Quem acompanha minimamente o São Paulo, pode perceber que Alisson em 2022, mal se firmou, jogou pouco e quando escalado por Ceni, era uma crítica atrás da outra. Como ponta/meia direita rendeu nada perto de Patrick que também havia chegado e tido um ano grandioso.

Começa 2023, Alisson não se reapresentou, ficou afastado e começam a pipocar as informações de que ele estaria com questões pessoais. Uma chuva de pedidos de rescisão, “corta o salário”, “manda embora”, “que absurdo o São Paulo apoiar ele para ficar em casa…”.

Uma quantidade gigante de imbecis que se escondem atrás de redes sociais, queria mais saber o que ele tinha por pura curiosidade e ainda criticavam o São Paulo por ser SPA e MÃE de vagabundos.

Pois bem, do Presidente, com a figura de Ceni bem presente a todos no grupo e no futebol, ele teve apoio. E retornou. E voltou diferente, melhor, outro cara.

Mesmo com Ceni, já aparecia melhor. Com a saída de Ceni, começou a ter chances e logo no começo com Dorival, já uma assistência contra o América MG. Parecia que ali a página virada. Dorival ainda demorou um pouco, queria um 8, não tinha, tentou opções e eis que achou Alisson.

Alisson dali para frente, passou a ser figura ainda questionada, mas aquele jogador carregador de piano, destaque silencioso e que estabilizou o meio de campo, o time teve equilíbrio. Senão brilhante, destaque do time, passou a fazer o time funcionar e ter estabilidade, balanceou o time. E além de compor, ajuda na construção e criação.

Na final, foi importantíssimo. Facilmente entre os 3 melhores do time.

Ainda falta 1 jogo, ou seja, falta muito. O São Paulo esboça mais um ano de renovação e já teve críticas semana passada. Será que é tão difícil enxergar? Então veja números e apoie, essa semana, é só isso que precisamos.

De ceder a camisa ao Lucas, de apoiar o grupo, de ser abraçado e se doar humildemente. É isso que precisamos e engrandece.

Parabéns, Alisson!

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