O São Paulo anunciou na semana passada a adesão ao Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidas), uma iniciativa para adotar políticas de responsabilidade social corporativa e sustentabilidade. O UOL Esporte conversou com o clube para entender o que motivou a assinatura do compromisso.
“É uma iniciativa mundial para promover a sustentabilidade corporativa no mundo. Por que um clube de futebol adere a uma iniciativa dessa? Porque está posicionado no mundo. O São Paulo se posiciona na sociedade, entende a sua importância e está dando sua colaboração para a sociedade, mostrando que o futebol pode e quer colaborar para um mundo mais sustentável”, afirma o diretor jurídico e de compliance do Tricolor, Roberto Armelin.
A ideia do clube é ter os princípios da ONU como norte para conduzir a gestão a práticas cada vez mais sustentáveis. Entre outros objetivos, o São Paulo se compromete a proteger e não violar os direitos humanos; eliminar a discriminação nos empregos que gera; promover maior responsabilidade ambiental; e combater a corrupção em todas as formas.
“Nós começamos um trabalho, é um caminho. Estamos dando passos. Ainda longe de onde queremos chegar, mas é mais um passo para uma gestão sustentável”, afirma Roberto Armelin. “Os patrocinadores que a gente vai conversar e os parceiros que a gente tem negócios cada vez mais estarão vestindo essa camisa.”.
O São Paulo reforça que o objetivo principal de aderir ao Pacto Global é porque a iniciativa “está nos valores” do clube, não para melhor imagem com o mercado. “É sério e sincero, não só para sair bem na foto”, diz Armelin, que entende que as práticas podem não impactar o futebol diretamente, mas indiretamente sim, por aumentar a eficiência em todos os departamentos.
O Tricolor foi o segundo clube brasileiro a assinar o Pacto Global, dois meses depois do Coritiba. Ainda não recebeu a aprovação da ONU, que costuma demorar alguns meses pelo número de aplicações, mas trata a adesão como certa. O próprio Pacto vê o entusiasmo são-paulino com bons olhos.
“Começamos a ver este movimento no futebol brasileiro, como temos em outros países, e o engajamento é muito importante”, comemora o CEO do Pacto Global da ONU no Brasil, Carlo Pereira. “Clubes são importantes tanto nas suas operações, quanto na mobilização que geram. E somente juntas e juntos vamos alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a nossa grande meta no momento para o planeta.”.
ONU faz acompanhamento das ações
Uma vez aprovado pela ONU, o São Paulo vai precisar prestar contas anualmente sobre os avanços dentro da agenda de sustentabilidade, assim como as outras cerca de 1,7 mil empresas e instituições brasileiras que fazem parte do Pacto também precisam.
“Estes relatórios são submetidos à liderança do Pacto Global. Aqui no Brasil, temos o Observatório 2030, que monitora os compromissos públicos das empresas dentro dessa agenda e em tempo real. Então temos nessa ferramenta compromissos de direitos humanos, de clima, entre outros”, explica Carlo Pereira, CEO do Pacto no Brasil.

Bem vindo, à agenda globalista!
Tem gente lê astrólogo demais
Falar até papagaio fala ,nesse nosso mundo uma grande maioria pensa somente em si próprio ,para se dar bem não interessa quantos serão pisoteados ou humilhados!I infelizmente o que prevalece!
o SPFC podia fazer um pacto pra honrar a torcida com times bons, futebol e titulos.
Sustentável é todo que este time não é mais
Assina pacto com a ONu, mas assinar pacto para virar SAF que é bom, nada.
Que lindo!!! E o futebol, vai continuar sendo administrado de forma amadora por incompetentes???
Assinou para pagar de moderninho e fazer marketing né… pq não vai mudar muita coisa no clube. Bem a cara do Casares.