A arbitragem brasileira vem sendo constantemente questionada e sendo pauta de diversas entrevistas de jogadores, treinadores e comentaristas esportivos.
Entretanto, em entrevista para o Esporte Espetacular, o árbitro Anderson Daronco falou a respeito do tema e defendeu os colegas de profissão.
“A arbitragem brasileira é excelente, porque ela acompanha o nosso futebol. Eu não estou sendo corporativista, eu vivo isso há muito tempo e conheço a seriedade dos meus companheiros”, disse Daronco.
Além disso, reforçou a importância da categoria dentro do que considera o “melhor futebol do mundo”.
“A gente não apita um campeonato fácil. Nós temos o melhor futebol do mundo, então pode ter certeza de que a nossa arbitragem também faz parte das melhores do mundo. Desde o nosso processo de formação, somos forjados a lidar com tudo isso (comportamento de jogadores e pressão)”, disse o arbitro.
Em meio a uma “intertemporada” realizada pela CBF, o árbitro falou a respeito da crise em cima da arbitragem e cobrou outros personagens.
“A arbitragem está fazendo a sua parte. A gente está procurando aproximar critérios, treinamentos, que é o que a gente precisa com uma frequência maior. Mas a gente também precisa que os outros envolvidos em todo esse contexto procurem ajudar. Que atletas e dirigentes procurem colaborar um pouco mais. O árbitro só é bom quando a equipe ganhou com aquele árbitro, quando perdeu deixou de ser bom. Um erro, quando é a seu favor, você se cala. Quando é contra, é a pior coisa do mundo”, afirmou Daronco
O árbitro aproveitou também para falar sobre alguns assuntos que vem causando polêmica na arbitragem.
VAR
“Não dá para atacar uma ferramenta que veio pra deixar o futebol mais justo. A gente percebe que muitas vezes o ambiente externo da arbitragem acaba fazendo questionamentos acerca do VAR até por desconhecimento. Durante a sua aplicação, a gente percebeu inúmeros debates, seja de torcedores, imprensa ou clubes, questionando a forma do uso da ferramenta. Só que isso não vai mudar. É a aplicação que a Fifa dá, vem de cima para baixo a forma como a Fifa quer que isso seja utilizado. Então a gente vê isso de desconhecimento, de cobrança”, defendeu o árbitro.
Quando o árbitro deve ir ao monitor?
“Por que nesse tipo de lance aqui não foi? Porque não tinha que ir. Vou citar um exemplo, uma falta dentro ou fora da área. O árbitro tomou a decisão ali e no fim das contas tinha que mudar a decisão. Isso protocolarmente o árbitro não precisa ir lá no vídeo olhar, mas as pessoas te cobram. Para esse tipo de lance, basta receber a informação. Em outros lances, no campo eu já tive a minha decisão, e a decisão do árbitro de vídeo, das pessoas que estão na cabine, é a mesma que a minha. Olhando o vídeo, eles pensam o mesmo que eu. Por isso eu não fui ver. Quando a gente vai, é porque existe essa discordância, porque eles estão vendo uma coisa além do que eu vi no campo” contou Daronco.
Discussões na imprensa sobre arbitragem
“É muito mais fácil atacar a arbitragem, que os caras vão ficar 24 horas falando acerca de arbitragem e às vezes parece que chega a ser até falta de respeito com o próprio público, porque o público também quer ver um pouco mais de futebol, entender o futebol. Embora a gente saiba que o sangue vende, né. Essa questão muitas vezes de polêmica, até polêmicas onde não tem polêmica em decisões de arbitragem, a gente sabe que isso acaba gerando uma tensão muito maior” reforçou Daronco.
Daronco fora dos campos
“Muitas vezes parece que as pessoas pensam que o árbitro é de outro planeta. Parece que ele chega no campo de futebol, cai de paraquedas, apita e some. Eu tenho minha vida normal. Levo meu filho no colégio, vou ao mercado, muitas vezes acabo escutando. Mas na maioria dos locais a que eu vou, sou abordado como se fosse um ídolo. Não quero me equiparar a um grande jogador, mas os caras chegam pedindo pra tirar foto, pedem camisa no estádio, cartão, para ter uma recordação de ti. Acredito que conquistei isso no próprio campo com o respeito pelos atletas. Isso é muito bacana, porque acaba sendo um pouco conflitante com coisas que a gente acaba acompanhando na mídia”, finalizou Daronco.
Torcedores.com

Após apenas 2 rodadas do segundo turno do Brasileirão o Spfc já está a 19 pontos do líder Palmeiras. E pior que o Casares ainda insiste com esse treineiro.
Será cenismo ou “cinismo” ?
Lembrando que o critério de desempate é o número de vitórias …, neste quesito, o desempenho tricolor é de Z-4.
Minha maior preocupação é a total ausência de futebol.
Aliás tenho dúvidas se o SPFC continua sendo um clube de futebol profissional.
“Arbitragem jabuticaba”.
Específica para o esporte praticado no Brasil.
Que outrora foi o “país do futebol”.
Hoje nem consegue acertar um passe de 2 metros, ou sequer cobrar um lateral de acordo com as regras.
Dribles estão terminantemente extintos.
O Brasil nunca foi o país do futebol. Só tivemos a sorte de ter talentos extraordinários por aqui. Mas estamos a anos luz da Inglaterra, esse sim o verdadeiro país do futebol. Lá, até a quarta divisão tem torcida, pra começar.
Aqui, comemoramos ocupação de 60% do estádio…
O futebol praticado pelo São Paulo vou deixar por hora de lado,prefiro comentar da excelente arbitragem do Brasil. Não é por nada mais quantos árbitros de VAR a Fifa convocou daqui do Brasil para a copa do mundo?Convocou um zero bem grande,estou falando de árbitro de VAR e não de campo. É uma arbitragem muito excelente,aliás aqui no Brasil está faltando tanto futebol,quanto arbitragem,está é osso…
“Vasco tem venda de SAF aprovada em votação por maioria esmagadora dos votos dos sócios;
Clube venderá 70% de suas ações para a empresa norte-americana 777 Partners” (ESPN).
Tenho uma dúvida sobre a SAF e gostaria de saber se alguém, por gentileza, poderia responder:
Se a dívida de um clube corresponde a 1 bilhão, por exemplo. E esse clube é vendido por 2 bilhões
Digamos que 1 bilhão vai para o pagamento das dívidas, para onde vai o outro bilhão? É Investimento obrigatório? Ou é dividido entre os sócios?
Desculpem se a pergunta é idiota, mas tenho essa curiosidade.
Em termos de Brasil …, neste caso hipotético de 1bi de dívidas e venda por 2bi …, provavelmente os 2bi desaparecerão e as dívidas não serão pagas.
Em casos anteriores, nem clube e nem SAF querem pagar as dívidas.
O clube “vende” as dívidas.
A SAF “compra” os ativos.
A dívida fica para a justiça decidir.
Só para ilustrar :
https://www.uol.com.br/esporte/futebol/colunas/rodrigo-mattos/2022/06/16/cruzeiro-saf-obtem-decisao-judicial-para-evitar-acao-por-divida-do-clube.htm
Claro que a lei e nova e há algumas dúvidas e talvez até brechas, mas esse caso específico aí aplica-se apenas a dívidas trabalhistas, que na lei sempre tem uma prioridade mais alta de pagamento em relação a outros tipos de devedores.
Não e assim.. no caso de formação da SAF um % das receitas anuais, se não me engano 20%, e obrigatoriamente direcionado ao pagamento das dívidas durante 10 anos de um período de graça. Se após esse período ainda existir dívida a pagar, ela volta a ser executada normalmente. O investidor que comprou a SAF após os 10 anos e integralmente responsável pelo que sobrar dessa dívida adquirida.
Pra clubes que estão com quase que a totalidade das receitas sendo usadas pra pagar dívida hoje a SAF e um excelente negócio… praticamente os salva de quebrar e permite continuar operando.
De certa forma, e um refinanciamento forçado da dívida. Não é de espantar que times como Botafogo e Cruzeiro que estavam em situação pré falimentar foram os primeiros a aderir.
Em casos anteriores, o investimento não aconteceu e o clube acaba retomando o controle do futebol.
Além de que nada impede a participação de dirigentes, cartolas e laranjas na SAF.
O Brasil não é para amadores.
Para ilustrar 2:
https://exame.com/negocios/o-que-deu-errado-com-o-figueirense-o-clube-empresa-falido/
Obrigado, Paulo.
Valeu pelas explicações.
Abraço.
Na verdade a dívida fica com a associação, não com a S.A.F, porém, 20% das receitas geradas pela SAF são repassadas p/ abater a dívida. Se num prazo de 10 anos a dívida ainda existir então a SAF passa a ser co-responsável.
Desenvolveram esse mecanismo justamente p/ estimular a aquisição das SAFs.
Não existem valores de compra da SAF – talvez o valor da dívida? – o que existe geralmente é um compromisso de investimento. Por exemplo, no Botafogo, o Textor é obrigado a investir 400 milhões em 3 anos, no Cruzeiro o Ronaldo também tem a mesma obrigação, porém, as receitas que o próprio Cruzeiro gera também entram nessa conta.
Nesse seu exemplo, digamos que 2 bi seria o investimento mínimo em 5 anos. Então uma parte seria usada p/ pagar dívidas de curto prazo que poderiam provocar bloqueios de contas, transferban, salários atrasados etc, outra parte seria usada p/ investimento em atletas e profissionais, outra parte seria usada em investimento em infraestrutura – reforma no CT, construção de alojamento, novos equipamentos, etc.
“São Paulo completa 6 jogos sem vitória, iguala campanha de 2021 e só reforça ‘medo’ de Rogério Ceni.
Tricolor tinha os mesmos 26 pontos que soma hoje após 21 jogos da campanha anterior, quando era dirigido por Hernán Crespo e brigou até o fim contra o rebaixamento”
(ESPN)
“A campanha atual só difere em alguns pontos. O Tricolor também é o 11º colocado, com 26 pontos, mas ganhou menos (5), empatou muito mais (11) e teve menos derrotas (4). O São Paulo de 2022 também era superior no ataque (28 gols contra 18), mas a defesa foi mais vazada neste ano (25 contra 23).”
Acontece com clubes que enxugam gelo todo ano. SP muda o elenco inteiro e consegue fazer outro BR ridículo.
E o Daronco, nem ele e nem ninguém que opera o VAR, não vão para a Copa e vem falar de arbitragem no Brasil
Grande parte da culpa da má arbitragem no BR são dos próprios jogadores. Aqui os jogadores vangloriam ser malandros, querem enganar os juizes de tds as formas, simulam faltas, agressoes. Pq a arbitragem na Europa é justa e bem feita? Vc vê jogadores querendo enganar o juiz? Lá a própria torcida vaia o jogador do próprio time que tenta simular coisa q não existiu.
Muitos destes tiveram um ótimo Mestre: Neymala.