O elenco do São Paulo deverá sofrer algumas mudanças para a próxima temporada. Com as prováveis saídas de Luizão e Igor Gomes, outros jovens formados nas categorias de base, com menos experiência, serão obrigados a acelerar seus processos de amadurecimento para manter o Tricolor competitivo.
Nomes como Rodriguinho, Talles Costa, Beraldo e Caio deverão ganhar mais espaço a partir de 2023. O próprio técnico Rogério Ceni já admitiu isso em entrevistas recentes, indicando que a tendência é que esses atletas sejam bastante utilizados no Campeonato Paulista para ganharem rodagem e experiência.
Além de Luizão e Igor Gomes, há também a possibilidade de Pablo Maia se despedir do Morumbi. O volante, eleito revelado do Campeonato Paulista, está na mira do Fulham, da Inglaterra. Atravessando grave crise financeira, o São Paulo não fecha as portas para uma negociação, caso os valores sejam atrativos.
Dos três jovens da base que podem deixar o São Paulo em 2023 citados, apenas Pablo Maia poderia turbinar os cofres tricolores de forma significativa. Isso porque Luizão tem contrato apenas até janeiro e, caso renda algum dinheiro, o clube deverá receber um valor irrisório. Igor Gomes, cujo vínculo vence em março, também.
“Eu encaro como uma coisa normal. Lamento só a forma como se sai, porque era pro clube faturar um bom dinheiro com esses jogadores. Afinal, Cotia serve para que você possa gerar receita em momentos difíceis. Jogador jovem, como o Luizão, tem contrato que termina em janeiro e está saindo livre. Igor tem contrato que vence em março, podendo sair livre. Isso a gente lamenta, porque é através dessa geração de recursos que o clube pode montar outros times ou sanar dívidas que possui. Baseado nisso que se investe quase 30 milhões por ano em Cotia”, comentou Rogério Ceni.
Apesar de se conformar com as possíveis saídas, o treinador do São Paulo sabe que muitos dos remanescentes do grupo de jovens atletas formados em Cotia ainda não estão prontos para atender às altas expectativas da torcida consistentemente.
“Nestor, Igor Gomes, Luan estão em uma prateleira. Talles, Welington, Rodriguinho estão em outra. Vai demorar dois, três anos de amadurecimento para ficarem prontos para jogar, como são Luan, Igor Gomes, Nestor. Pablo Maia, Luizão, Beraldo jogaram a Copa São Paulo nesse ano, estão em estágios diferentes”, concluiu.
Gazeta Esportiva

“Estamos reconstruindo o SPFC” …, dizem.
Agora as “jóias de Cotia” vão sair “de graça” …, ou seja, as “vendas promissoras” agora serão revertidas em poucas moedinhas.
Os “preços promocionais” dos garotos agora é “liquidação total” ou “de grátis”.
E a destruição segue em frente, neste triste roteiro.
11 empréstimos bancários apenas neste ano …, incrível.
Meu Deus
Não é a toa que até o Sato “adoeceu” e precisou descansar
Errado ele não está
Infelizmente não acredito que Cotia seja a solução, nem dentro e nem fora dos campos. Essa safra que está chegando é bem limitada, física e tecnicamente. Diretoria e comissão técnica terão que fazer o que não fizeram até agora, que é encontrar fora boas soluções que caibam na nossa realidade financeira.
Infelizmente há muito tempo, Cotia nada tem a ver com o futebol do SPFC.
A prioridade é abastecer o “mercado” e não o “time de cima”.
Os melhores não ficam, alguns nem chegam a subir …, “contratos mágicos” ou vendas expressas.
Só não vê, quem nunca quis ver.
Eu acredito que Cotia seja a nossa solução mesmo quando não apresenta “unicórnios” como o Antony ou Lucas.
Cotia tem que ser a base do elenco, com poucas e certeiras contratações pra suprir as lacunas.
Se o SP parar de contratar Alissons e Marcos Guilhermes, Cotia já terá cumprido seu papel, mas pra isso precisa de um treinador que saiba utilizar bem o elenco.
Como diria o Társio, façam suas apostas:
Possíveis vendas: Nestor, Pablo Maia.
Possíveis perdas: Igor Gomes e Luizão.
Unicórnios são exceções, mas bons jogadores também não ficam muito tempo …, agora em novas modalidades, vendas e também perdas.
E seguimos alugando bondes velhos, cansados e caros.
Exato, Paulo.
Ano após ano o que se vê é o SP vendendo precocemente suas promessas, e indo pro mercado atrás de jogadores medianos e sem valor de revenda futura.
É desesperador.
Quem investe e revela tanto na base, tem que parar de usar os garotos como meros financiadores de contratações medíocres.
E o pior é que ainda pagamos para nós livrar dos “bondes”.
E o roteiro prossegue.
E falam de “reconstrução”.
Gosto bastante do Talles Costa. Espero que a maturidade esperada não faça com que ele perca o que tem de melhor: o drible.
Deveria ter padrão nos contratos dos jovens
16 anos contrato de 3 anos como manda a regra
18 anos pode assinar contrato de 5anos fica ate 23 anos
20 anos se é bom renova contrato salario melhor e por mais 5 anos ficando ate 25 anos
22/23 anos se esta rendendo e ajudando bônus salário e renova por mais 5 anos ficando com atleta ate 28 anos
assim conseguiríamos montar time competitivo e só venderia se oferta for boa