Mesmo tendo uma grande identificação com o Corinthians, é normal que Pedrinho, jogador do Shakhtar Donetsk e que atualmente está livre no mercado por conta da situação na Ucrânia, avalie qual é o melhor destino para ele, inclusive se for em um rival. Porém, o alvinegro não participará de um leilão pelo jogador.

Essas informações foram reveladas pelo diretor de futebol do clube, Roberto de Andrade, em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva na manhã de quarta-feira e que foi ao ar nesta noite.

Outros assuntos serão trazidos durante os próximos dias no programa da TV Gazeta e também no Mesa Redonda do próximo domingo. Todo o conteúdo também estará disponível no site da Gazeta Esportiva.

“A gente não sabe (a decisão), como ainda não conversamos com ele (Pedrinho), é livre escolha dele. Vai depender de salário, de um monte de coisa. Faz parte do São Paulo fazer isso, como amanhã eu posso conversar com o David Neres também, não tem problema nenhum. É um bom jogador, isso que eu quero dizer, essa busca do treinador para ter bons jogadores no seu time faz parte, é normal, não vejo nada de anormal nisso”, contou.

A menção ao São Paulo foi por conta da revelação feia pela reportagem na última terça-feira. O técnico Rogério Ceni, do Tricolor paulista, conversou com Pedrinho por meia hora para convencê-lo a ir para lá. Outros clubes também estão interessados, entre eles Everton e Wolverhampton, da Premier League.

Andrade falou da situação de outro brasileiro também do Shakhtar que jogou no Corinthians, o volante Maycon. O diretor de futebol explicou a situação de cada um e que é preciso uma soma de fatores para decidir pela contratação deles ou não.

“São grandes jogadores, que passaram por aqui, a gente tem uma grande estima pelos dois, mas a gente tem que olhar o todo, não é porque são Pedrinho e Maycon. É por quanto tempo, que situação que é, porque não está definido isso ainda. Não é bem assim (liberado até o final do ano). Eles falam que estão liberados até o final do ano e na janela do meio do ano, se venderem, você tem que liberar, isso é uma situação. Outra situação é que os empréstimos serão de três meses, até o meio do ano, antes da janela, depois da janela eles ficam livres. Então, ainda tem um monte de detalhes que ainda não estão bem esclarecidos”, iniciou sobre o assunto.

“Esse esclarecimento tem que partir da Fifa, abrindo janela de exceção para esses jogadores, pelo que me consta não é só para os jogadores na Ucrânia, mas também os da Rússia. Aí eles podem ou continuar na Rússia ou também podem ser liberados, transferidos. Temos que aguardar um documento oficial dos clubes dizendo a situação verdadeira qual é para a gente poder definir. O segundo passo, depois de tudo isso feito, é a comissão técnica, se entende que os jogadores… Pela situação ainda estar indefinida, ainda nem levamos ao Vítor (Pereira) a possibilidade disso. Vamos conversar com ele”, finalizou.

Gazeta Esportiva