CLIQUE AQUI e Acompanhe o canal do BLOG DO SÃO PAULO no WhatsApp , onde você encontra todas as matérias esportivas do dia.

Neste Dia da Consciência Negra, o São Paulo Futebol Clube anuncia a instituição do Prêmio Diamante Negro, que a partir de 2024 homenageará pessoas negras que tenham contribuído com realizações relevantes em pautas raciais e de cidadania.
A ação dá sequência ao trabalho desenvolvido pelo Tricolor em parceria com o Observatório da Discriminação Racial. O principal objetivo é fortalecer o respeito e a pluralidade dentro e fora dos gramados.
O nome da premiação faz referência a Leônidas da Silva, um dos grandes personagens da história do Tricolor e do futebol brasileiro.
O Prêmio Diamante Negro contará com três categorias: personalidade ligada ao esporte; pessoa que tenha desenvolvido uma ação de cidadania no terceiro setor; e colaborador do São Paulo. Os vencedores serão escolhidos por uma comissão multidisciplinar, que deve ser composta por representantes do Clube, da torcida e de organizações ligadas à luta pela igualdade e contra o racismo.
A entrega da primeira edição do Prêmio Diamante Negro está prevista para o próximo Dia da Consciência Negra, 20 de novembro de 2024.
“O São Paulo está sempre atento à inclusão. É impossível falar sobre a história do clube e do país sem citar as importantes realizações de pessoas negras. Esta premiação é uma forma de demonstrar reconhecimento por estes feitos no esporte e na sociedade”, afirmou o Presidente Julio Casares.
Site Oficial
Boa iniciativa
A ONGzação do clube vai de vento em popa. Quando começarem a rolar as bandeirinhas coloridas – apenas uma questão de tempo – eu pulo fora desse barco.
Vc vai largar o clube porque eles estão apoiando medidas contra o racismo e inclusão social?
Isso te incomoda?
São movimentos coletivistas que elegeram o homem branco e hétero como responsável por todo o mal da sociedade. Premiar quem te aponta como racista simplesmente por existir não me parece uma grande ideia.
No fim das contas esses movimentos – que basicamente importaram pautas americanas – apenas esgarçam o tecido social e provocam ruptura ondem antes havia, se comparado a outros lugares, uma tolerância muito maior, e ainda fazem isso sob a égide da defesa dos desprezados, oprimidos tornando qualquer contestação motivo de repúdio por ignorantes e incautos que têm os ouvidos adoçados pelo discurso fácil.
Não são movimentos que buscam a harmonia e integração entre os diversos grupos que compõem a sociedade, são movimentos que buscam a submissão, poder político e dinheiro se valendo de causas humanitárias.
Eu não enxergo assim. A sociedade tem um ranço contra negros, contra classes sociais mais baixas, contra uma série de questões que fogem do que foi instituído como padrão e cabe a nós o respeito a todos.
Todos são nossos iguais.
Desculpa, mas, ninguém é igual a ninguém, de nenhuma forma ou aspecto, seja ele racial, religioso ou social-econômico… A verdade é que tudo não passa de discurso e isso NUNCA irá mudar. Aqui no BRA então, nem se fala, pois o q está escrito e legislado NÃO se aplica para todos da mesma forma… Então no fim, é tudo balela.
Não vou falar das suas experiências, falarei das minhas!
Sou advogado e dois juízes já me chamaram de Neguinho em pleno judiciário.
Levei minha mãe (negra) em um Resort no meu casamento, duas pessoas chamaram ela, achando que era empregada.
Minha mãe, vinda da roça grávida, trabalhou 11 anos para uma família, que só pagava o almoço e janta, ela dormia em um cômodo onde guardava ferramentas e maquinários. Sem salário nenhum!
Quando fui trocar de carro, entrei na loja e simplesmente não me atenderam, isso porque compraria um carro de mais de 200k.
Parece pouco para quem lê, mas é muito para quem sofre! Pequenos gestos como estes, dão um pequeno alívio a quem sofreu, e só de digitar isso, meu coração queima de tristeza de lembrar desses episódios.
A empatia, é o primeiro passo para um mundo melhor. Dizer que pulará do barco e que gestos assim são ineficazes é a prova de que realmente ainda temos um caminho bem árduo pela frente!
Sou branco e de classe média, minha mãe professora trabalhava três períodos, tivemos muitos altos e baixos e nas baixas te garanto que tivemos muitas experiências de sofrimento e isso é muito comum especialmente com quem é mais pobre, não somente com quem é negro. Racismo é crime e deve ser combatido e denunciado, o caso da sua mãe é caso de defensoria pública e cobrança judicial, vocês são de origem pobre e foram explorados por pessoas ruins. Meus ancestrais chegaram ao Brasil no século XIX, ninguém nunca explorou ou escravizou ninguém, quem prosperou nesse país injusto foi com muito trabalho e esforço. Morei no NE e lá era chamado de galego, fogoió e coisas do tipo, algumas vezes nem convidado era para alguns eventos sociais do meu trabalho pela minha origem, já pensou se ficasse contando cada uma das experiências ruins e as citando, pareceria muito pior do que é. Querer que pessoas como eu, meus pais e meus ancestrais paguem compensação histórica do modelo de colonização do império português, uma família que sangra impostos e injustiça, para mim soa meio abusivo e forçado. Minha mãe trabalhou a vida toda, durante anos três períodos e morreu de câncer ao 60 anos depois de ensinar muitas crianças, inclusive as mais pobres. Precisam cuidar para não criar cisão onde não existe, sou aqui do interior, aqui polícia sobe favela e traficante de fuzil na mão não é vítima. Aqui no interior Hamas não é vítima e governos como de Putin não é libertador, é o contrário.
Eis a questão, ninguém quer que vocês paguem nada! Você não precisa fazer nada a favor, porém o comentário acima foi desmerecendo uma ação na qual o clube não pediu ajuda para ninguém!
Isso é lutar contra! Vocês nunca saberão o que é ser negro, um pai nunca saberá o que sofre uma mãe, um homem nunca saberá o que passa uma mulher! Colocar em níveis de igualdade é ingênuo (para não dizer outra coisa).
Todos sofrem, já dizia Jesus, “na vida terás aflições”, por motivos diversos, só temos que ter um pouco mais de empatia, só isso basta!
Eu, exatamente por ser branco e e hétero, tenho muita sensibilidade porque fica fácil julgar.
Rodrigo, como homem negro que sou, entendo as suas experiências pois já vivi coisas parecidas às suas e só quem sofre literalmente na pele, sabe como o racismo é doloroso e traumático…
Por isso sinalizações como essas do clube são importantes para a própria sociedade e para o clube também…
Força guerreiro homem, hetero e branco
Sinceramente acho interessante desde que realmente seja algo para valorizar feitos e relembrar grandes atletas. Se olharmos, no atual elenco tem vários jogadores negros e ninguém olha pela cor da pele ou origem e sim pelo futebol apresentado e pelas atitudes. A pauta é importante mas também é importante não fomentar racismo para se vitimizar como vimos na postura do Ministério da Igualdade Racial na final da Copa do Brasil. Essas pautas são muitas vezes muito mais políticas do que sociais e muita gente oportunista as utiliza para se promover e se perpetuar no poder, só tem que cuidar para não ficar criando cisão e racismo onde não existe.
P.S: Parabéns pela iniciativa. Pelo menos não é essa palhaçada imbecil de dizer que palavras denegrir, buraco negro, criado mudo é racismo. Isso aí um bando de imbecil, oportunista e mau caráter que se faz de morto para mamar deitado, no fundo são mais racistas do que os próprios racistas de verdade. Lula se alimenta do Bolsonaro e Bolsonaro se alimenta do Lula e o status quo do poder segue nas sombras impune, pautas como essa da forma como são abordadas só servem para que ganhem tempo e Putins da vida façam suas guerras. O negócio pelo visto é morar no meio do mato e desligar dessa loucura.
Isso tb acho lacração sem noção.
A longo prazo existem duas grandes ameaças ao SPFC enquanto clube de futebol competitivo.
A primeira, mais antiga e mais conhecida é a mercantilização, que já destrói o futebol brasileiro desde pelo menos o início dos anos 2000. Trata-se da submissão financeira às potências européias, para quem vendemos nossos maiores talentos a preço de banana, enriquecendo dirigentes e empresários corruptos e gerando prejuízo técnico e cultural ao nosso esporte.
A segunda, nova e mais sorrateira, é a contaminação política. Também de origem estrangeira, a agenda colorida (woke) é gradual e sistematicamente defendida por uma elite pós liberal recém desprovida de função produtiva. Um grupo que passa a viver de parasitar os seus subalternos por meio de medidas intencionadas a criar problemas novos os quais somente estas mesmas pessoas alegam poder resolver.
Sob a perspectiva histórica, é difícil imaginar um meio racialmente mais inclusivo e próspero que o futebol do SPFC. Se permitirmos que ele passe a ser governado por estes agentes o resultado serão atletas mentalmente fracos e divididos para as próximas gerações, para além da crise de talento que já nos impacta no presente.