, também considero isso. Mas a pergunta que não quer calar: Os senhores que lá estão, como vitalícios, vão querer perder as benesses pensando no bem do SPFC?
Se separar, o Social ficará as moscas, sem melhorias e perderam poder de voto e veto.
Na verdade o social pode ganhar ainda mais dinheiro e ter direito a representação no conselho, tudo depende do acordo.
Vai sobrar dinheiro no social. O problema maior deve ser vaidade e manter as tais “tradições”. Até naming rights do estádio é tabu para grande parte desse conselho asqueroso. Terceira camisa foi uma novela para aceitarem, e ainda tem restrições.
É possível manter tudo isso. O Bahia fez um acordo mais ou menos assim.
Que benesses?
Existe muita fantasia em cima disso. Conselheiro tem ingresso e alguns vaga no estádio. Acha que isso impede uma SAF?
´
Povo fala muita merda, não caia nisso.
É mais questão de ego do que de benesses. Os “Doutores” do conselho não querem perder a chance de mandar.
Entendi, se não impede, fico feliz de saber.
Boa tarde.
Uma dúvida Zanquetta…se um grupo compra o SP…esse dinheiro vai para alguém (sócios) ou é revertido para o clube??
Nos outros clubes o valor da venda não paga a dívida, porém no SP aparentemente deve ‘sobrar’ valores…
Realmente sou leigo nesse conceito.
Você tem ideia de como ocorre isso?
Abraço
São Paulo City Fc
Se o clube vale uns R$3 bilhões, então, seria interessante uma proposta de R$1,5 bilhão por 50%.
Esse valor já é suficiente para colocar o clube nos trilhos.
Ninguém vai tirar essa grana toda e colocar no SPFC sem ter o controle total do barco (50% das ações + 1 ação). E como dar esse dinheiro na mão dos nossos dirigentes que já estão rasgando grana faz mais de década.
Se alguém investir, irá querer ter controle total dos rumos e montar sua própria equipe de administração do clube, provavelmente com profissionais comprovados de mercado e não indicações de amigos como é feito hoje.
Comparado com Bahia, Vasco e o Cruzeiro que quase fechou as portas é mina de ouro mesmo.
É. Pelo jeito a unica forma de tentar afastar a corja é virando SAF mas duvido que votem a favor.
Não sei se SAF é a salvação, só sei que a solução não está dentro do Morumbi. Lá só tem amadorismo, vaidades e destruição. Existe uma terceira via? Quais são os modelos de administração do Barcelona e do Real Madrid? Me parece que difere muito das tais SAFs e do modelo dos grandes clubes ingleses. Alguém sabe dizer?
Me parece que o SPFC já é uma mina de ouro pra muita gente. Irá a mina de ouro mudar de mãos? E as novas mãos serão mais honestas? O tempo dirá.
Passo a passo do processo feito com lucidez:
1) Separa futebol do social;
2) Limpa uns 200 milhões de dívida (parte mais urgente e com juros maior);
3) Vira SAF e vende 50%+1 do futebol;
4) Depois de crescer pode vender mais % com calma e mais caro
Para fazer o 1) inclusive, da até para dar um % minoritário do futebol para o social (coisa de 5 a 10%), assim a veiarada pode ficar mais propensa a abrir mão do controle.
Eu fico meio na dúvida, vende e o investidor paga, mas paga pra quem? Eu nunca entendi exatamente como separar o futebol de um clube de futebol. O SPFC tem o social, que é um fardo que o futebol tem que carregar. Mas, caso se consiga separar o social, ou deixa-lo como um pequeno acionista, conseguesse separar o futebol do social, aí vende o controle do futebol pra empresa, a empresa paga e a grana vai pro clube de futebol que já está separado do social. Então, sendo um clube sem fins lucrativos, para onde vai a grana? E, se decidir vender um pouco mais, quem comprar paga e vai pro caixa do clube e quem decide o que fazer com a grana?
Eu não entendo muito bem como funciona.
Basicamente essas coisas se pagam para o antigo dono. Ou seja:
Hoje SPFC é tudo junto (social e fut).
Caso venda (digamos 51% por 1,5 BI), esse 1,5 BI entram para o SPFC.
Dinheiro esse que será de propriedade do clube (mas que é gerido por quem comprou esses 51%, ou seja, essa entidade controladora pode definir como usar, mas tem que usar no clube.
Digamos agora que tenha havido uma separação entre Futebol e Social.
E o Social é dono de 5% do Futebol.
Nesse mesmo cenário (compra de 51% por 1,5 BI), podem ocorrer duas coisas diferentes:
a) Esses 51% não saem do 5% que o Social tinha. Nesse caso o Social recebe zero reais, embora ainda tenha 5% das ações e o direito de receber 5% de dividendos seja lá quando eles ocorrerem.
b) Parte dos 51% comprados saem dos 5% do Social. Nesse caso o Social recebe o montante proporcional ao que vendeu de participação. E mantém o restante (que pode ser vir a ser zero).
Em linhas gerais.
Hoje o SP é dono de 100% do clube.
A primeira venda, essa receita entra inteira para o clube (antigo dono dos 100%).
Qualquer venda posterior a renda entra para quem vendeu.
Exemplo prático:
Se hoje o City compra 51% por 1,5 Bi, essa receita entra para o clube, antigo dono.
Se daqui a 20 anos resolve vender esses 51% por 3 Bi, essa receita entra para o City.
Por isso é interessante vender o menor % possível (obviamente quem compra quer um mínimo de 50% + 1, para obter o controle).
Porque você consegue, dado que obtenha sucesso, vender mais fatias depois por um preço maior (embora seja mais difícil conseguir compradores interessados em fatias de não controlador).
Os compradores pagam pra si mesmos. O dinheiro entra na “SAF” e não na “associação civil” (leia-se para ex-clube de futebol, no caso seria o SPFC).
Não é para si mesmo não.
Está correto dizer que o dinheiro não entra para o clube (associação).
Mas também não entra para o comprador.
O dinheiro entra para a SAF (composto X% para o grupo comprador, y% da associação).
Ainda que o grupo controlador tenha o direito de controle, e portanto dite os rumos do dinheiro, é errado dizer que entra para eles próprios – eles apenas controlam (são contratualmente proibidos de tirar o dinheiro para outro lugar).
Trocando em miúdos, no linguajar do dia a dia:
O São Paulo passaria a ser dois:
– O teórico (associação)
– O real (a SAF, que teria como dono a associação + grupo comprador)
O dinheiro nesse caso entraria para o São Paulo ‘real’.
Só espero que não demore demais e daqui a 15 anos, já com a corda no pescoço, vire SAF em troca meramente do pagamento das dívidas + compra de equipamentos pro Reffis.
Eu não sei o que estará no balanço de 2023 mas essa mudança parece inevitável se o clube quiser mudar o patamar atual, e nem digo com relação às dívidas. O nosso problema é um modelo sem oxigenação e envelhecido. Ele não vai se resolver por sí só em um passe de mágica e pra ter sucesso nós precisaremos sempre contar com a sorte de ter a pessoa certa, a cada 3 anos, com pensamentos parecidos e que tenha competência administrativa. Qual a chance?
A resposta e muito simples… Hoje ha um cnpj…e esse cnpj pertence aos socios proprietarios do clube… sao eles os donos do Sao Paulo Futebol Clube.
Essecnpj atual, cria um novo cnpj e transfere pra esse novo cnpj, todos os ativos relativos ao futebol,,contratos de jogadores, contratos de publicidade, etc, talvez o estadio, ou nao,, pode ser alugado,, o centro de treinamento, . etc.
O Investidor compra esse novo cnpj,,, total ou percentual.. e vai transferir o dinheiro para o Dono do CNPJ,, isso e para os socios proprietarios… entao o Sao Paulo Futebol Clube original ficara com a administracao do valor arrecadado,, provavelmente ficara tambem com as dividas, e ira usar o valor pra pagar as dividas e administrar a parte do social. Nao consigo imaginar que o socio proprietario ficaria triste com esse negocio.
o Sao Paulo gerenciado por pessoas capacitadas brigaria com urubus e porcos pelos campeonatos!
“Na área social, a previsão era de déficit de R$ 487 mil até agosto, mas foi anotado superávit de R$ 768 mil.”
Foi noticiado que o “social” também teve superávit. Mas vamos dizer que tivesse um “déficit de R$ 487” (500mil pra arredondar), na minha opinião, esse valor não é um “fardo” se comparar com os valores do futebol, chega a ser menor que o salário mensal de muitos jogadores, não é gasto com “social’ que faz o SPFC não ter bons resultados no futebol!
Eu considero que a o “começo da queda”, foi o 3º mandato do JJ, mas olhando nossos dirigentes pós Juvenal, pelo menos entendo o que o motivou: Não temos dirigentes com a competência necessária e grandeza do SPFC (a “menos pior”, por incrível que pareça, está sendo o Casares! Que ainda está bem longe do que o SPFC precisa!).
O São Paulo, tem potencial pra seguir os moldes do Flamengo, apesar de ser meu preferido, acho muito difícil, pois não temos dirigentes tão capacitados, temos um ambiente político muito instável e temos uma pressão muito grande por títulos por parte da torcida (que está extremamente correta, torcida quer títulos expressivos, quer time competitivo. Já são 14 anos sem um grande título, torcedor não tem paciência pra aguentar um projeto de longo prazo). Então o “modelo flamengo” se torna inviável.
Modelo “mecenas” é furada, ou existe um projeto de poder por trás (tipo Leila), ou existe o risco do cara “cansar de brincar de gastar dinheiro”, fechar “as torneira$” e o clube ficar a ver navios.
O ” MODELO ATUAL”, não funciona mais no “universo futebol”, é ultrapassado, amador e só proporciona danos aos clubes.
O que sobra é o SAF. Continuo com a opinião que um “comprador”, pode cortar investimentos e vender (ou até fechar) o time se não achar o negócio rentável, mas é um risco pequeno para o SPFC, pois a grandeza do time e da marca, sempre vai ser interessante para algum investidor.
Concordo com a opinião do Vicari, somos uma “mina de ouro… com maior potencial de crescimento”:
– Dos 4 grandes do Brasil (Flamengo, Corinthians, SPFC e Palmeiras), mantivemos a 3ª maior torcida, mesmo sem títulos expressivos nos últimos 14 anos (isso é muito importante “para os negócios” -são “números em potencial” para se fazer lucro-, pois permite ter uma curva ascendente de torcedores com novas conquistas.
– Somos um dos maiores formadores de jogadores do Brasil (outro “número em potencial” para se fazer lucro). Nosso “Made in Cotia” com certeza está entre os maiores “formadores de jogador” do mundo e pode produzir ainda mais se “Cotia” for bem administrada ou seja, profissionalmente administrada.
Se uma Cotia proporciona um “plano de carreira”, onde o futuro jogador profissional vai ter acompanhamento psicológico, aprendizado de idioma (espanhol e inglês para ajudar numa adaptação futura em outro país), possibilidade de se tornar profissional e jogar, por empréstimo, para adquirir “rodagem”, em outros clubes do Brasil ou de 2º escalão da Europa (ao invés de ficar “mofando” no banco como 3º ou 4º reserva), além disso, algumas “estrelas” (como era um Antony) poderiam ter uma passagem maior pelo SPFC (por não precisar vender pra “fazer caixa”) e uma remuneração maior (afinal jogador também procura independência+ganhos financeiros, como qualquer profissional).
Enfim, temos inúmeras possibilidades e atrativos (localização na maior cidade e centro econômico do país, um estádio que, reformado, “viraria o Ettihad Stadium”, etc)
Mas o que mais concordo com esse texto do Blog é:
“O São Paulo tem que ser um processo diferenciado, sem afobação, sem atropelar e sem perder o timing com passionalidades.”
Entendo que o SPFC tem uma “janela” entre 1 a 2 anos (talvez até 3 anos se tiver um time competitivo, que ganhe algum titulo de menor expressão e também que mantenha a política de redução de déficit), digo isso, pq em 2023, já teremos a presença de times que possuem história e SAF, como Cruzeiro, Vasco, Bahia, além do Botafogo e o Bragantino que estão montando/remontando seus times em 2022. Então se o SPFC, “demorar muito”, corre o risco de ver esses times terem melhores elencos/times mais competitivos, isso pode proporcionar uma dificuldade maior para contratar jogadores e para lutar por títulos.
Esse é meu MAIOR MEDO, o SPFC perder o “timing” certo pra SAF, ver outros times crescerem e desvalorizar por não estar disputando títulos. Pois se estiver em uma situação difícil (em termos de competitividade no futebol), mais vai ser a “urgência de uma SAF”, mais vai ser a “passionalidade” superando o “melhor negócio de SAF do Brasil (mina de ouro)”.
No meu ver, o Casares, em comparação as outras diretorias, está “conseguindo entregar” uma melhora nos números financeiros (o que não é “LOUVOR” e sim “OBRIGAÇÃO” de qualquer diretoria, mas no “futebol”, que é o que realmente interessa na paixão do torcedor, ele está sendo “mais do mesmo”, contratações equivocadas, demora em reestruturar o REFFIS, continuidade de trabalho equivocada (contratou Crespo, não deu suporte necessário, depois contratou RC e está dando continuidade para um trabalho que não se vê evolução no futebol), falta de transparência em relação a reeleição (não foi “golpe” pois está no estatuto do clube, mas poderia ser mais “ético e transparente”, quando era candidato, que era necessário uma proposta de reeleição para poder “consertar coisas erradas” -Infelizmente, na minha opinião, não existia nenhum candidato mais capacitado pra adm o SPFC, infelizmente, a pequena oposição é um abismo em capacidade de administrar-).
Enfim, neste momento, pra nós torcedores, só resta torcer, “cobrar” e esperar dias melhores, politicamente não temos como mudar a história do SPFC, mas podemos deixar evidente a insatisfação nesses últimos 14 anos e indagar/cobrar a diretoria/time/técnico para que exista uma gestão condizente com a grandeza do SPFC.
Tem um tema, que apesar de todas considerações no texto, é mais relevante que todos os aspectos…o nome São Paulo é sem sombra de dúvidas, de longe, o maior ativo do clube. É isso valoriza demais na hora da venda. Tipo como Pepsico e Coca, apesar de o faturamento da pesado ser maior, o nome Coca se torna um ativo que valoriza demais.
Olá, tricolores.
Venho, por muito tempo, acompanhando o blog no modo oculto, mas me surgiu dúvidas e tive que sair das sombras.
Perdoem a minha ignorância, mas as menções a valores como 2,5 bilhões e até 5 bilhões em fala de torcedores, mas para onde irá esse valor?
Partindo do pressuposto que há uma grande tentativa de virar SAF, pensando na ligação que o Zanquetta tem com o grupo que administra e como defende a ideia, trazendo o raciocínio que mais alguém de dentro defende (pode ser uma dedução errada), é uma realidade a possibilidade de mudança. Esse valor é revertido em vantagens ao clube?
Qual a importância para o torcedor, vender por 2,5 bilhões ou 10 reais?
Creio que, para o torcedor, é mais interessante a gestão que será realizada após a aquisição e os valores, se não convertidos em vantagens, servem apenas como credibilidade pelo tamanho do clube.
Antes de valorar por fatores econômicos, vejo mais como vantagem uma possível gestão que nos levem ao local de brilho, como nunca deveríamos ter desviado. Desviado, pois a luz nunca se apagou, apenas foi retratada.
Como disse antes, peço que perdoem a minha ignorância.
Saudações tricolores.