Em texto de Mauro Cezar Pereira, ele explica como o São Paulo deve trabalhar sua atuação como instituição visando futuro e faz alerta, veja:
“O São Paulo quer seguir, à sua maneira, os passos do Flamengo e, sem mecenas, equacionar a dívida para projetar um futuro mais competitivo. Em entrevista ao blog, o presidente Júlio Casares adiantou números a respeito do tema e falou sobre a expectativa de dias melhores com as finanças saudáveis. Como sugere Eduardo Tironi, os tricolores querem “flamengar”, expressão utilizada pelo jornalista do UOL para a recuperação econômica vivida pelos rubro-negros a partir de 2013.
Segundo o clube, o endividamento líquido passou por um processo de reformulação de perfil a partir de 2021, quando o São Paulo tinha R$ 339 milhões em obrigações para pagar naquele ano (dívidas de curto prazo), sendo R$ 155 milhões com instituições financeiras. No fim daquele ano, eram R$ 274 milhões em dívidas, sendo R$ 92 milhões com instituições financeiras (curto prazo), de acordo com os números da agremiação, que espera apresentar dívida inferior aos R$ 600 milhões (na casa dos R$ 590 milhões) no próximo balanço.
Dívida do São Paulo (em R$ milhões): 2018 – 334
2019 – 538
2020 – 606
2021 – 697
2022 – 590*
* estimativa aproximada Fonte: SPFC
Os balanços são-paulinos dos últimos três anos foram deficitários: RS 156 milhões em 2019; R$ 129 milhões em 2020 e RS 106 milhões em 2021. Às vésperas da divulgação dos números de 2022, o que deve ser feito obrigatoriamente até abril, a expectativa é pela apresentação de superávit. “Estamos trabalhando para que 2024 seja um ano com melhores perspectivas”, projeta Casares. Vencedor nas urnas em dezembro de 2020 para três anos de mandato, ele poderá tentar mais um triênio no final deste ano após a polêmica mudança no estatuto que permite a reeleição do presidente.
Em janeiro de 2021, a dívida de curtíssimo prazo estava em R$ 82 milhões. Já a de curto prazo seguia acima à de longo prazo desde 2017. Esse cenário costuma ser dos mais preocupantes, porque as receitas mais próximas ficam comprometidas, o que chega a asfixiar as finanças em determinados casos. “Além disso, havia processos judiciais e ações na Fifa”, acrescenta o presidente. A dívida seguia em crescimento desde 2018, o balanço com déficit de R$ 129,6 milhões e a camisa estava sem contrato de patrocínio máster.
Para sinalizar evolução, Casares se apoia em números do começo de 2022, além da resolução de processos judiciários e ações na Fifa e mudança do perfil do endividamento, com o curtíssimo prazo inferior ao longo prazo pela primeira vez desde 2017. Além disso, frisa que no começo do ano passado a dívida ainda estava em crescimento, com déficit de R$ 106 milhões. O acordo de patrocínio máster até o fim de 2024 é festejado pela gestão, que enfatiza o fato de compromissos a serem quitados no curtíssimo prazo seguirem em retrocesso.
Metas tricolores:
– Equilíbrio de contas com dívida reduzida pela primeira vez desde 2017
– Reversão do processo financeiro com o primeiro superávit desde 2018
– Competitividade da equipe profissional, com disputa de duas finais (sendo a primeira internacional desde 2012) e vitórias em clássicos
– Disputa de três finais e um título em oito campeonatos desde 2021; entre 2013 e 2021 foram 33 torneios e 1 final (sem título)
– Recorde no Morumbi, com mais de 1 milhão de espectadores nos jogos
– Recorde de bilheteria
– Estudos para processo de SAF, modelos associativos e fundos
O dirigente afirma que tenta manter um time competitivo sem ultrapassar os limites financeiros do São Paulo. “Temos uma equipe que pode brigar por títulos, no ano passado fomos à semi da Copa do Brasil e chegamos a duas finais”, lembra, referindo-se às decisões do Campeonato Paulista (perdeu para o Palmeiras) e Copa Sul-Americana (derrotado pelo Independiente Del Valle).
O argentino Jonathan Calleri, ídolo da torcida, é o jogador mais bem pago do elenco, mas mensalmente custa bem menos do que os mais caros nomes dos rivais Palmeiras e Corinthians, assegura.
Dos quatro maiores clubes de São Paulo apenas o Palmeiras tem vida econômica estável e a dívida do Corinthians é a maior. Casares pretende tentar a reeleição e o balanço de 2022, a ser apresentado nas próximas semanas, naturalmente poderá interferir em sua pretensão política. Mas de nada adiantará se, eventualmente conseguir novo mandato, não der sequência ao projeto de recuperação financeira são-paulino. O risco é sempre aquele, deixar de “Flamengar” para, digamos, “Corintianar”.

Vamos aguardar …, Será que teremos a “baixa total” dos valores parcelados das vendas de Antony e Casemiro …, daí teremos uma “falsa impressão” de baixa nas dívidas do tricolor.
A conferir.
Espero que o SPFC consiga vender nesse ano o Beraldo, Welington e Nestor ou Pablo Maia. Será muito bom conseguir R$100 milhões de vendas esse ano.
Tomara que as dívidas realmente tenham diminuído. A torcida agradece
Discordo completamente…
Não pode vender um monte de moleques a preço de pinga.
Beraldo tem potencial pra ser um baita zagueiro.
Wellington tem potencial, mas toma muitas decisões erradas, e o Patrick parece ter futuro também.
Nestor é jogador que se evoluir fisicamente e for aproveitado mais a frente, duplica de valor tranquilamente.
Pablo Maia num time mais seguro, menos exposto, se daria muito bem.
Vender eles barato é muita bobagem…
Além de ser um esquerdista idiota o Mauro Cezar não sabe nada de futebol.
Tem coisas que não gosto na administração do Casares…mas quanto a gestão financeira não posso falar isso.
Necessário é fica com um binóculo em cima do Casares e Cia. Caso seja pertinente, criticas.
Sim. Parece que o balanço sai em abril.
Vamos ficar de olho
São Paulo precisa garimpar melhor os jogadores.
Melhorou muito nesses 2 anos.
Salários mais modestos.
Rato está aí para mostrar que é possível.
Fazer boas vendas.
“Ahhh é jovem”. Pagando bem, tchau!!
Sanas as contas.
Arriscar um pouco também.
E PRECISAMOS estar na libertadores.
Um agradecimento especial a Leco, Raí e Pássaro por essa dívida monstruosa.
Incompententes é pouco. Uma lista enorme de bizarrices. Não demos a sorte do Raí ter o que fazer da vida e nos dizer “não”.
Daí paramos por aqui.
É rapaz….toda vez que eu me recordo desse trio los Angeles eu fico p… da vida também.
Não se esqueçam do Aidar q ajudou demais o time ficar no buraco