Em entrevista à Rodrigo Mattos do UOL, o Diretor de MKT do São Paulo, Eduardo Toni comentou sobre Dani Alves e as possibilidades de exploração do jogador como garoto propaganda:
Blog: Nesta semana, foi noticiado que o São Paulo tem uma dívida de R$ 12 milhões com o Daniel Alves gerada na gestão passada. Essa dívida existe porque uma parte do salário do jogador deveria ser paga com projetos de marketing que nunca se concretizaram. O que ocorreu? Ainda é possível explorar a imagem do Daniel Alves para pagar parte dos seus salários?
Eduardo Toni: Daniel Alves é um dos principais ativos do São Paulo. É o jogador com maior número de conquistas. Tem força nas redes sociais, tem mais de 30 milhões de seguidores. Se entrega em campo, treina. É um marco e um ícone. Essa gestão já assumiu com essa questão: deveria ter sido feito um plano em 2019. Não era para pagar toda a conta, esse negócio que camisa paga jogador é um pouco de mito. Mas, na semana que ele foi apresentado, tivemos uma explosão do número de camisas, tivemos um crescimento de sócio-torcedor. Depois, precisava buscar ativações e, infelizmente, não conseguimos.
Não se conseguiu concretizar esse plano. Hoje, estamos, sim, buscando: esse assunto não está esquecido. A gente tem algumas propostas, a possibilidade de ter o Daniel Alves como um parceiro. Estamos tentando trazer um investimento para dentro do clube. Mas o impacto da sua chegada já foi perdido. Houve um evento no Morumbi em que ele entrou em campo, beijou camisa. Durou meia hora e botamos 65 mil pessoas. Infelizmente, perdemos esse timing. Continuamos atrás e falando com pessoas.
Blog: Mas você acredita nessa tese de que dá para pagar um jogador com o marketing gerado por ele?
Eduardo Toni: Tem muita lenda. Essa história que o Cristiano Ronaldo chegou à Juventus e se vendeu 1 milhão de camisas na Ásia, tendo a achar que isso não é bem verdade. Claro, Cristiano é uma marca global, mas não é fácil. Não é fácil arrumar empresas para pagar todos os custos de um atleta desse. Impossível? Não é impossível, mas é difícil.
UOL – Rodrigo Mattos
Olha, se explorarem bem o marketing usando a imagem de Daniel Alves assim como do Hernanes, isso iria ser boa.
Poderia colocar em contractos com jogadores que vão a Europa cláusula a qual todos os eventos comerciais seja advertisement or propagandas comerciais o clube recebesse x porcentagem. Vide exemplo o Luis Fabiano que anos atras fez comercial do Semp Toshiba ou do Pedro Rocha com Itau em 1976. Além de ter a marca SPFC em exposição, teria parte a receber das empresas que fazem comercial com a presença deles.
Não sei em detalhes quanto é a divida do São Paulo, mas acho que a possibilidade de melhoramento é grande desde que seja bem negociado os programas de marketing, sócio torcedor e jogadores da base.
1-Negócios
Contractando jogadores com menos custo, mas que resolva já é algo positivo nisso em relação ao clube. Caso venda jogadores da base, então que coloque clausulas comerciais junto afim de ganhar receita com os jogadores da base caso eles participem de comerciais e advertisement.
2-Sócio Torcedor
Idéias há vários e podemos citar premiar torcedores de urbes longe da região do Grande São Paulo com frete de ônibus para ST do SP em prélios no Morumbi. Por instancia, se semana que vem tem jogo clássico, o SP por antecedência anuncia frete vindo de São José dos Campos para ir ao Morumbi.
3-Jogadores da base
Fazer contractos em grande periodo e com multas mais altas.
piada viu.. marketing do que? de como fazer biquinho e supostamente entregar um campeonato?
de como batucar? Aparecendo erva proibida em foto?
Só se for de algum “fabricante de batuques”…
SMILE TADEU
Tem coisa que é muito amadorismo.
Se tivessem cobrado 10 reais pela entrada na apresentação dele, pode ter certeza que já iriam pagar ao menos 1/3 do primeiro salário.
Gerar 1 milhão todo mês com marketing não é fácil, mas também passa longe de ser impossível.
Poderiam fazer eventos virtuais com o jogador tranquilamente agora, vendendo ingresso virtual…
Mas precisa de boa vontade né, ficar só querendo vender camisa como se ainda fosse 2000 é sacanagem.
Como eu disse, em um outro post, em resposta ao J. Paulino, “quem vive de passado é museu”… E o SP “parou no tempo” desde há muito… Se lembrarmos, em um dos muitos vexames, nos últimos anos, ainda com o Ceni em atividade (único que “dava a cara a tapa” – fora o R. Caio, reconheça-se..), este falou em alto e bom som isso… E lá se vão alguns anos… E nada foi ou é feito… O SP “sentou” em cima de sua imagem inovadora, com Reffis, equipe mais do que gabaritada, precursor nas negociações pós a famigerada “Lei Pelé”, e etc… “Sentou” ao ponto de se auto intitular “soberano”… Só que se esqueceu que os rivais iriam – como o fizeram – se modernizar, aprender a “jogar o jogo”, investir em uma recuperação econômica (como o Fla), ou ir em busca de um (a) “mecenas” (como o Palmeiras)… E, enquanto isso, o SP, vexame após vexame, entra ano, sai ano, e ainda com muitos de seus torcedores, bradando, a plenos pulmões, “SOBERANO!!!”… E os torcedores rivais se esborrachando de tanto rir… Tsc…
SMILE TADEU