O blog ouviu o candidato à presidência do São Paulo, Júlio Casares, que tem o apoio da situação, e os três pré-candidatos da oposição, Marco Aurélio Cunha, Roberto Natel e Sylvio de Barros, sobre o que eles pensam para o futebol do clube. Veja abaixo o que disse cada um.
úlio Casares “Vamos mudar a dinâmica do futebol. Vamos ter um diretor executivo que venha do mercado, porém, ele não vai ter um salário astronômico, a não ser na composição de fixo e variável, meritocracia. Na nossa gestão, o diretor vai poder ganhar (quantia em) três dígitos, só que ele vai ter que ter um plano de metas para chegar em três dígitos. Ele não pode ganhar três dígitos no conforto e só ficar chateado quando contrata errado, quando perde.
A composição da remuneração vai ter legado esportivo, que é conquista, performance, e legado financeiro. Legado financeiro entra, primeiro, quando você promove jogador com sucesso da base. Quando você vende bem, foi um produto que o futebol cultivou, ele (executivo) também vai ter um percentual, é a consultoria que está nos ajudando que vai definir quanto. Quando ele compra bem, também ele vai ter um handicap bom na avaliação da remuneração variável. Então, em primeiro lugar o legado esportivo, mas também vai ter o legado financeiro. No frigir dos ovos, ele trouxe um jogador em final de carreira, mas ele trouxe um campeonato, ele já cumpriu um item importante do seu variável.
Então, em primeiro lugar o legado esportivo, mas também vai ter o legado financeiro. No frigir dos ovos, ele trouxe um jogador em final de carreira, mas ele trouxe um campeonato, ele já cumpriu um item importante do seu variável. Se ele revelar, comprar bem, vender bem, ele vai ganhar mais. Eu vou ficar feliz se o cara ganhar três dígitos porque o São Paulo vai ficar feliz. O executivo ficar contrariado quando o time perde não basta pra gente. A cada 90 dias vamos avaliar as metas. Se ele estiver abaixo da meta, vamos acender o sinal amarelo, falar: ‘você tem que correr atrás’, mas, claro, vamos fechar a avaliação em um ano.
Essa é a primeira ação estrutural. Outra ação estrutural eu chamo de hierarquização das contratações. Hoje, como as pessoas contratam? Hoje, às vezes, o diretor quer, vai para o avaliador de desempenho… Então, nós vamos ter uma hierarquização. Primeiro, quem tem que apresentar a necessidade de contratação é o técnico. Vou montar o CAF (Comitê Avançado de Futebol), com a figura de um ex-jogador ou ex-técnico, figura de um especialista financeiro, uma pessoa com visão médica, clínica e fisiológica. Quando isso vem para para o CAF, e eu vou participar como presidente, a gente pergunta: ‘esse jogador que você quer vem para compor elenco ou para ser titular?
Se ele falar que é pra compor elenco, nós vamos fazer uma avaliação prioritária da base. A base tem que ter um jogador pronto para compor elenco. Porque, se não estiver pronto para compor elenco, a base tem que ser questionada. Se você contrata um jogador para compor elenco e ele não dá certo, você gasta e pode inibir o aparecimento de alguém bom da base. Esse comitê vai avaliar a vida pregressa do jogador que o técnico quer, se ele é ‘chinelinho’ ou não, como ele jogou, qual o estado de saúde dele, qual a idade, porque a idade vai determinar o tempo de contrato.
Então, se não acharmos na base o jogador que o técnico quer para compor elenco, vamos procurar no mercado dentro de uma responsabilidade financeira. Então, como vamos compor isso com responsabilidade financeira? Vamos ter jogadores cascudos, jogadores da base e também algumas estrelas. O que não pode é contratar cinco ou seis jogadores numa faixa muito alta de salário. Mas você pode ter dois e mais um com salário intermediário. Depois você mescla com um time competitivo e que tenha a base também”.
Marco Aurélio Cunha
“O presidente não pode só sentar na cadeira, contratar jogadores que agradam a torcida e achar que está tudo bem. Se fizer isso, nós vamos continuar gastando e não ganhando de ninguém. Temos que pensar na estrutura do time. Não é só contratar o ídolo.
O time precisa dos carregadores de piano também. Na nossa história, fomos campeões com participações importantes de jogadores que carregavam o piano, como Pintado, Ronaldão, Lugano… E isso passa pelo executivo de futebol, que precisa ter essa visão de estrutura de time, de equilíbrio”.
Roberto Natel
“Acho que o próximo presidente, a primeira coisa, ele vai ter que focar na dívida. E usar a base, vai ter que mesclar mesmo. Ter dois ou três jogadores para dar confiança para os garotos, é por aí. Acho que não tem muito como fugir disso. Nenhum dos candidatos pode dizer que tem uma mágica.
A mágica é ter coerência, refletir bem, porque o problema do São Paulo é a grande dívida que vai ficar, e usar, sim Cotia, a equipe de base, e ir mesclando com alguns jogadores que não sejam aquela fábula de dinheiro que hoje o São Paulo gasta com salários. Você trazer um Daniel Alves para fazer aquela parte psicológica que traz para os garotos uma confiança muito grande, aí tudo bem. Agora, você trazer vários, é o que acontece com o São Paulo hoje. O São Paulo está com uma dívida muito grande por falta de um planejamento.
Sylvio de Barros
“Minha filosofia não é do futebol, é do São Paulo Futebol Clube. Você tem um problema, por má gestão, por tudo o que aconteceu, tem um problema de déficit financeiro muito alto. Então, temos que achar uma fórmula para contornar esse problema e, de uma forma ou de outra colocar o clube em ordem.
Na nossa opinião, primeiro temos que fazer uma comunicação, conversar diretamente com nossos credores, saber o que é possível fazer, saber de que forma podemos ordenar nossas necessidades. Ter uma conversa com a torcida, ter uma conversa com os jogadores. Dessas conversas, vai sair um plano que seja viável para o clube e para todos que o rodeiam. Os artistas têm que ser ouvidos. A torcida tem que ser ouvida.
A torcida tem que ser ouvida. Então, é uma forma de você achar o caminho. A ideia é criar um grupo grande de apoio para que, juntos, a gente possa reorganizar o São Paulo.
UOL – Ricardo Perrone
De promessas o Leco era craque. Não cumpriu quase nada. Fica a torcida para que aqueles que amam o SPFC, e tem proximidade com os candidatos à presidência, tenham acesso ao que pensa, a estratégia, nomes de profissionais, etc, pra saber se é ou não um bom plano de gestão.
Só achei engraçada a do Sylvio de Barros.
*engraçada a visão do Sylvio de Barros, que mostra claramente que ele não tem plano nenhum pro clube.
Importante vcs verem isso porque estou avisando, podem não gostar do Casares mas ele e a coalizão estão mil anos luz à frente.
Disso eu realmente não tenho dúvidas, não pq o Casares é ótimo e sim pq as outras opções são muito fracas, infelizmente.
Se o Casares colocar a casa em ordem nos próximos 2 anos, mesmo sem títulos, já será o melhor presidente em uma década.
Acho que podemos sonhar com mais porque tem investidor com ele. Isso equalizaria investir pontualmente.
O unico que de fato detalhou alguma coisa foi o Casares, da mesma forma que fez em entrevista bem legal que teve na transamerica, os outros não quiserarm se comprometer com nada e falaram o obvio ( base, dividas, torcida, gestão) e de uma maneira muito rasa, quanto ao que falou o Casares acredito que tenha que ter muito cuidado referente a bonus referente a venda e compra de jogador, um diretor executivo é o cara de maior poder em um clube depois do presidente, e se ele tem uma porcentagem sobre a venda de um jogador o que garante que ele não vai adiantar uma venda para beneficio proprio, na minha opniao um diretor executivo de futebol tem que ter bonus refente a objetivos que o clube alcançar, se classificou para libertadores ganha x, ganhou a liberta ou brasileirao, tambem ganha, marketing aumentou o faturamento em x valor vai la e ganha um bonus, referente a venda de jogador não! quanto ao restante que ele disse sobre o uso da base, acho interressante, porem se o tecnico e ex jogador que ele vai trazer para participar das escolhas, for o muricy vai ser complicado, quando ele dirigiu o clube não tinha esse apreço todo pela base, creio que pra função o sao paulo teria que trazer um cara de visao como foi o cilinho que gostava da base
https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2020/07/03/spfc-questiona-pagamento-e-pede-volta-de-everton-felipe-cruzeiro-rebate.htm
Beleza Zanquetta.
Ufa.
Estou mais aliviado.
Eu estava preocupado.
Nas entrevistas, eu não via algo de mudanças “estrutural”.
Eu via o seguinte: Vamos tirar o Raí e colocar o Muricy!!!
Agora, eu me dou satisfeito com a entrevista do Casares.
Sim, é algo que eu venho insistindo.
Uma Reestruturação significativa do Departamento de Futebol do São Paulo.
TMJ
Julio Casares de longe parece ser o nome mais indicado, Leco foi o pior presidente da historia do clube , nao ganhou nada brigou duas vezes contra o rebaixamento em 2016 e 2017, caiu numa pre Libertadores e atolou o clube em dividas de mais de 500 milhoes
Zanquetta.
Gostei das ideias do Casares.
Um tema me chamou a atenção.
Foi dado carta branca para determinados Profissional do São Paulo, poder perder.
Perdia e ficava por isso mesmo.
Perdia para a Penapolense, São Caetano, Ponte Preta, Avaí, Bragantino, Bahia, Cólon, Juventude.
Eu sempre penso, não podia ter ganho a Libertadores de 2010!
Não podia ter ganho a Sul Americana de 2014. Ou, a gente tinha Kaká, Pato, Luiz Fabiano, Michel Bastos, Allan Kardec, Ganso, Souza.
Mas não, perdia e ficava por isso mesmo.
Era normal perder.
Olha.
Ficamos de 2007 a 2011 sem chegar em finais de campeonatos.
De 2013 a 2018 sem chegar em finais de campeonatos.
De um Clube que não ficava 2 anos sem chegar a finais de campeonatos, a toda hora sendo eliminado das competições.
E ficava por isso mesmo, não tem problema.
Casares vai assumir e quer vitória com pouco.
Quer catapultar o clube e seguir trabalhando.
Leco era a ultima da vida
Há quase 6 anos, e com um dívida herdada de R$ 120 milhões, _Para reverter a situação, Aidar planeja contratar um CEO para tocar o dia a dia do clube, além de estabelecer uma política de metas para cada um de seus diretores: quem não atingir o objetivo por dois trimestres seguidos será demitido. A meta do responsável pela base, Ataíde Gil Guerreiro, por exemplo, é subir anualmente pelo menos quatro jogadores para o elenco profissional.
A esperança do presidente é acertar as contas já no fim do próximo ano. E ele também não desiste do projeto de reforma do Morumbi, com direito a teto retrátil que cubrirá o estádio inteiro quando acionado. “Só tem um jeito de consertar (o déficit do clube), que é estancando a dívida”, finalizou. Se não houver punição e responsabilidade fiscal, veremos só promessas, e o nosso amado clube quebrado.
Achei interessantes as ideias do Casares, tomara que ele realmente as coloque em prática…
Já as propostas dos opositores, estão fraquíssimas, deste jeito, não ganham a eleição não…
Além de se mostrar melhor do que os outros o Júlio Casares viveu toda a sua vida no setor comercial e conhece bem o mercado. Pena que o Brasil pôs pandemia vai sofrer muito. Mas como já disse o clube tem uma carteira de recebíveis grande e alguns garotos que podem render um bom dinheiro que equilibra a situação do São Paulo. Tem perda técnica? Sim, mas fazer o que.