Depois de um fim de ano conturbado em que o motim foi buscado e a queda de Ceni parecia iminente, eis que a Diretoria confirmou em coletiva e publicamente que o técnico seria e efetivamente é, Rogério Ceni para 2023.

Mantido, após polêmicas de hierarquia, jogador insatisfeito, choro em treino, grupo rachado e com a perspectiva de ter um suco de laranja feito sem laranjas podres, Ceni inicia hoje o caminho de 2023.

Impressionante dizer que o clima na Barra Funda desde o término do BR era péssimo. No dia 14/12, todos voltaram leves e tranquilos e o principal: em forma como nunca. Tanquinhos à mostra, trabalho em férias, dedicação a mais, nenhum jogador parece não ter entendido o recado, não tem mais vazamentos toscos e até a declaração de Léo Pelé que Ceni não queria que ele saísse, foi desmentida pelo próprio técnico.

Sobre o ambiente, leve, gente nova, com tesão e muitos meninos com ótimas perspectivas. Espaço, possibilidades e um time que jogou 2 finais e 1 semifinal em 2022. Quem ficou, queria ficar. O único que se pudesse já teria saído, é Pablo Maia que tem propostas. Os demais, nada no radar de agora e estão afim, querendo para esta temporada.

Competitividade, jogadores bem fisicamente, esquema mais leve e equilibrado, mais recursos e talentos, bons valores vindos de fora, bom ambiente e clima positivo: esse é o São Paulo pós laranjas podres, mimimi, choro e tentativa de motim que se foi.

O próprio Ceni em coletiva elogiou o ambiente e fez questão de falar em coragem para mudar. Não foi sem querer ou por acaso, Ceni queria deixar claro que o rumo foi corrigido, a rota readequada e tudo se encaminha para um bom início de ano.

“Ambiente excelente com o grupo de trabalho”.

Ou seja, página virou e o livro de 2023, começa hoje para nós. Esperamos que melhor que 2022 e com ao menos uma taça. Ah, e menos reclamações de Ceni…

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