O LANCE! apurou que intermediários procuraram a diretoria do Tricolor dispostos a bancar os custos de transporte e hospedagem, além de cachê, para o clube e seus adversários na fase de mata-mata do Estadual.
Houve uma consulta prévia feita ao técnico Rogério Ceni sobre o assunto. E a oferta foi prontamente recusada. Na avaliação dos dirigentes e comissão técnica, o desgaste pela viagem à capital federal não valeria a pena. Fora que há entendimento de que a arrecadação será ainda maior para o Tricolor atuando na Grande São Paulo.
A casa tricolor ficará interditada entre os dias 10 e 18 de março para uma série de seis shows da banda britânica de pop-rock Coldplay.
Até por causa disso, o São Paulo acertou uma parceria com o rival Palmeiras. Liberou o seu estádio para o time alviverde jogar contra o Santos, no início de fevereiro, e em troca usaria o Allianz Parque nos duelos decisivos do Paulistão durante os concertos musicais.
Segundo a tabela definitiva da FPF (Federação Paulista de Futebol), as quartas do Estadual estão agendadas para acontecer no final de semana do dia 12 de março (domingo). As semifinais ocorrem uma semana depois. Ambas as fases eliminatórias serão em jogo único.
Por ter terminado na terceira colocação geral do Paulistão, o Tricolor faz um hipotético jogo da semifinal como mandante.
Depois de levantar dúvidas na semana passada sobre onde o São Paulo jogaria, desta vez, após a vitória sobre o Botafogo-SP, o técnico Rogério Ceni praticamente assegurou que, com falta de opções melhores, deve atuar mesmo na arena do rival Palmeiras.
– O que tem a melhor condição, mesmo não sendo grama natural, é do Palmeiras. Parece que é um acordo da direção, não tenho a exata certeza nem de data nem local. É um estádio confortável, com boa capacidade de público. Não temos muitas opções em São Paulo – apontou Ceni.
A grama sintética da casa alviverde é visto como o maior empecilho para que Ceni aceite atuar no campo de um rival. Preocupado, o treinador havia revelado que o clube buscava opções além da arena. E que o acordo acertado entre as diretorias prevê um treino do Tricolor em solo inimigo para ambientação.
Segundo as falas do treinador, o São Paulo até foi atrás de uma alternativa. Mas não encontrou um cenário favorável.
– O Corinthians não vai ceder o estádio pra gente jogar, o Palmeiras, pelo acordo, é uma possibilidade, e os outros são de menor capacidade, com gramados em pior condição. Se a direção escolher jogar no Allianz Parque, se o Palmeiras ceder, acho que deveria ser lá – disse Ceni.
Na atual temporada do futebol paulista, somente a Portuguesa, que se livrou do rebaixamento na última rodada da fase de grupos, ‘vendeu o mando’: empatou sem gols com o Corinthians no estádio de Brasília.
Lance!

Só um pitaco sobre a situação São Bento/Portuguesa.
A CBF lá em 1999 confirmou pro São Paulo que o Sandro Hiroshi estava em situação regular e podia jogar. Mesmo assim, depois teve a virada de mesa pra salvar um carioca do rebaixamento e nisso o São Paulo perdeu vários pontos.
O pleito do São Bento não irá pra frente não porque a FPF deu aval à Portuguesa para levar o jogo pra Brasília, mas simplesmente porque o São bento não tem força político-financeira.
Parece que o São Bento perdeu o prazo para reclamar. Parece que não vai acontecer nada, mas aqui é o Brasil, onde tudo é possível.
Mais bizarro nesse caso foi o Botafogo que fez a denúncia ter a informação que o Sandro Hiroshi era gato, e o SPFC que contratou e escalou o jogador não.
Em relação a esse caso do São Bento é uma vergonha esse tipo de coisa,que mau tem perder e tentar denovo? Fica uma situação que o lado perdedor,faz de tudo para virar a mesa,deixando a impressão que foi o perdedor que foi prejudicado.Se existe regras assinadas protocolada,enfim uma regra que todos os envolvidos deveriam respeitar,e em algum momento um lado acaba tentando essa virada. É como o colega falou acima o São Bento não vai conseguir nada,por não ter força financeira.Mais é aqueles que são grandes e tem esse poder financeiro,e deveriam cumprir as regras estabelecidas ou concordadas num certo momento se precisar vão querer jogar fora das regras,jurando que tem seu direito,assim como fluminense fez com a mesma portuguesa,e vários outros times que ao decorrer da história tentaram,agora é o São Bento.No futuro quais os outros que mesmo estando no mesmo jogo de todos os outros vai se sentir no direito de reclamar com a CBF ou FPF,mesmo sabendo que foi justo dentro das regras.As federações deveria punir estes tipos de reclamações,quando for provado que a reclamação foi de má fé.Chega de tentar prejudicar outros times para benefício próprio.Eu não esquentaria se tivesse de jogar no Itaquera,porém dentro das regras e não,alguém virando a mesa. É questão de justiça.