Abertura da Copa do Mundo, cresce um grupo de torcedores ansiosos para ver seus ídolos em campo, mais do que a própria seleção. Para o sociólogo e professor de marketing da ESPM, Gabriel Rossi, esse comportamento será mais acentuado daqui pra frente entre os jovens. “Atletas são verdadeiras marcas e influenciadores. Além disso, estão acostumados a usar uma linguagem despojada que é própria da juventude, tornando-se um fator de identificação”, afirma.

Rossi aponta que principalmente para as gerações Z (1995 e 2010) e Alpha (2010 – 2025) o número de estímulos são diversos, possuem maior facilidade de acesso ao conteúdo esportivo do que antigamente, podem estar onde e com quem quiser estar, além de enxergar o patriotismo de outra maneira.

O especialista indica que as instituições acabam perdendo espaço para os atletas nesse cenário da comunicação. O perfil no Instagram da Seleção Brasileira de Futebol, por exemplo, tem 12,5 milhões de seguidores, enquanto NeymarJr acumula 181 milhões de seguidores. A seleção francesa tem 12 milhões e o craque francês Mbappé 73,2 milhões. Já o do jogador norueguês, Erling Halland, do Manchester City, tem 20,5 milhões de seguidores, enquanto a seleção da Noruega tem apenas 253 mil. Outro caso de destaque é a seleção da Argentina, que soma 7,8 milhões, enquanto a grande estrela Messi tem 372 milhões de seguidores.

O sociólogo e professor de marketing, Gabriel Rossi,  está disponível para comentar sobre o tema.

Sobre a ESPM

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