Um dos temas mais abordados em 2022 foi o da possibilidade do São Paulo se tornar SAF. O estudo encomendado pelo clube e já entregue a primeira versão para análise pela consultoria, já gerou polêmica dentro e fora.

Obviamente, ainda é recente o assunto e existe euforia e rejeição de muitas partes pelo tema que deve ser tratado com cautela e não radicalismo.

Como o próprio Blog noticiou, desde o fim do ano passado, existem interessados em modelos de empresa no São Paulo. Em Janeiro, inclusive, a informação de que Casares fora abordado gerou confusão até mesmo nos fakes que trataram como investidores árabes. Chute puro.

O conglomerado ligado a franceses procurou o São Paulo no fim de 2021, começo de 2022. Ao longo do ano, conversas de oportunidades com o City foram largamente divulgadas, chegando alguns a falar de cessão de Cotia, algo infundado e completamente descabido. A parceria ocorreu sim, nunca para tom de SAF, tanto que chegaram atletas.

Se existe interesse no São Paulo caso o clube busque essa possibilidade, é óbvio. No sábado, explicamos que conglomerados que controlam clubes ingleses tem todo interesse no Tricolor por tudo que representa.

Diante disto, o Tricolor tem uma valoração de mercado na faixa de R$ 2 a 3 bilhões, algo aproximado em 2,5 bilhões para caminhar neste rumo de Sociedade Anônima.

Uma negociação deste porte, não tem precedente no cenário nacional e hemisfério sul. Ao contrário do que a maioria diz em twitter, posts fáceis e demagógicos, este processo tem que avançar sim, mas não de qualquer maneira e sem racionalidade e inteligência. Não no desespero como estamos vendo ocorrer no país em que a tábua de salvação se converte em pedir ajuda para não morrer.

O São Paulo está longe daquilo que desejamos mas se for para ceder a alguém ou algum grupo, que seja feito da forma adequada para ser assertivo, pontual e marcante historicamente, nos colocando para sempre nesta nova configuração, no topo da cadeia como éramos antes.

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