O ano pode ser novo, mas o problema ainda é o mesmo. O São Paulo vem convivendo com muitas lesões no início desta temporada, assim como aconteceu em boa parte dos dois últimos anos. Assim, a comissão técnica ligou o alerta para o restante do ano.
Durante o empate sem gols contra o Palmeiras, o zagueiro Ferraresi rompeu o ligamento do cruzado anterior do joelho direito e deve ficar de seis a oito meses fora. Com contrato até junho, o defensor pode não jogar mais com a camisa do São Paulo.
Ainda no Choque-Rei, o lateral-direito Rafinha sentiu dores no tornozelo esquerdo. Apesar de os exames não terem apontado fratura no local, ele deve ficar afastado entre 15 a 20 dias. Seu substituto Igor Viníciusse recupera de uma pubalgia e deve ficar o mesmo período fora dos gramados.
Em tratamento ainda estão o atacante Caio, que passou por cirurgia no joelho no primeiro semestre do ano passado, o lateral-direito Moreira, que também lesionou um dos joelhos em outubro, o zagueiro Diego Costa, que fez cirurgia também em um dos joelhos durante as férias, e o meia André Anderson, com pubalgia.
As lesões no São Paulo em anos anteriores
O número de lesões ligou o alerta para não repetir o que aconteceu em anos anteriores. Em 2021 , os problemas físicos no elenco tricolor eram apontados como uma das razões da péssima campanha do time no Brasileiro. O São Paulo só se livrou do rebaixamento na penúltima rodada.
Já no ano passado, o São Paulo sofreu por ser o time que mais jogou no Brasil. Foram 70 partidas e duas finais. O desgaste tirou vários jogadores de campo no decorrer da temporada, o que incomodou o técnico Rogério Ceni.
Agora, o treinador junto com a diretoria busca manter um plantel que consiga suprir as ausências por um período. Contudo, o São Paulo ainda busca uma solução para evitar tantas lesões em 2023.
Jogada10

E lá vai o Orejuela ocupar mais uma vaga de estrangeiro.
Ou coloca o lateral direito que tem disponível, ocupando assim mais uma vaga de estrangeiro…
Ou faz o que?
Certo era o Nathan ter retornado.
Último ano do Rafinha, poderia ensinar o que desse sobre a posição para o Nathan, Moreira e Igor Vinicius. Os três, com características bem distintas, poderiam intercalar nos jogos.
A ver…
Nos últimos anos demoravam dias pra fazer os exames, chegou a ter jogador fazendo recuperação por quase duas semanas antes de fazerem exame de imagem e descobrir que era muito mais grave. Nós cornetavamos mas era um amadorismo e um descaso absurdo o que ocorria. Ainda bem que este ano resolveram trabalhar no setor e já adorataram a prática de fazer os exames o mais rápido possível, já é um começo.
Crespo já tinha comentado sobre necessidade de melhorar a estrutura do clube mas o ponto positivo vai para o Ceni que botou o dedo na ferida ao final de 2021 e explicitou que a fisioterapia do clube funcionava meio período e que não tinha profissional suficiente. Não fosse isso eu tenho dúvidas se iam acelerar essas mudanças internas. E infelizmente vai pairar um ar de incompetência sobre o setor até retomarem protagonismo.
Verdade, e acredito que 98% dessa “estrutura” diz respeito aos profissionais que estão lá. A maior parte dos problemas que escutamos não diz respeito a esquipamentos, mas sim a preguiça e descaso. Trabalhar meio turno, não fazer os exames de imagem, não fazer os protocolos de prevenção de lesões com exames de sangue periódicos, nada disso se resolve com uma esteira nova, é vagabundagem pura e simples. Não me lembro que atleta foi, mas o caso do jogador fazendo academia e fisioterapia com lesão grave não detectada foi o fim dos tempos. Até jogador de pelada se tem lesão faz um ultrassom ou algo semelhante, jogador profissional num clube do tamanho do SPFC sendo tratado na base do diagnóstico feito por opinião é pra acabar.
Fico me perguntando como pode as pessoas com um elenco curto e mantendo os 11 titulares durante quase todo o ano, conseguem se manter com um número tão baixo de lesões…
Será que o DM deles é tão mais moderno que o nosso? Será que é só sorte?
Será que não tá na hora do São Paulo fazer estudos e tentar modernizar o DM?
Há anos que convivemos com essas lesões constantes…
A impressão que passa é que o problema não está só no DM em si, mas tb na fisiologia e preparação física. Parece que não estão preparados para um esporte que cada vez mais exige da parte física
Concordo,
Mas tem mais fatores envolvidos. Um deles é que o time do SPFC joga no limite o tempo todo, é uma equipe limitada que não consegue fazer uma única partida “ao natural”, mesmo contra a Ferroviária tem que suar sangue pra ganhar. Outra coisa é o perfil, os ricos contratam jogadores numa fase da vida ainda boa, nós contratamos na liquidação ou contratamos mal, montes de atletas com histórico ruim de lesões ou velhos. Esse ano deu uma melhorada nas contratações então espero que de resultados, mas nos últimos anos era o esperado.
Também penso isso Paulo, acho que é todo um conjunto dos departamentos, parece que falta algo ou algo está sendo feito errado. e isso acaba refletindo nas lesões.
Não sei, Pedro. Acho que prestamos muito mais atenção em nosso time.
Palmeiras, por exemplo, não teve Rony e Veiga em diversos jogos importantes de mata-mata.
Essa bola do problema na LD estava cantada desde o fim do ano passado.
problema do departamento médico? Mas o departamento médico do SPFC é assessorado pelo pessoal do Einstein; então não vejo por esse lado. No caso do Ferraresi a culpa não é de preparação, é do futebol violento e não coibido pela juiza que apitou o jogo. As contusões musculares como distensão diminuiram bastante, mas as pancadas que os jogadores tem sofrido causam muitos traumatismos, especialmente nos tornozelos.Por incrível que possa parecer temos potencialmente 4 LDS ( Moreira, Vinicius, Rafinha e Orejuela) e agora só temos o pior deles. Temos que contratar um LD? Mas aí não há grana que dê, mas um zagueiro vai ser necessário
As lesões preocupam, mas o que preocupa ainda mais é ter um depto. médico tão horrível como o do SP.
Dinossauro Sanches é foda..