Um dos clubes que mais contratou jogadores nos últimos tempos, o Tricolor deve manter base do elenco pela primeira vez nos últimos anos
Desde 2017, a lista de contratações é extensa: Sidão, Cícero, Lucas Pratto, Jucilei, Edimar, Jonatan Gómez, Arboleda, Petros, Bruno Alves, Jean, Diego Souza, Anderson Martins, Nenê, Tréllez, Carneiro, Éverton, Rojas, Bruno Peres, Éverton Felipe, Igor Vinícius, Pablo, Tiago Volpi, Hernanes, Biro Biro, Willian Farias, Alexandre Pato, Tchê Tchê, Juanfran, Vitor Bueno e Daniel Alves foram só alguns dos reforços que o São Paulo apresentou num curto espaço de tempo.
Destes, vários já deixaram o clube sem deixar saudades. Outros, com vencimentos altos e pouco mercado, permanecem na folha salarial do São Paulo, aumentando o gasto mensal da equipe.
Não é por menos: nos últimos cinco anos, o São Paulo é a terceira equipe que mais utilizou jogadores diferentes no Campeonato Brasileiro, atrás apenas de Fluminense e Chapecoense. Dos clubes que tem condição de investir e montar elencos competitivos, o Tricolor é certamente aquele que mais tentou acertar tiros no escuro.
Um exemplo deixa isso bem claro: o jornalista Eduardo Lucizano compilou que, dos grandes clubes paulistas, o São Paulo é disparadamente o clube que mais utilizou jogadores diferentes. Além disso, é o único que não manteve um mesmo atleta nas últimas cinco edições do Brasileirão. No entanto, uma hora a conta chega para todos.
Em crise financeira, o 2020 do São Paulo tem toda a cara de que acontecerá com cintos mais apertados. Assim, o clube planeja fazer algo que não fez nos últimos anos: apostar na continuidade de um elenco.
Não significa que o Tricolor deixará de vender jogadores: Antony e Walce, duas das maiores promessas de Cotia, parecem estar próximos de deixar o São Paulo. Em uma situação financeira mais estável, poderiam ser aproveitados por mais tempo no elenco principal. Mas toda aquela lista de contratações tem um preço, que tem que ser equilibrado com alguma forma de adquirir receitas. E a forma mais fácil sempre será abrindo mão de seus atletas mais valiosos.
No entanto, o São Paulo irá pela primeira vez nos últimos anos para uma temporada com a mesma “cara” do ano anterior. Diniz, Daniel Alves, uma boa defesa, Tiago Volpi e muita aposta em casa, no CFA de Cotia.
Se saídas como a de Hudson, Jucilei e Calazans, atletas fora dos planos de Fernando Diniz, certamente podem acontecer, suas ausências terão que ser supridas em algum lugar: é aí que entram as promessas das vitoriosas categorias de base do São Paulo.
Na última rodada do Brasileirão deste ano, o São Paulo foi a campo com um time quase que inteiramente “feito em casa”, jogou bem e bateu o CSA. Segundo informações do GloboEsporte, Fernando Diniz gostou do que viu e planeja utilizar mais promessas no ano de 2020.
Alguns destes jovens já estão integrados no elenco Tricolor: Walce, se ficar, é um zagueiro com maior capacidade técnica que os titulares Bruno Alves e Arboleda; Gabriel Sara, um meia armador clássico, e Toró, um ponta veloz e habilidoso que também pode atuar por dentro, preenchem lacunas no grupo comandado por Diniz.
Outros, como Rodrigo Nestor, um volante de transição que o São Paulo não possui, e Diego, substituto natural de Jucilei, tendem a ganhar espaço. E é claro, com um custo muito menor e um potencial de retorno exponencialmente superior aos medalhões.
Até alguns atletas que pareciam já distantes dos planos do São Paulo podem ser reaproveitados: Brenner, de volta do Fluminense, pode ser o substituto de Raniel, Lucas Perri, que passou boa parte do ano no Crystal Palace, de Jean, e Shaylon, uma opção de banco para uma função carente dentro do grupo.
É claro que isso não significa que o São Paulo tem que fechar os olhos para o mercado e que ele não pode contratar. Nesta janela, mesmo, nomes como Allan, do Fluminense, e Nahuel Bustos, argentino do Talleres, já foram especulados. Porém, será preciso mais cautela: é ano de austeridade no Tricolor.
Se vai dar certo, ninguém sabe. Os corredores do Morumbi são mais instáveis que uma bomba-relógio e a qualquer momento Leco, Raí, ou algum outro diretor (especialmente em ano eleitoral) pode colocar tudo a perder para apaziguar uma crise, trazendo um jogador caro, fugindo do planejamento. Mas as primeiras tendências dão conta que, pela primeira vez em algum tempo, terá um pouco mais de paz dentro do São Paulo.
Goal.com
Melhor ficar inerte do que fazer besteiras
E manter o que já tem.
O cidadão q renovou com o Hudson não entende nada, absolutamente nada, de futebol!
Ficam nessa situação porque são incompetentes. Precisa de um meia – tem um Nico Gaitan livre no mercado, acertar luvas e salários. Gaitan não seria meia para o São Paulo?
Centro avante – tem Negredo livre no mercado, não serviria aqui, tem outros sem custo Tb até aposta se quiser, o cara acho que do Cuiabá centro avante foi o 4 artilheiro do Brasil livre ( não é de minha preferência mas é opção).
Agora com a morosidade que tratam fica difícil.
Ao contrário de boa parte aqui, estou satisfeito com essa austeridade do SPFC esse ano.
O que nos deu, nos últimos anos, as barcas de reforços com 6, 8, 10 nomes? Nada. Trocar de treinador também nos rendeu o que?
O nosso SPFC precisa de um planejamento realista. Não adianta tentar acompanhar o mesmo ritmo do Flamengo e Palmeiras que pavimentaram seus caminhos nos últimos anos com o nosso tricolor que anda por vias esburacadas. Tentar andar lado a lado com isso é seguir o caminho do Cruzeiro e decretar a concordata logo mais.
Temos que enxugar o elenco. Se desfazer dos inúteis (Calazans e cia) e tentar amenizar a folha com os caros pouco utilizados (Jucilei, Hudson, Anderson Martins, etc).
Focar em competições de tiro curto e mata-mata como a Copa do Brasil e, sim, a Libertadores. Tratar o paulista como pré-temporada. Para o Brasileiro, competição longa que exige planejamento maior e elenco forte, esse deve ser nosso último foco.
O SPFC perdeu o rumo, quando colocou a política acima dos interesses profissionais. Exemplos disso, foi a ascensão do Rogério Ceni pra técnico, sem nunca ter antes trabalhado,e sem experiencia; Raí, vinte anos afastado do futebol, virar diretor, responsável por montar elenco, e tantas outras. O SPFC até 2008, era exemplo de ter os melhores profissionais do mercado, os mais capacitados e renomados; hoje virou um apanhado político, usando seus ídolos de escudo, pra dar mais satisfação ao seu torcedor.
Concordo com vc Braga Neto em quase tudo, só discordamos em relação ao RC,pra mim ele foi boicotado,ele era uma aposta que poderia sim ter dado certo,um exemplo de técnico sem experiência ,mas com forte identificação com o clube,que deu certo é o Gallardo. Claro que o ideal seria o RC percorrer um caminho semelhante ao do Muricy,mas era uma aposta que provavelmente teria um resultado melhor,não fosse o desmanche promovido pelo Leco. No mais estou contigo,abs.
Bem observado
Esse time é inerte em quase tudo, há vários anos.
Tem que economizar, mesmo. E se desfazer dos medalhões que não agregarem.
Esse ano é necessário serem cirúrgicos nas contratações. Fazer o elenco atual jogar e 1 ou 2 contratações é o ideal.
Rojas e Hernanes entrando em forma, e o Pato tomando um choque de 220v e voltando a ser jogador profissional, já serão os melhores reforços dos últimos anos.
Eu concordo com essa postura, nosso elenco tem quantidade e uma certa qualidade. Na defesa nossa preocupação é lateral esquerdo, visto que só temos o Reinaldo – Léo não conta, jogador nível série B. No meio-campo falta um bom meia ofensivo pra revezar com o Igor Gomes, e no ataque precisamos de um centro-avante pra disputar posição com o Pablo que pra mim continua sendo uma incógnita.
Em nível nacional, nosso elenco perde pra Palmeiras, Flamengo, talvez o Grêmio. O Santos e o Atlético-PR jogam mais bola, mas porque são melhores treinados, não necessariamente tem um elenco melhor. Comparado com os demais, estamos no mínimo iguais ou acima.
Claro que com relação a Flamengo e Palmeiras não temos condição de ter um elenco igual no momento, mas mantendo essa postura de manter a base do time, vender bem as revelações de Cotia, e não fazer 200 contratações por ano, daqui a 3 ou 4 anos estaremos estruturados pra montar um time forte e que bata de frente com qualquer rival sul-americano. Já passou da hora de afastar essa ansiedade cega por títulos e pensar em organizar a casa num projeto de médio prazo.
Há quanto tempo não mantinhamos um elenco base de um ano para outro? Sem saídas e sem chegadas questionáveis?
Há quanto tempo não mantinhamos o técnico?
Há quanto tempo não temos a oportunidade de realmente fazer uma pré-temporada? Sem pré-libertadores, sem amistoso caça-níquel?
Pode se questionar Diniz, pode se questionar o time… Temos retornos de empréstimos que podem ser úteis, temos jogadores em fase final de recuperação que podem ser úteis, temos jogadores que não fizeram pré-temporada o ano passado que podem se recuperar.
Há o risco de nada funcionar da mesma maneira, mas pelo menos a receita foi trocada e não vai se fazer a mesma coisa que não deu certo em outros anos
Se tivessemos feito essa estrategia de austeridade ha 4 anos hoje estariamos colhendo os frutos, mas fazer o que né, vamo que vamo.
Passamos anos e anos contratando muito e mal, e não conseguimos absolutamente nada.
Quem sabe agora o mal vem para o bem.
Para falar a verdade sinto até um certo alívio em saber que não temos não iremos jogar dinheiro no lixo.
Eles não sabem investir. Só sabem gastar. Melhor assim.
Me dou por satisfeito se passarmos incólumes ao rebaixamento em mais um ano de Leco.
Unico problema é manter o Diniz, esse é muito, muito ruim.
Tb acho,nosso calcanhar de Aquiles.
Levi eu lancei a campanha #mecaladiniz, vai aderir ? kkkkkkkkkkkk
kkkkkkk
eu aderi desde que esse pseudo entendedor de futebol foi contratado…
Kkkk… até que é uma boa…
Eu também não boto fé nesse técnico. Penso que com Bauza, Osório ou Aguirre no comando, esse time de hoje faria frente com sobras as Flamengo e Parmera.
Não acho essa uma má notícia, pois ultimamente contratamos muito mal sem ter dinheiro para tanto investimento, agora estamos mais fiéis a nossa realidade!!!!
Tb estou com o pé atrás com relação ao Fernando Diniz, mas quem sabe com o tempo de fazer uma boa pré temporada, ele possa nos surpreender positivamente….
Acredito num ano melhor. Esses pseudos jornalistas que amam criticar o São Paulo adoram arrumar problemas, mas esquecem que o time que amam deve até marmita, mas lá não tem problemas. Temos sim um grande time, falta um meia e um lateral esquerdo, mas mesmo assim temos um grande time. Volpi, Daniel Alves, Bruno Alves, traíra, Reinaldo, Tchê Tchê, Hernanes, Igor Gomes, Pato, Pablo e se Antony sair Rojas. Um grande time. Ainda tem Walce se não sair, Anderson Martins, Juanfran, Liziero, Luan, Igor Vinicius, Sara, Everton, Toró, Vitor Buena entre outros. VOLPI, pra mim melhor goleiro no Brasil ano passado. DANIEL ALVES, melhor lateral da copa América, BRUNO ALVES E TRAIRA, melhor zaga 2019. REINALDO, um dos melhores laterais de 2019, TCHE TCHE, um grande jogador, HERNANES, sem comentário, em forma um craque, IGOR GOMES, pra mim, será o destaque do time em 2020, PATO, em forma e inspirado, melhor da posição no Brasil, PABLO, se jogar o que jogou em 2018, um craque e por fim ANTONY, se jogar o que jogou nos últimos jogos sai pela multa e vai render uma grande fortuna pro lecú. Tomara que fique até o meio do ano ao menos. Se não ficar, ROJAS, voltando e jogando o que estava jogando quando se lesionou estaremos bem servido. Então nosso time não é o que a mídia prega. Se contratar um bom meia temos time sim, pra bater de frente com flamidia e pepas.
Vendas deverão ocorrer, infelizmente, mas ao menos definiu algumas condições mínimas. E provavelmente só chegará alguém após entrar dinheiro em caixa. Não está errado.
Se for pra jogar dinheiro fora é melhor ficar do jeito que está, o elenco não é ruim.
nem vou comentar! fora leco