O lateral direito Emerson Royal, hoje no Tottenham e convocado para a Seleção, contou sobre sua passagem na base do SPFC e a dispensa, segundo ele cruel:
“Fiquei dos 12 aos 15 anos. Joguei com o Igor Gomes, Luan, Helinho, Antony, com o Militão, que era uma categoria acima, Liziero, Brenner, Walce, Rodrigo… Era uma boa geração. Lá que eu virei lateral, porque tinha chegado como volante. Mas aí, depois de três anos e meio, fui mandado embora. Meu pai foi me contar, eu estava jogando bola na rua. Ele chegou e disse: ‘O São Paulo ligou e te dispensou’. Assim. Curto e grosso. Eu falei: ‘Tá bom’. Voltei a jogar bola. A ficha só caiu em casa, aí eu chorei e minha mãe me abraçou, me consolou. Doeu muito“
saopaulo.blog

Ele também jogou no sub-11 do Palmeiras e saiu pq não jogava. No mesmo ano que ele foi dispensado pelo SPFC ele foi para o Gremio e foi dispensado em 6 meses. As vezes o moleque não tinha estourado naquela idade, as vezes precisou dessas dispensas pra depois crescer na Ponte Preta. Cada caso é um caso e apesar disso sempre acontecer é importante minimizar os erros, principalmente os grosseiros.
Chi, já vão começar a caça às bruxas, especialmente os tais blogueiros do caos que todo mundo sabe quem são.
Melhor ir encontrar as bruxas do que acreditar em duendes.
Parabéns xará. Se tivesse ficado em posição fetal chorando, não teria se tornado jogador profissional e não estaria num Clube que te paga uma bala todo mês.
Conta sua trajetória no intuito de torna exemplo para outros que precisam de motivação é excelente. Só não é legal posa de vitima, porque senão passa impressão que o mundo tem uma única intenção, que é acaba com você.
Agora vão falar que o São Paulo é mau, que ninguém lá dentro entende de futebol pq dispensou o Emerson Royal que agora tá na Europa e gasta milhões com bondes velhos e cansados…
Que a torcida Tricolor é chata, impaciente, etc e etc!!!
Às vezes ele não caiu nas graças do técnico da época por ser meio tosco na parte ténica. Alias o Nathan lembra bem o estilo do Emerson Royal: fracos tecnicamente, mas ambos de muita força fisica e bem decentes na marcação.
Essa época clube tinha mais de 300 garotos da base e todo ano vem e vai jogadores. Dificil saber aos 15 anos quem vai virar profissional ou não. Nem mamãe Dinah.
Esses atletas de base adoram se fazer de coitados quando são dispensados, mas quando estão em fim de contrato podendo ir pra Europa como Militão, Marquinhos, Luizão não pensam duas vezes e caem fora. Cadê a renovação do tal do Talles Wander? Até agora nada. Mas se é o clube que dispensa, senhor quantas lamúrias.
Na base isso é bem comum. Cada jogador tem um desenvolvimento muito particular, não só técnico, mas físico, comportamento, de grupo, biotipo, etc. Tem jogadores que maturam mais rápido, outros tem uma técnica tão apurada que acabam sendo segurados por mais tempo até desenvolver outros requisitos com mais paciência. Normal.
É só lembrar da história do Cafu, que foi dispensado de umas 15 peneiras em todos os grandes de São Paulo, inclusive o Tricolor e em outros clubes também, até um dia conseguir convencer e entrar para nunca mais sair e virar o que virou.
Não dá pra culpar o clube em casos assim.