Foto: Fernando Pilatos/Gazeta Press

Antony, Walce, Liziero e Helinho são jogadores que estão na mira para serem vendidos e cobrirem os R$ 180 MILHÕES do rombo de 2019. Além de vendê-los, o São Paulo tem que monitorar de perto o orçamento 2020.

Mas, o que é o orçamento 2020 que foi aprovado?

As maiores metas são aumentar receitas no marketing, com patrocínios e programa de sócio-torcedor, e cortar custos no futebol.

Em 2020, mensalmente uma comissão do Conselho de Administração vai monitorar se os números estarão dentro do esperado e vai cobrar resultados dos diretores das diferentes áreas do clube. Uma comissão do Conselho Deliberativo idem: Ademir Scarpin, Olten Jr e Zé Alberto.

O principal foco do orçamento para os próximos três anos é a redução da dívida bancária do clube em 50%.

A proposta inicial projetava para 2020 receitas de 33 milhões de euros (cerca de R$ 154 milhões) com negociações de jogadores, sendo 75% do valor recebido à vista.

Corte de investimentos em Cotia.

R$ 19,5 Milhões para investir em reforços, excluso Igor Vinícius. Se fechar com Volpi, sobrarão R$ 9,5 milhões para 2020 isso já contando com vender R$ 154 milhões.

Metas esportivas

Em relação à meta esportiva, o clube projeta chegar ao menos na quarta colocação no Campeonato Brasileiro, na semifinal do Campeonato Paulista, nas quartas de final da Copa do Brasil, e nas oitavas da Copa Libertadores. Vale destacar que o São Paulo alugou o Morumbi para o show do Metallica na véspera da final do estadual. Ou seja, mesmo que tenha a melhor campanha no torneio, o time não deverá atuar em sua casa na disputa pelo título.

O preço médio do ingressos deve ser no Campeonato Paulista de R$ 30 (na 1º fase); na Copa Libertadores de R$ 44,36 (na etapa de grupos); no Campeonato Brasileiro de R$ 43,43; e na Copa do Brasil de R$ 40,63. Já o investimento no elenco será mais baixo. A ideia é gastar R$ 21,5 milhões em direitos econômicos e federativos de atletas profissionais, sendo a aquisição de novos reforços condicionada ao atingimento das metas de receitas de venda de atletas e performance esportiva, além da redução de despesas previstas na unidade de negócio.

Marketing

O São Paulo espera melhorar a sua performance no marketing. O clube não atingiu as metas estipuladas para 2019 e, de acordo com relatório da diretoria apresentado em outubro, o departamento teve desempenho abaixo do esperado de R$ 3,4 milhões provenientes de royalties e permutas sobre o contrato de fornecimento de material esportivo.

Para o futuro, a ideia é acertar a manutenção dos patrocinadores e adição de um desafio de R$ 4 milhões; fechar a manutenção dos contratos de licenciamento de marca e escolas licenciadas; atingir R$ 9 milhões com o contrato de fornecimento de material esportivo;o aumento da receita do programa sócio-torcedor de R$ 5,2 milhões; e a captação de patrocínios para as equipes de basquete e vôlei: R$ 7,5 milhões.

Nesta previsão orçamentária, o São Paulo já acredita que contará com a empresa Feng como parceira no programa de sócio-torcedor. Porém, o acordo ainda não foi aprovado no Conselho Deliberativo do clube.

R$ 178 milhões de TV em 2020 Desta maneira, o projeto é de alcançar a receita total de R$ 516.677.738 milhões em 2020, contra a tendência de fechar 2019 com R$ 445.370.908 milhões como receita. Com televisão a expectativa é de se registrar R$ 178 milhões em 2020, contra R$ 127 milhões deste ano.

As premissas da proposta orçamentária de 2020 serão usadas como base de 2021 a 2023. Mas ano a ano esses números serão revisados e novamente aprovados.

Blog do São Paulo