Um levantamento da Pluri Consultoria, com exclusividade ao L!Biz, revela os clubes com ingressos mais caros nos estaduais de 2023. A pesquisa analisa 50 times brasileiros e compara o valor mínimo que cada clube cobra para o acesso do seu torcedor em uma partida comum. Abaixo, o LANCE! apresenta mais detalhes sobre o estudo.
Rivais dentro de campo, Athletico-PR e Coritiba cobram R$ 150 no ingresso mais barato e lideram o ranking de clubes com maiores valores mínimos nos Estaduais. Este é valor cobrado para torcedores que não têm direito à meia-entrada, não fazem parte dos programas de sócio-torcedor, nem têm acesso a descontos e promoções.
Mesmo na Série B do Campeonato Brasileiro, o Criciúma aparece em terceiro no ranking e valor mínimo do ingresso a R$ 120. O Vasco cobra R$ 90 nos bilhetes mais baratos e aparece em seguida no ranking. Vale destacar que os preços relativamente altos fazem parte da estratégia destes clubes para estimular o crescimento dos programas de sócio-torcedor.
Ao considerar os 50 clubes presentes no estudo, a média de preço do valor mínimo dos ingressos cobrados nos estaduais é de R$ 48,36. A média dos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro é 19% maior: R$ 57,40.
Donos das maiores torcidas do Brasil, Corinthians e Flamengo aparecem empatados com outros seis clubes na 15ª colocação do ranking de valores mínimos dos ingressos. Ambos os times apresentaram um ‘ingresso mínimo’ de R$ 50 reais cada, abaixo da média da Série A.
Entre os 50 clubes analisados na pesquisa, apenas 15 apresentam o valor mínimo dos ingressos até R$ 30, sendo quatro deles da Série A: Goiás, América-MG, Cuiabá e São Paulo. O ingresso mais barato de todos é o do CRB (R$ 10).
CRITÉRIOS DO LEVANTAMENTO
Os preços dos ingressos foram obtidos em sites e redes sociais oficiais dos clubes ou em revendas autorizadas. Foram selecionados os ingressos mais baratos de cada clube, sem incluir: meias-entradas; valores para sócio-torcedores; descontos e promoções de quaisquer naturezas (ex: por antecipação de compra, promoções buscando incentivo da torcida, promoções por datas comemorativa, etc.) e custos com taxas para adquirir os ingressos.
Os dados foram obtidos com o critério de ser a partida como mandante mais recente de cada clube na fase de grupos dos Campeonatos Estudais, sem contar clássicos e jogos com rivalidades entre clubes da Série A. Desta forma, é possível analisar o valor mínimo que cada clube cobra para o acesso do seu torcedor em uma partida comum. Os dados foram obtidos em partidas disputadas entre 28 de janeiro e 18 de março.


Zanquetta, você tem conhecimento sobre o que virou o estudo da SAF que foi encomendado e seria apresentado até o fim do ano passado?
Esses projetos do SP causam muita curiosidade mesmo pq são encomendados, anunciados, e nunca aparece o resultado. Em 2018 acho que era o José Eduardo Mesquita Pimenta comandava a comissão que solicitou o estudo conduzido pela Deloitte pra separar social e futebol e nunca ninguém falou publicamente sobre isso. Tomara que dessa vez o projeto pelo menos tenha qualquer desfecho anunciado, mesmo que o conteúdo seja confidencial.
Muito bem colocado Fábio, acho que foi depois 2018, me lembro que foi entregue e ficou engavetado, pq segundo a comissão, o SPFC não tinha perfil para SAF.
De graça já tá caro pra assistir esse time do são Paulo.
concordo
A única coisa boa na gestão cazares, o preço do ingresso porque o resto é só notícia ruim, salário atrasado, vários empréstimo, muita contratações gue não dão certo, falta de planejamento, falta de transparência parabéns cazares ótima gestão.
São Paulo é acionado na Fifa pelo deportivo maldonado, essa diretoria só faz o torcedor saopaulino passar vergonha, eliminação, salário atrasado e o risco de punição na Fifa.
O nível do futebol é o mesmo do CRB, está caro