O São Paulo admite uma dívida de cerca de R$ 12 milhões com Daniel Alves. O valor é referente a direitos de imagem não pagos durante a gestão passada, de Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco. A atual administração, do presidente Julio Casares, propôs parcelar o débito com o meio-campista, o que ainda é discutido entre as partes.

A ideia do clube é pagar o montante em suaves prestações para não onerar os cofres, de acordo com o apurado pelo UOL Esporte. A forma de pagamento não é revelada, mas a intenção é que os valores sejam quitados em suaves prestações com o jogador de 37 anos para evitar problemas no futuro. O dono da camisa 10 recebe R$ 1,5 milhão por mês em sua passagem pelo clube paulistano. Ele ganha R$ 500 mil mensalmente em valores na CLT (Consolidações das Leis Trabalhistas). O restante é pago semestralmente pelo clube e é referente a direitos de imagem e luvas do jogador, que estava livre no mercado da bola após o fim do compromisso com o Paris Saint-Germain.

Na última segunda-feira (22), o presidente Julio Casares confirmou a dívida elevada com Daniel Alves em entrevista ao canal do jornalista Jorge Nicola. “Tem um valor acumulado, não foi nessa gestão, mas na gestão anterior, entre R$ 11 milhões e R$ 12 milhões. Há uma pendência, discutida com ele e a equipe dele. Nós dizemos que sabemos, devemos, devemos e que vamos honrar, nem que, para isso, a gente sente e faça as nossas contas”, afirmou o mandatário do São Paulo.

A diretoria tenta se livrar de algumas dívidas herdadas por causa da gestão passada. Entre os débitos, estão questões envolvendo jogadores do atual elenco e até a compra dos direitos econômicos de Tchê Tchê, que defendia o Dínamo de Kiev, da Ucrânia, até ser negociado ao São Paulo. O clube também tinha débito com o Athletico-PR por causa da contratação de Pablo, realizada em dezembro de 2018.

UOL