Em entrevista à TNT Sports, Muricy Ramalho falou sobre o atual momento de Neymar. Lesionado, o camisa 10 vai passar por cirurgia no tornozelo e está fora do restante da temporada. Aos 31 anos, o craque, na visão do profissional multicampeão no Brasil, se encontra “um pouco triste”, já que seus últimos anos reservaram frustrações pelo PSG e seleção brasileira.

Além disso, para Neymar voltar ao futebol nacional e jogar no Santos, Muricy brincou que a cidade precisaria ser vendida. Como é amigo do atleta, o coordenador do São Paulo projetou uma nova parceria, mas desta vez, por conta do seu atual emprego, o Tricolor acabaria sendo o destino.

Não sei, como ele é meu amigo, vai voltar (para o Brasil) comigo (risos). Para trazer ele de volta (para o Santos) tem que vender a cidade (risos). O menino ganha um ‘pouquinho’ lá, uma mixaria lá que ele ganha (risos). Vai ser um pouco difícil, eu acho muito difícil a volta dele, mas com certeza ele tem que ser um pouco mais feliz para jogar.“, afirmou.

Ele se divertia jogando. A gente chegava em qualquer lugar, no aeroporto ou qualquer lugar que tivesse um espaço, tivesse criança, ele já pegava a bola e saía jogando, brincando e tudo. Ele gostava de jogar futebol, brincava jogando futebol. Ele parece um pouco triste, torço muito por ele, é um grande menino, grande caráter e um grande jogador”, completou.”

Neymar perdeu a alegria de jogar futebol?

Como teve a experiência de trabalhar com Neymar, Muricy enxerga uma mudança de comportamento no craque no PSG. Acreditando que o jogador está menos alegre, algo totalmente diferente do seu período no Santos, ele espera que uma volta por cima aconteça na carreira do atacante.

Ele lá era uma outra pessoa, uma alegria, aquela coisa contagiante, estava todo dia na casa dele e a gente conversava muito. E a gente vê um pouco ele triste lá no PSG, não sei, estou de longe, não posso estar opinando. O que acontece nos times de futebol a gente não sabe, a gente só sabe 10% porque a gente vê na imprensa, o resto a gente não sabe nada. A gente não sabe, mas a gente percebe, eu conheço muito ele, trabalhei dois anos com o Neymar, ganhamos quatro títulos juntos, mas ele está bem diferente do que ele sempre foi. Eu não vejo uma alegria nele, vejo ele muito incomodado, eu nunca trabalhei na França, mas a gente percebe que é um lugar difícil de trabalhar.“, analisou.

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