O antigo diretor financeiro do São Paulo, Elias Albarello, referia-se ao problema da dívida afirmando haver perto de R$ 170 milhões a pagar.
Foi uma das razões de ter havido polêmica, quando o então candidato Julio Casares disse haver “perto de meio bilhão em dívidas”. E voltou a falar sobre isto em sua primeira entrevista coletiva como presidente, na tarde de segunda-feira.
Por telefone, em conversa na manhã desta terça, Casares disse conhecer a dificuldade do que encontraria, mas alerta para o que parece ser pior.
O novo presidente também fechou com Marcos Biasotto, do Athletico, para comandar a base do Tricolor. O contrato não está assinado, mas ele deve ser anunciado nos próximos dias.
– Não estou falando do passado, não vamos personificar os problemas. Há perto de R$ 600 milhões em obrigações. Falava-se em R$ 170 milhões de dívida bancária, mas se eu tenho que pagar uma quantia ao Jucilei, isto para mim também é uma dívida, por exemplo – afirmou Casares.
Em 2019, a receita são-paulina esteve na casa dos R$ 420 milhões e, mesmo sem números precisos de 2020, é certo que haverá diminuição, por causa da pandemia. Daí a pergunta a Julio Casares ter sido sobre a relação dívida-receita, que pode estar na faixa de R$ 0,50 centavos para cada real devido.
– O São Paulo nunca viveu uma situação assim. Por isso, anunciamos o choque de gestão e hoje vamos reunir todos os departamentos e informar que precisamos cortar 20% de despesas de cada um deles. É preciso para não entrar em colapso. Conhecemos todos os custos atuais e alguns que virão. Por exemplo, um jogador como o Brenner terá de receber um aumento. Mas não temos certeza absoluta do que vai entrar como receita. Daí a necessidade do corte – disse Casares.
O plano de recuperação financeira passa pelo departamento de marketing e pelo vigor da formação de jogadores. O diretor-executivo profissional será escolhido sem pressa, depois da recusa de Thiago Scuro.
O diretor de marketing Eduardo Toni já tem o compromisso de apresentar um novo projeto de sócio-torcedor. Na comparação com Corinthians e Palmeiras, não se investiu no Morumbi na fidelização, com vantagens para quem comparece a todos os jogos.
Nos casos de corintianos e palmeirenses, a pontuação indica que para ir à semifinal da Libertadores é preciso ter somado pontos indo também aos jogos de menor interesse (não haverá público por conta da pandemia). A grosso modo, para ter certeza de ingresso para Palmeiras x River seria necessário ter assistido a Palmeiras x Água Santa.
Não pode ser só isto. O São Paulo precisará descobrir novas receitas. O potencial da terceira maior torcida do país precisa alavancar uma receita semelhante à que possuem hoje Flamengo e Palmeiras, acima dos R$ 500 milhões. Pelo menos, nos próximos anos, depois da pandemia.
Casares começou o ano a milhão, com projetos, contratações de pessoal administrativo, comercial. marketing entre outros, a princípio parece proficionalização de todos os setores, vamos ver no que vai dar, mas parece animador.
Se apenas o Toró não vai para o jogo amanhã, nossa responsabilidade em vencer o Bragantino aumenta… Pois podemos ter outros contaminados que só vão aparecer antes do jogo contra o Santos…. Então amanhã é vencer e torcer pro estrago no elenco não ter sido grande.
Parabéns, Zanquetta, saúde e paz e tudo de bom pra você!
Obrigado, meu amigo Takei!
Tomara essa gestão continue cada vez mais agitada e movimentada, com muitas medidas e ações estruturantes em curso, em todas as frentes, recriando e reconstruindo tudo que fora desmantelado nesses últimos quinze anos.
Fundamental que o Casares continue com a matraca solta informando e nos colocando a par de todos os desmandos e atrocidades, praticadas e cometidas.
Desde o segundo mandato o JJ deu início ao desmonte da estrutura organizacional e modelo de gestão que existiam, centralizando o poder em suas mãos, com a conivência e a omissão do nosso carcomido sistema político administrativo.
Insisto sempre, não estamos inventando e nem criando nada de novo.
Essa gestão aparenta estar preocupada e obstinada a promover de forma muito intensa e efetiva um árduo processo de recriação e reconstrução.
Até os idos de 2005 mantínhamos na vanguarda do futebol brasileiro como exemplo de organização e modelo de gestão.
A missão que o Casares se dispõem a conduzir e liderar é fundamental para o nosso ressurgimento e merece todo apoio e reconhecimento.
Tomara continue escancarando as mazelas encontradas.
Que continue anunciando de forma acelerada e efetiva a montagem da estrutura organizacional com o preenchimento do organograma idealizado para fazer frente a gestão de todas as medidas e ações para nos tirar desse limbo que nos enfiaram.
Consciente das dificuldades inerentes a esse verdadeiro processo de reengenharia que precisará ser implementado e executado, mas
Crente e esperançoso!
Casares, uma dica: vai conversar com o Sr. Abílio Diniz? porque não!
Boa dica!
Tem me agradado o estilo conciliador e a estratégia aglutinadora que marca esse início de gestão.
A situação é grave e o processo de recuperação e recriação, complexo.
Nesse ambiente e cultura organizacional no atual sistema político administrativo é mais que recomendável que a condução ocorra dessa forma.
Sabedoria para enfrentar e transpor as resistências e superar os entraves e dificuldades num ambiente nada corporativo e pouco receptivel.
Em princípio viria o conceito de câmaras setoriais montadas com notáveis, antagônicos com a profissionalização pretendida.
Mas me parece uma sacada contorcionista, propiciando a atração e a união dos notáveis de boa fé, em prol do projeto.
O SP não é uma EMPRESA, importante que entendamos isso!
#FechadoComOProjeto
Parabéns zanguetta gue Deus ti abençoe e ti de muita saúde pra você e toda sua família um abraço de toda torcida saopaulina agui da Bahia
Cassares largou um emprego muito bom na Record, com um salário excelente, para assumir a “bronca”, ganhando bem menos que na Record e trabalhando bem mais, isso sem contar as criticas e prováveis ameaças que ira sofrer ao decorrer da gestão, por isso acho que ele não veio a passeio, espero que até o final do mandato consiga colocar o SPFC no seu devido patamar.
São Paulo não precisa de um mecenas tipo o Abílio, desculpem os que acham o contrário.
Prefiro q o clube passe por esse processo de profissionalização e que fique mais um tempo longe dos holofotes, mas volte a eles de forma sustentável.
Me anima ver esse “choque de gestão” e espero q ele siga… independente do resultado do campo.
O clube que antes era considerado moderno puxou o freio de mão no império jj… seguiu assim até ontem com Leco.
Corte 20% das despesas, renegociem contratos, façam boas vendas… continuem investindo na base… não façam loucuras e invistam no marketing
Temos q pensar na existência do clube pra não virar um Corinthians, palmeiras, Cruzeiro…