Chamou atenção, na escalação do São Paulo contra o Coritiba, sábado, a ausência de Arboleda entre os titulares – o zagueiro estava no banco, sem registro de qualquer lesão. No banco também estavam jogadores como Marcos Paulo e Michel Araújo, de boas partidas recentes.
Com um jogo terça-feira na Colômbia, contra o Tolima, pela Sul-Americana, o técnico Dorival Júnior evitou escalar força máxima em Curitiba, contra uma equipe que não vencia há oito partidas (agora nove) e ainda não tinha feito gols no Brasileiro (fez no Tricolor).
O empate por 1 a 1 – um resultado que se deve, muito, à péssima jornada do atacante Alef Manga, do Coritiba, que perdeu três chances claras de ampliar o placar para o time da casa – precisa servir para que o São Paulo compreenda sua prioridade na temporada: pontuar no Brasileirão.
O torneio nacional deve ser tratado com o máximo de atenção numa temporada em que a tendência é de grande equilíbrio nas duas pontas da tabela.
Em três rodadas, o São Paulo perdeu para o Botafogo (fora), venceu o América-MG (em casa) e empatou com o Coritiba (fora). Nenhum desastre, mas o jogo de sábado, pelo contexto do rival, poderia ter sido de vitória.
O São Paulo fez um primeiro tempo ruim no Couto Pereira. Com Luan e Pablo Maia juntos, Rodrigo Nestor tentou sem sucesso levar o time à frente. Alisson e Welington Rato pelos lados são voluntariosos.
O gol do time da casa saiu num vacilo da defesa em uma cobrança de lateral. Diego Costa falhou ao tentar evitar o pivô de Alef Manga, que ajeitou a bola que Bruno Gomes colocou na rede de Rafael.
No fim, num contra-ataque, Manga quase fez o segundo ao sair na cara de Rafael, que saiu bem do gol.
As mudanças de Dorival no segundo tempo, e a postura do Coritiba, que tentou viver só de contra-ataques, ajudaram o São Paulo.
Dorival tornou o time mais forte com as entradas de Marcos Paulo, Rafinha e Michel Araújo. Mesmo assim, o Coritiba teve pelo menos duas chances claras, ambas de Alef Manga, de ampliar.
A pressão tricolor se traduziu em gol na reta final do segundo tempo num chute de Marcos Paulo que desviou na zaga paranaense antes de entrar.
O resultado deixa o São Paulo bem posicionado na tabela, por ora, com quatro pontos em três rodadas.
O desempenho do time não empolga, ainda em começo de trabalho de Dorival. E mantém o alerta de que o Brasileiro precisa ser a prioridade, ainda mais quando o jogo seguinte é pela fase de grupos da Sul-Americana, torneio de rivais frágeis no estágio atual.
Depois de encarar o Tolima, na Colômbia, terça-feira, o São Paulo recebe o Internacional no domingo, no Morumbi.
Somar pontos no BR….
Mais do quê óbvio….
Que vença o Tolima então.
Se a diretoria não tem juízo, que seja então por conveniência, pois se vencermos o Tolima estaremos com 9 pontos e mais 2 jogos no Morumbi.
Daí não tem como não classificar.
Foco tem que ser no Brasileirão.
Não é possível que não tenham cansado desses últimos sufocos.
Foco no BR porém não podemos abrir mão do dinheiro das outras competicoes. A realidade é que o time é muito fraco. Sábado não tínhamos lateral direito, lateral esquerdo e centroavante, nem Guardiola dá jeito nesse time.
Nosso time é horrível. Faltam 41 pontos. O que vier na Sula ou CDB é lucro.
Curintia primeiro da zona do rebaixamento com 3 ptos e nós com 4.
O brasileiro deveria ser prioridade máxima.
Se demorassem mais um pouco, seríamos nós, com dúvida entre Roger Machado ou Luxemburgo.
Falar depois do resultado é fácil, mas o empate saiu até de bom tamanho, melhor que perder o Arboreda por meses.
O Rogério Ceni estourou um lateral nosso por não dar o mínimo de descanso , vocês esqueceram disso !
Exatamente.
O Dorival é a melhor opção possível e é confiável. Então, é preciso acreditar no trabalho.
Esqueceu nada, deveria ser poupado contra o Ituano.