Se ainda restava qualquer dúvida, a goleada por 4 a 0 do São Paulo sobre o Avaí, no último domingo (25), pelo Campeonato Brasileiro, no Morumbi, dá motivos mais do que suficientes para os tricolores apresentarem otimismo para a final da Copa Sul-Americana, no próximo sábado (1), contra o Independente del Valle, do Equador, em Córdoba (Argentina).
A começar pelo retorno de jogadores contundidos. No domingo foi a vez do volante Luan voltar a aparecer em campo. Depois de passar por cirurgia em um dos tornozelos, o camisa 8 voltou a atuar após 28 jogos afastado.
A última vez que o volante entrara em campo tinha sido em 12 de junho, na vitória por 1 a 0 sobre o América-MG, também no Morumbi. Substituído ainda no primeiro tempo, com dores na coxa esquerda que o levaram às lágrimas. A previsão era de que voltasse só no ano que vem.
Sem contar Walce, que não entra em campo desde dezembro de 2019, nenhum jogador do São Paulo foi desfalque em tantas partidas desta temporada como Luan. Desde que sofreu uma rara avulsão tendínea, há pouco menos de um ano, o volante não conseguiu
uma sequência de jogos. Ele ficou fora dos 13 últimos jogos do ano passado e, durante a pré-temporada, em janeiro, ainda sentiu dores musculares que o tiraram das dez primeiras partidas de 2022. Somando-as à gripe que o afastou de um jogo e à cirurgia feita em junho, o camisa 8 não esteve disponível em 39 dos 66 compromissos do Tricolor no ano.
– Foi bom ver o Luan voltando, para sabermos em que condições
ele estava. Nós não podíamos deixar para ver no sábado (na final da Sul-Americana). Precisávamos ver hoje (domingo). E o jogo tornou possível isso – disse o técnico Rogério Ceni.
Luan não deve ser um caso isolado. Liberado pela departamento médico e recuperando a melhor forma física, o meia André Anderson também pode ser novidade entre os relacionados para viajarem à Argentina.
Os médicos tricolores também aguardam para saberem as condições de Nikão. Com uma contusão semelhante a de Luan, ele também deve começar a treinar com os companheiros na reapresentação do grupo, nesta tarde, no CT da Barra Funda. Notícias tão surpreendentes para a torcida quanto inspiradoras para Ceni, que torce pelas voltas de Arboleda, Caio e Moreira antes do final da temporada. Os três passaram por cirurgia e estão e se recuperam de forma acelerada.
Se por um lado os tempos de DM cheio ficaram para trás no Tricolor, outra sina também está caindo: a da dificuldade do time emplacar uma série positiva de resultados.
Faziam exatamente 399 dias que o São Paulo não vencia jogo consecutivos pelo Brasileirão. A última vez havia sido em
agosto do ano passado, quando o time enfileirou três vitórias (contra Athletico-PR, Grêmio e Sport).
Já a última vez em que o Tricolor passou duas partidas seguidas sem ser vazado, por qualquer competição, havia sido em junho (na vitória por 1 a 0 sobre o Palmeiras, pela Copa do Brasil, e no empate por 0 a 0 com o Juventude, pelo Brasileirão). Já duas vitórias em sequência
sem sofrer gols não vinham desde abril, exatos cinquenta jogos atrás (Athletico-PR, pelo Brasileiro, e Everton, pela Sul-Americana).
Números e informações que fazem o Tricolor olhar com otimismo para o futuro. E se pelo menos não aparecer a confiança, o clima estará longe do apresentado rodadas atrás, com críticas e vaias. Tudo o que o grupo precisa para conquistar um título internacional depois de dez anos.
Lance!
Sobre Rafinha:
Rafinha (37 anos) entre os jogadores do @SaoPauloFC no @Brasileirao 2022:
1º em bolas recuperadas na defesa (51)
1º em interceptações (24)
1º em menos erros defensivos graves (0)
1º em passes verticais (529)
1º em passes certos (1.136)
1º em eficiência nos duelos (61%)
Fiquei surpreso.
Futebol tem o achismo e também tem a ciência dos números.
Achei ele uma boa contratacao. O problema eh so entrar em campo. Bola tem…
Ofensivamente eu acho que ele não tem muito vigor nem velocidade pras jogadas de apoio. Mais pela idade. Quando entra o time não avança tanto pelo lado dele, mas tb não compromete atrás.
Tecnicamente sempre foi bom jogador. Nesse quesito e bem melhor que o IV. Mas não tem mais a vitalidade e juventude do mesmo.
Talvez, a melhor posição pra ele hoje no time seja como um volante, como vem jogando algumas vezes. Até pq estamos praticamente só com Pablito Maia e o Colorado pra posição hoje – Nestor considero mais meia que volante.
Problema do Rafinha é o salário e o número de jogos que ele pode contribuir, será se ele não está ocupando a vaga que poderia ser de um garoto da base ? Por um custo menor
A informação que tenho e que o salário dele não é tão alto assim, e abaixo de outros veteranos como o Miranda e o Éder.
Time só com garotos também não da. Precisa ter uns 2 ou 3 mais experientes para dar uma orientada em campo, acalmar a garotada em momentos importantes.
Mas tem que ser veterano que pode entrar em campo com boa frequência e contribuir em bom nível, não adianta um Éder da vida que joga bem uma vez de cada 10 que entra em campo.
Acho que o Rafinha, além da experiência toda, traz também aquele lance de ser o jogador que fala em campo, não só pra orientar os companheiros, mas também consegue dar aquela “influenciada” no juiz, enfim… A idade às vezes pesa, mas dependendo do salário, vale muito à pena ter ele no grupo.
Sobre o Luan, ele é essencial pro time. Quando ele estiver 100%, volta a ser titular absoluto e o time vai melhorar defensivamente, certeza absoluta.