Passado o novo tropeço no Campeonato Brasileiro, o São Paulo terá um intervalo maior até seu próximo compromisso, que acontece quinta-feira, contra o América-MG, no Morumbi, pela ida das quartas de final da Copa do Brasil. Com quatro dias até o primeiro jogo da decisão, o elenco tricolor poderá descansar e corrigir o que vem dando errado, sobretudo defensivamente.

“Pela primeira vez teremos mais tempo para trabalhar a parte defensiva, porque os erros têm sido corriqueiros. Placares são legais para quem assiste, mas, para o treinador, sofrer seis gols em dois jogos mostra alguns erros coletivos, uma ou outra falha individual e também a responsabilidade nossa em tentar fazer o time melhorar na parte defensiva”, prosseguiu.

Com nove desfalques por lesão (Arboleda, Luan, Caio, Jandrei, Léo, Miranda, Reinaldo, André Anderson e Alisson), Rogério Ceni vem sendo obrigado a abrir mão do esquema com três zagueiros utilizado na maioria dos jogos recentes e recorrer a improvisações em alguns setores. A dura maratona de jogos é outro grande obstáculo para o treinador, que, ao contrário de outras equipes do futebol brasileiro, não vem tendo muitas opções para rodar seu elenco.

“Nós jogamos dia 14, 17, 20 e 23. Com tanta gente fora, chega uma hora que o cansaço bate. Tomar 3 gols é muito ruim pra um time profissional. Eu, como treinador, e o time, como um todo, precisa evoluir nesse quesito independente do número de desfalques. Não podemos estar tão expostos, cometer erros que levam a gente perder pontos importantes”, afirmou Ceni.

“A frente vem funcionando com gols, mas precisamos caprichar mais nas finalizações. E temos que trabalhar defensivamente pra coordenar mais os movimentos, sincronizar melhor os movimentos pra que a gente não sofra tantos gols. A média de gols sofridos é muito alta”, concluiu.

Gazeta Esportiva