No clássico contra o Santos, vencido pelo São Paulo por 3 a 0 no último domingo, Jandrei fez seu quatro jogo consecutivo como titular, consolidando-se como o novo dono da posição.
É uma sequência que ele não tinha desde 2018, quando era um dos protagonistas da Chapecoense. Desde então, o goleiro não conseguiu muitas oportunidades nos times que defendeu.
Naquele ano, Jandrei jogou 60 partidas – foi titular em todas as 38 rodadas do Brasileiro, em que a equipe catarinense terminou na 14ª posição.
Ao fim do torneio, o goleiro se transferiu para o Genoa, da Itália. Foi quando as atuações começaram a rarear. Na segunda metade do Italiano 2018/2019, fez só um jogo, uma derrota por 1 a 0 para o Parma.
No semestre seguinte defendeu o Genoa mais uma vez até trocar a equipe pelo Athletico-PR, por empréstimo.
Pelo time de Curitiba, também não conseguiu sequências em campo. Foram só sete partidas em 2020 – três delas seguidas, no Brasileiro, contra Ceará, Internacional e Corinthians.
No ano passado, já livre do acordo com o Genoa, foi contratado pelo Santos como opção aos goleiros João Paulo e John, que sofreram lesões na temporada.
Só teve uma chance de jogar: com John lesionado e João Paulo suspenso, enfrentou o Sport, um empate sem gols.
Com uma proposta do São Paulo, Jandrei não teve dificuldade em negociar a rescisão com o Santos, com quem tinha contrato até o final do Paulistão.
No Morumbi, chegou com a missão de tirar Tiago Volpi da zona de conforto.
Titular tricolor nas últimas três temporadas, Volpi teve atuações irregulares e, no ano passado, entrou na mira da torcida após erros em jogos decisivos contra Palmeiras, na Libertadores, e Fortaleza, na Copa do Brasil.
Apesar disso, nunca teve a posição ameaçada, já que havia pouca confiança das comissões técnicas em Lucas Perri e Thiago Couto, os reservas.
Com a chegada de Jandrei, Perri foi emprestado ao Náutico para pegar experiência. E Volpi ganhou um concorrente de fato.
Jandrei precisou de apenas duas boas atuações, contra Ituano (em que pegou um pênalti) e Santo André, para que o técnico Rogério Ceni desistisse do rodízio que havia implementado na posição.
Depois disso, jogou contra Ponte Preta (em que tomou o único gol até aqui), Inter de Limeira e Santos.
Ceni explicou que a qualidade de Jandrei com a bola nos pés é uma característica que o agrada:
– Não gosto assim do futebol, de chutar e defender atrás. É fundamental um goleiro com construção. Enquanto tiver mínima segurança para fazer construção de trás, dá importância para equipe jogar futebol – afirmou o treinador após a vitória sobre o Santos.
Jandrei deve ser titular mais uma vez contra o Campinense, nesta quinta-feira, pela primeira fase da Copa do Brasil, na Paraíba – o que, se confirmar, será seu quinto jogo seguido como titular do São Paulo, uma sequência que nenhum outro goleiro teve no clube desde que Volpi foi contratado do Querétaro.

Eu não gosto de saidinha, acho um modismo tosco.
Até agora o maior asset apresentado pelo Jandrei é não ser o Volpi, e só isso já tem sido suficiente.
Ta aí uma unanimidade no São Paulo.
Atualmente o SP não faz saidinha. O que existe é um sistema que visa não entregar a bola ao adversário. Há opções de saída com os zagueiros ou o Jandrei já pula a primeira linha acionando meio campista e atacantes qdo o time adversário está avançado. A maioria dos times top fazem isto. Sofremos um gol contra o bragantino que foi mais por viagem do Miranda do que por uma pressão excessiva causada por uma saidinha.
A saidinha do Diniz era suicídio, pq ele trazia 5 ou 6 jogadores pra bem próximo da nossa área. O RC não faz isto. Vc só vê os dois zagueiros ou o volante como opção na primeira linha, os demais já recebem a bola mais próximo da linha ofensiva do que a nossa área.
Cara eu jogo futebol desde os 4 anos, fui capitão de uma dúzia de times de bairro.
Nunca fui um craque, mas sempre fui o que mais brigou em campo.
E toda vez que um zagueiro passava demais o pé na bola eu escrachava falando “dá um bico pra frente seu M, se você soubesse jogar bola, você não era zagueiro”.
Ai você vai me dizer, “é mas isso é porque os zagueiros do seu time não tinham a qualidade de um zagueiro do Manchester City” e eu vou te responder “Exatamente”.
Nós fizemos um gol no fim de um dos jogos porque o Jandrei quebrou uma bola pro Marquinhos e na sobra da disputa o Calleri fez o gol.
Enquanto isso, tem esse exemplo que você deu, do Miranda indo até o Volpi pra dar um passe – como se o goleiro não pudesse mais quebrar bola pro centroavante – e depois recebendo de volta.
Sim, não é uma saidinha “la Diniz” que é ainda mais tosca, mas não deixa de ser uma idiotice.
Basta quebrar no centro avante ou jogar no Rafinha, no Nestor ou qualquer outro que tenha um mínimo de qualidade com a bola, já que sair por Igor Vinícius, Reinaldo e Léo Pelé eu entendo que seja complicado mesmo.
Vi no canal do Joza hoje a respeito da volta do Lyanco. Procede essa informação? Tem alguma negociação em andamento, Zanca?
Melhor o Volpi arrumar as malas pro México. Goleiro frangueiro e arrogante, tomara que nunca mais seja nosso goleiro
Reparem na postura dele quando o SPFC faz Gol? Imóvel e com aquela cara de raiva e no final do jogo, enquanto todos vibram, se abraçam, simplesmente passa e não diz nada. Quem mandou ser arrogante e prepotente.
Jandrei sabe sair do gol e repor a bola, coisas que aquele projeto mal acabado de goleiro do Volpi nunca soube. Prefiro Lucas Perri e Thiago na reserva de Jandrei.
Jandrei é arisco,não tem cara de dorminhoco, sempre atento e sai jogando muito bem,no momento não tem sombra,inverteu o papel,titularíssimo.
Sabe sair do Gol, sabe jogar com os pés, sabe jogar com as mãos, sabe repor a bola em jogo rapidamente, tem senso de colocação, tem noção de campo, faltou alguma coisa para enumerar?