O São Paulo concluiu nesta quarta-feira, no CT da Barra Funda, sua preparação para o jogo contra o Tigre, da Argentina, válido pela estreia da equipe na Sul-Americana. Na atividade, o técnico Rogério Ceni e sua comissão fizeram os últimos ajustes para o duelo.
A manhã começou com um aquecimento e, logo em seguida, o grupo realizou um trabalho técnico, com foco em lançamentos, cruzamentos e finalizações. Ceni também comandou um treino tático, promovendo os ensaios finais com o time que iniciará a partida. Por fim, houve um coletivo em campo reduzido.
Após as atividades, a delegação são-paulina deixou o CT e seguiu para o aeroporto, onde embarcou em um voo fretado com destino à Buenos Aires. O confronto diante do Tigre está programado para esta quinta, às 21h (de Brasília), no Estádio José Della Giovanna.
Antes de viajar, o São Paulo ganhou um desfalque de última hora: Gabriel Neves. O volante sentiu um incômodo no tornozelo esquerdo durante o treinamento e ficou no Brasil para fazer um fortalecimento na região.
O uruguaio se juntará a Diego Costa e Calleri, que têm treinado normalmente, mas foram expulsos na final do ano passado, contra o Independiente del Valle, e precisarão cumprir suspensão. Além deles, os lesionados Galoppo, Welington, Ferraresi, Moreira e Igor Vinicius são outras baixas certas.
Por outro lado, o lateral direito Rafinha já participa dos trabalhos sem restrições e pode ficar no banco de reservas, assim como os novos reforços, Raí Ramos e Michel Araujo, relacionados para o jogo.
Sendo assim, uma provável escalação do São Paulo é: Rafael; Nathan (Raí Ramos), Arboleda, Beraldo (Alan Franco) e Caio Paulista; Luan, Rodrigo Nestor e Luciano; Wellington Rato, David e Erison.
Com o retorno de Arboleda, recuperado de uma tendinite no joelho, Ceni pode voltar a utilizar o esquema com três zagueiros, já testado durante a última temporada. Caso opte pelo sistema, o equatoriano deve formar o trio de defensores com Beraldo e Alan Franco.
Esta será a primeira apresentação do São Paulo após a eliminação nas quartas de final do Campeonato Paulista, para o Água Santa, nos pênaltis. O duelo também marcará o reencontro do Tricolor com o Tigre, pouco mais de dez anos depois da decisão da Sul-Americana de 2012.
Gazeta Esportiva

São Paulo precisa de no mínimo para um empate amanhã, se iniciar com derrota a pressão aumentará muito em cima do Ceni.
E a partir de amanhã é só jogo difícil.
Acredito que serão esses jogos que ajudarão esse elenco entra mais focado, com seriedade. Se ao longa da temporada conseguirem entrosamento tático, vamos ter um ano tranquilo como ano passado. Digo tranquilo do ponto de vista de sem sustos, chegou até onde dava e ao meu ver vacilou na final da Sula. No Paulistão era possível sem duvidas, mais o favorito era o balmeiras. Mais podia ter vencido o que seria maravilhoso.
Ano passado foi tranquilo só em termos de resultados, né? Os jogos não eram bons. No Paulista tivemos caminho fácil até a final e fizemos um primeiro jogo da final surpreendente. Depois entregamos a taça de mão beijada. Na Sula foi tranquilo porque o grupo era fraquíssimo. Na verdade a competição inteira foi fraca e mesmo assim passamos sufoco para passar pelos rebaixados Atl.GO e Ceará pra perder na final contra outro time pequeno.
Na CdB tivemos o prazer de eliminar as peppas, mas contra o Flamídia, fizemos um dos melhores jogos e fomos goleados.
Enfim, não confunda entrosamento, organização e etc. com caminho mais fácil. Neste ano dificilmente teremos a mesma molezinha. No Paulista até parecia que teríamos e colocamos mais um vexame na nossa história.
Acredito que poderia utilizar o Felipe Alves aí, no geral acho ele mais goleiro que o Rafael e tem mais estrela em penalidades.
De resto é jogar bola e não entrar em provocação e catimba dos argentinos.
Uma vitória seria excelente para levantar a moral do time.
Tenho essa impressão também. Porem no caso do Felipe meu maior problema com ele é a interceptação de bola na pequena área.
Você vê os goleiros do Galo, Balmeiras e uns outros onde o goleiro deles saem em todas bolas de pequena área que vem por cima. Eles matam diversos lances do adversário fazendo apenas isso. Já o Felipe não sai em nenhuma e dai a bola vai pra direita, pra esquerda, volta pro meio e nisso acabam levando um gol que poderia ser evitado na primeira vez que passou por cima da pequena área.
Aquela zaga do Balmeiras parece intransponível muito pelo goleiro deles que mata lances que passa na área e evita a continuação das jogadas adversárias.
442 – Rafael, Rafinha, Arboleda, Alan Franco, Caio Paulista, Luan, Mendes, Nestor, W Rato, Luciano, David
352 – Rafael, Rai, Arboleda, Alan Franco, Beraldo, Caio Paulista, Luan, Nestor, W Rato, Luciano, Erison