O técnico Rogério Ceni, enfim, atendeu aos pedidos de grande parte da torcida nesta quarta-feira, contra o Juventude, escalado Luciano como titular ao lado de Calleri. A dupla de ataque, entretanto, não funcionou como muitos esperavam, principalmente pelas escolhas do camisa 11 no primeiro tempo, deixando o argentino isolado entre os defensores rivais.

“Eu conto [com o Luciano], tanto é que ele começou jogando hoje, jogador com característica distinta, não gosta de jogar tão fixo, gosta de se movimentar o campo todo, mas baixou demais hoje. E no momento que tínhamos a bola, não tínhamos um parceiro pro Calleri lá na frente”, comentou Ceni.

De fato, Luciano figurou bastante no meio-campo para tentar participar do jogo, já que a bola pouco chegava ao ataque com qualidade. Calleri, por exemplo, praticamente não participou do duelo no primeiro tempo e, no intervalo, acabou perdendo sua dupla, que foi substituída por André Anderson, novo reforço tricolor.

“Luciano, hoje, não rendeu dessa maneira, mas ele tem a característica dele, jogador de flutuação, torcedor gosta muito dele, fez gols importantes, nos ajudou em momentos importantes. Sofreu lesões, por isso a alternância para alguns jogos, outros não começa jogando. Tentar se aprimorar fisicamente. Ele consegue gerar muitos espaços quando flutua. Hoje o Juventude marcou bem e ele não teve a possibilidade de nos ajudar nesse sentido”, completou.

Com muitos erros coletivos e individuais cometidos pelo São Paulo no confronto de ida da terceira fase da Copa do Brasil, Rogério Ceni terá a difícil missão de corrigi-los sem muito tempo para treinar sua equipe antes de enfrentar o Red Bull Bragantino, no próximo sábado, pelo Campeonato Brasileiro.

Em meio a uma sequência de quatro jogos fora de casa, o comandante tricolor terá de resolver os problemas muito mais na base da conversa e de vídeos, torcendo para que seus atletas reajam bem ao momento desafiador da temporada.

Gazeta Esportiva