Em entrevista no Programa Tricolaços, Lucas Silveste, Auxiliar técnico do São Paulo e filho de Dorival Jr, comentou sobre bolas paradas ofensivas e defensivas do Tricolor, responsabilidade dele nos treinos:
“Eu que cuido de bolas paradas. Ofensivas e defensivas.
O pessoal da análise faz um estudo muito grande de bolas paradas tanto ofensivas quanto defensivas, situações que possam nos gerar perigo nas bolas paradas defensivas e onde podemos estar levando vantagem nas bolas paradas ofensivas.
A partir disto, temos as nossas reuniões e a nelas iremos discutir quais os movimentos que faremos no jogo. Se pegarmos um time que tem dificuldade de bola parada no 1o pau, vamos criar situações para podermos atacar essa bola de 1o pau, se pegarmos um time com bola aérea muito forte, criamos situações de bola parada curta para poder primeiro mexer a defesa adversária e depois jogarmos a bola para a área.
Então, assim, primeiro a gente estuda, analisa, discute e depois leva para os atletas de uma forma bem enxuta. Transformamos em vídeos de 1minuto e meio, 2 minutos e vamos para o campo para podermos trabalhar.”
Perguntando sobre o sufoco contra o Sport, Lucas riu e surpreendeu:
“Foi aquele jogo contra o Spor que nos ajudou a modificar nossa marcação que era mista, mudamos alguns posicionamentos dentro da nossa linha, da nossa zona de marcação e conseguimos fortalecer. E foi ali, os últimos gols de bola parada que nós tomamos.”
SAOPAULO.BLOG

É impressionante como de um episódio como este, conseguimos nunca mais tomar gols. E tem quem ache que manje criticando escalação…rs
Verdade Zanca
Hahaha… Bom ponto.
Pode ser má impressão minha, mas não me lembro qual foi a última vez que vi um time nosso com uma comissão técnica fazendo esse tipo de estudo (dentre outros). Parece que nos times dos últimos anos não estudavam/treinavam bola parada (contra e a favor), como jogavam os adversários, montagem de estratégia para cada jogo, nada. Uma bagunça/amadorismo total.
Eu tenho a impressão que era muito no intuitivo, no costume, geralmente, ex-atletas rejeitam tecnologias e outros tipos de conhecimentos que podem auxiliar.
Imagina falar que realidade virtual poderia ajudar no treinamento?Capaz de rirem e, se pudessem, te dariam um soco.