A diretoria do São Paulo vem adotando uma prática como padrão nesta janela de transferências: a contratação de jogadores por empréstimo, com opção de compra fixada ao fim do período, para tentar não cometer erros ao fazer investimentos por reforços.

Atravessando grave crise financeira, o São Paulo sabe que não pode errar ao desembolsar o pouco dinheiro que possui no orçamento para contratações. Por isso, ter atletas de forma provisória, por uma temporada, para que sejam avaliados antes de fazer um investimento concreto, tem sido a saída encontrada pela atual gestão.

Foi assim com Pedrinho, atacante que pertence ao Lokomotiv, da Rússia. O jogador chamou atenção do técnico Rogério Ceni quando ainda defendia o América-MG, enfrentando o São Paulo nas quartas de final da Copa do Brasil deste ano, e terá uma temporada para mostrar que tem capacidade para vestir a camisa tricolor.

Marcos Paulo, que pertence ao Atlético de Madrid, também deve desembarcar no Morumbi nos mesmos moldes. O São Paulo já tem tudo acertado com o jogador e seu staff, aguardando apenas a conclusão dos trâmites burocráticos para oficializar a contratação por empréstimo de um ano com opção de compra fixada.

Tem sido assim também nas negociações com o atacante David, do Internacional, e o zagueiro Alan Franco, do Atlanta United. Já o volante Jhegson Mendez, do Los Angeles FC, tem contrato somente até janeiro e ficará livre no mercado, podendo assinar em definitivo com o São Paulo.

Vale lembrar que a diretoria são-paulina usou esse mesmo modelo de negociação para trazer Andrés Colorado, Gabriel Neves e Jonathan Calleri. Os dois últimos acabaram sendo adquiridos após bom desempenho no clube, já o primeiro foi dispensado ao fim do empréstimo por não ter conseguido convencer o técnico Rogério Ceni de que poderia ser útil.

Gazeta Esportiva