A paralisação total do esporte no Brasil não afetou o crescimento digital dos clubes nacionais no mês de março. Sem eventos esportivos acontecendo, é exatamente nas principais redes sociais que os fãs têm buscado informações sobre seus times e ainda interagido por meio de brincadeiras como palavras cruzadas e forca, entre outras. Na análise geral, março teve um crescimento de 3% no número de novos seguidores do que a média histórica para o mês. Já no acumulado do primeiro trimestre, o aumento foi de 15% em relação à média dos últimos três anos.

O Flamengo, mais uma vez, foi o líder na conquista de novos seguidores no geral e também especificamente em três das quatros redes sociais analisadas (Instagram, Twitter e YouTube). Ao todo, foram 630 mil inscrições, o que elevou o número de seguidores do time rubro-negro para mais de 30,2 milhões, fazendo do clube carioca o primeiro disparado a ultrapassar a marca de 30 milhões no ranking.

Em março, o São Paulo foi quem obteve o segundo maior crescimento entre os clubes nacionais ao agregar 107 mil inscritos. O tricolor paulista foi o único responsável por quebrar a hegemonia do Flamengo, ao liderar no número de inscritos no Facebook, embora a conta oficial do time dirigido por Fernando Diniz no Instagram tenha sido responsável por 57% dos novos seguidores no mês.

Na terceira colocação mensal ficou o Corinthians, com 66 mil novos inscritos na somatória das quatro redes sociais. O Top 5 fica completo com Grêmio (61 mil novos inscritos) e Palmeiras (56 mil novos inscritos). Outro destaque do mês de março foi o Atlético Mineiro, que ultrapassou a marca de 7 milhões de inscrições no combinado de suas redes. Com um crescimento concentrado em suas contas do Instagram e do Facebook, o clube permanece na oitava posição no ranking geral, a cerca de 110 mil inscritos do sétimo colocado, o Vasco.

“Há anos reforçamos a importância estratégica das mídias sociais como canal de engajamento dos clubes com seus fãs. Isso nunca foi tão importante quanto nesse momento de crise, onde se tornam muitas vezes a única fonte de informação e conteúdo sobre as equipes e atletas. Preservar a vida é mais importante do que qualquer clube ou mesmo o esporte. Por isso, neste momento crítico, as mídias sociais de todos os clubes devem desempenhar três funções estratégicas: abraçar a causa com informações relevantes sobre a situação; prover conteúdo de qualidade para alimentar a paixão, incluindo a recordação de glórias passadas; e usar as plataformas sociais para gerar valor para os patrocinadores que perderam exposição por falta de competição”, destacou José Colagrossi, diretor executivo do Ibope Repucom.

Confira abaixo a lista atualizada com os 20 primeiros colocados:

Foto: Divulgação / Ibope Repucom

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