Setor movimentou R$2,2 bilhões no ano passado no país; regulamentação das Sociedades Anônimas do Futebol deve impulsionar crescimento e atrair novos investidores
Com a aproximação da Copa do Mundo FIFA 2022, os olhos de todo o mundo se voltam para a performance dos atletas em campo e no volume de dinheiro expressivo que eles representam. O mercado do futebol movimenta bilhões de reais por ano em todo o mundo e, no Brasil, somente no ano passado, as transações envolvendo clubes e atletas chegaram a R$ 2,2 bilhões, segundo relatório da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
A maior parte dos recursos veio de empréstimo ou venda de atletas brasileiros para clubes estrangeiros, mas, aos poucos, as fusões e aquisições (M&A) de clubes começam a movimentar o mercado nacional, de acordo com o economista Adam Patterson, sócio da Redirection International, empresa especializada em assessoria de fusões e aquisições.
“É um mercado já consolidado no exterior, principalmente na Europa, América do Norte e Ásia. O Brasil está um pouco atrasado neste processo, mas o cenário vem mudando, principalmente após a regulamentação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), que abriu a possibilidade de venda parcial ou total do futebol para novos proprietários”, destaca Patterson. A Lei da SAF, de 2021, autorizou os clubes a migrarem de associação civil sem fins lucrativos para a empresarial (clube-empresa), permitindo a venda de capital para outros empresários, fundos de investimentos e até a abrir capital na Bolsa de Valores.
Uma das operações mais recentes de M&A no futebol brasileiro foi a compra de 90% das ações do Athletic Club, de Minas Gerais, pelo grupo Futbraz, anunciada no início de novembro. No final do ano passado, o ex-jogador Ronaldo Nazário comprou 90% das ações da SAF do Cruzeiro, com investimento de cerca de R$ 400 milhões. Ainda em 2021, o empresário americano John Textor, que já possui participação em outros clubes europeus, adquiriu o Botafogo por R$ 400 milhões e assumiu a dívida do clube, totalizando R$ 1,4 bilhão na transação. “Este é um movimento relativamente novo no mercado esportivo brasileiro, mas já em 2019 a Red Bull fechou uma parceria com o Bragantino, assumindo o comando do futebol do clube”, relembra Patterson.
O economista destaca que a aquisição do Bragantino pela Red Bull é um bom exemplo de como as grandes corporações estão investindo no mercado do futebol. A empresa já realizou investidas semelhantes em outros países como Estados Unidos, Alemanha e Áustria, por exemplo. Nos últimos 30 anos, segundo dados da Tifosy, companhia de investimentos especializada em esportes, foram realizadas 369 transações de fusões e aquisições de clubes de futebol das ligas europeias do chamado Big-5, que envolve Inglaterra, Itália, Espanha, Alemanha e França.
Segundo Adam Patterson, as transações envolvendo clubes brasileiros devem aumentar nos próximos anos, principalmente após a regulamentação das SAFs. O economista destaca que, em nível global, o perfil dos investidores vem mudando, passando de pessoas físicas, famílias ou consórcios para grupos empresariais, em que as entidades corporativas criam uma empresa esportiva, com atuação em vários países. “Um exemplo é o City Football Group (CFG), dono do Manchester City na Inglaterra, com clubes de futebol em 10 países diferentes ao redor do mundo. E essa tendência deve chegar em breve também ao Brasil”.
SAF & patota ?
Venda parcial do futebol ?
Bons entendedores entenderão.
E segue o roteiro.
Paulo, sei que você quer o melhor para o clube, mas sempre repetir as mesmas coisa, jogando algo no ar, fazendo acusações e não sendo claro, fica parecendo o atual momento do Brasil. Um monte de gente falando um monte de coisas que vem na cabeça, sem nenhuma base, ou repetindo fontes sem credibilidade.
É só aguardar:
A separação entre social x futebol.
A criação da “tal empresa” para administrar o espólio do futebol.
Daí a “entrega” (parcial) da “tal empresa” para um “grupo amigo”.
Pois é, você acabou de fazer novamente…. Deixa, vou ficar na minha torcida de de cá e você daí por um futuro melhor.
Onde há fumaça há fogo. Embora a diretoria coloque panos quentes, espero sim que o Ceni tenha perdido o vestiário. É bom que ele sai e os sapos que somos obrigados a engolir com ele também vão embora.
Não sei por que todo esse amor da diretoria com ele. Vejo uma grande oportunidade de fazer a limpa e trazer enfim um treinador copeiro.
Se perder hoje já tem de mandar embora na saída do Morumbi.
eu juro que queria acreditar nisso, Icaro!
Como já disse o Zanquetta, podemos esquecer. Esse grupelho que ai está e que é o mesmo grupelho do JJ e do Leco, não vai mandar o Ceni embora. Acho que só no dia que a torcida perder a boa e pressionar de verdade. Por enquanto a torcida fica com o Ceni Futebol Clube (deve rolar um dinheirinho ai pra eles), e manda embora os jogadores. E não vão permitir que o SPFC seja uma SAF. Senão vão perder os privilégios e o poder.
Zanqueta em outro post falou claramente que mesmo se Ceni perder os últimos 2 jogos ele só sai se pedir pra sair.
Então o que resta é a torcida azucrinar, pressionar, amassar, tripudiar com o treinador, falar que ele e um lixo que não presta, apostando que malquisto e com o ego ferido o próprio peça pra sair, caso contrário…
O povo gosta de fofoca. Não adianta.
Ceni não perdeu o vestiário. Vc quer que ele saia e seja verdade. Mas não é.
Agora é a hora. Ninguém liga de ficar fora da Libertadores, muitos jogadores estão insatisfeitos e o técnico é um lixo.
Manda todo mundo embora e traga um técnico decente para remontar o time, com uma folha salarial menor.
Clubes fracos financeiramente, mesmo sendo grandes, vão perder mto o poder de barganha. Possivelmente o Palmeiras já passe à frente do SP nessas negociações de rateio.
Acreditar em SAF no SPFC é o mesmo que acreditar que o clube é democrático…Modelo ideal prós dinossauros do Morumbi é ” Vcs me dão o dinheiro,vcs não apitam nada,eu gasto como quiser,se tiver um lucro te dou uma parte e se tiver prejuízo finge que não existo….Fora disso é lenda,os velhotes não querem perder o poder de decisões e nem a chave do cofre….Vão continuar insistindo no método antigo de administração dos anos 80 ” de revelar jogador e vender pro exterior ” pra não perder a mão na caneta.Só um conselho Casares,até pra continuar nesse método,precisa bom técnico pra gerir e indicar jogadores e bom olheiros na base ,só ex ídolos não vai rolar….Precisa pessoas competentes de olhos cirúrgicos….
Se vc só acredita no pior, pq ainda torce?
Para quem gosta do time (e eu torço desde o fim dos anos 60) é impossivel deixar de torcer. Mas a fase atual, com diretoria, treinador e jogadores, é um desafio até para os mais fanáticos.
As SAFs podem ser o futuro do futebol brasileiro, mas ainda tá muito cedo para prognósticos, vendo que os principais times neste regime estão completando o primeiro aniversário de futebol-empresa, e eles tem objetivos a longo prazo, além de algumas terem sido vendidas a preço de banana, literalmente!!!!