Em matéria no Globo Esporte, Mano Menezes comentou sobre os técnicos de Palmeiras, Fluminense e São Paulo:

Depois de elogios ao “excelente” trabalho de Abel Ferreira no Palmeiras, Mano Menezes, atual comandante do Inter, exaltou dois técnicos brasileiros que proporcionam um futebol “fora dos padrões” e fora da “caixinha”: Fernando Diniz, do Fluminense, e Rogério Ceni, do São Paulo.

Aos 60 anos, o ex-treinador da Seleção, participou do podcast “Hoje Sim”, apresentado por Cléber Machado, e confessou ser necessário “pensar diferente” para enfrentá-los. Recentemente, o Colorado empatou com o Tricolor Paulista por 3 a 3, superou os cariocas por 3 a 0 e perdeu para o Verdão por 2 a 1.

“Alguns treinadores fazem um futebol fora dos padrões. O maior deles é o Guardiola. Se eu quiser trazer para o Brasil, há dois com um futebol fora da caixinha: Diniz e Rogério. Eles fazem diferente. Quando você joga contra eles, precisa pensar diferente. Rogério é um pouco diferente, mas joga de uma maneira que você precisa fazer uma leitura correta ou não ganha.”

— Mano Menezes

– O Diniz é tudo diferente. Você conhece outro treinador no mundo que abre dois zagueiros na lateral e puxa dois volantes no goleiro para uma construção de jogada inicial? Pode procurar no mundo, dificilmente achará. Nem o Guardiola. E ele faz bem. Quando joga contra, se você não entender que precisa neutralizar, conscientizar o time, você passa vergonha.

Com um trabalho consistente no clube gaúcho, apesar da eliminação para o Melgar na Sul-Americana, Mano elevou o patamar da equipe e está consolidado entre os melhores do Brasileirão. Em 28 jogos, são 12 vitórias, 12 empates e quatro derrotas, com aproveitamento de 57%.

No bate-papo com Cléber Machado, o ex-técnico de Corinthians, Grêmio e Cruzeiro, revelou ter sido convidado pela Federação Portuguesa para tirar a licença pró e teve Abel Ferreira e Vitor Pereira, do Corinthians, como colegas de classe.

– Quando fiz o curso em Portugal, estive convidado pela Federação Portuguesa. Passei 45 dias junto com o Abel. Ele era daquela turma. Somos colegas de classe. Por isso, falo que muito do que se diz não existe. Fui muito bem tratado por todos. Com o Vítor Pereira, minha convivência foi menor. Ele já erá formado na Pro. O Abel fazia a Pro. O Vítor, já formado, veio revalidar a licença. Cursaram durante três dias. Fiz parte do grupo dele. Sentamos e conversamos.

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