Passado um mês desde a reapresentação do elenco do São Paulo para a temporada de 2022, Alisson já começa a ter suas primeiras impressões do clube, jogadores e comissão técnica. Um dos atletas mais utilizados por Rogério Ceni neste início de ano, o meia-atacante, que atuou como titular nos cinco jogos do time até agora, marcando um gol, vem se surpreendendo com o repertório do seu treinador no CT da Barra Funda.
“Agora é um privilégio enorme trabalhar com o Rogério, tenho muito pouco tempo de trabalho com o Rogério Ceni aqui, mas é um cara muito inteligente. Parece que ele trouxe tudo o que venceu jogando para a carreira de treinador, até agora ele não repetiu um treino. Me sinto privilegiado por trabalhar com grandes treinadores”, disse Alisson em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva.
E a recíproca é verdadeira. Rogério Ceni já externou sua admiração por Alisson, um dos cinco reforços contratados pelo São Paulo, em entrevistas recentes. Inclusive, o ex-goleiro o escalou como titular em todas as partidas do Tricolor em 2022. Durante a pré-temporada, o condicionamento físico do meia-atacante já havia chamado atenção da comissão técnica, que o considera um atleta fundamental para o funcionamento do time.
Mas, ser “queridinho” do treinador não é novidade para Alisson. Nos últimos cinco anos, defendendo Cruzeiro e Grêmio, o atleta teve uma média de 48 partidas por temporada, participando de um gol a cada 3,8 jogos.
“Eu fico muito feliz de ter o privilégio de ter trabalhado com grandes treinadores, desde o início, primeiro quando subi para o profissional do Cruzeiro, com o Celso Roth. Depois, tive a oportunidade de conquistar dois Campeonatos Brasileiros com o Marcelo Oliveira, que foi um cara que me ajudou muito nesses anos que estive no Cruzeiro. Mano Menezes foi um cara que aprendi muito, um cara que tinha um carinho enorme por mim”, comentou Alisson, relembrando os tempos em Belo Horizonte.
“No Grêmio, dois caras que não tenho palavras, sou muito grato, que são o Renato [Gaúcho], que me ensinou muita coisa nesses três anos e pouco que trabalhei com ele, sou grato demais por tudo o que fez por mim, e o Felipão, que teve uma passagem um pouco rápida, mas me ajudou muito, tinha um carinho enorme por mim. Só agradecer”, completou.
Agora no Tricolor, Alisson precisou de poucos dias para se sentir em casa. Bem recebido pelos seus novos companheiros e comissão técnica, o atleta aproveitou a pré-temporada de 16 dias para se consolidar como uma das primeiras opções de Ceni.
“Muito feliz, primeiramente por vestir a camisa do São Paulo, um clube gigante. É um privilégio enorme realizar esse sonho, trabalhar com um cara que não tenho nem palavras para falar a respeito, como é o Rogério e sua comissão. Muito feliz pela adaptação, porque, desde o início, todos os jogadores que chegaram, tiveram a impressão de que estão no clube há muito tempo, pela recepção dos jogadores que já estavam aqui e dos funcionários”, afirmou.
“Espero continuar trabalhando com os pés no chão, seja como titular ou reserva, vim pra ajudar o São Paulo a conquistar títulos. É isso o que prega o Rogério, um cara com espírito vencedor, que quer fazer com que a gente também venha a ter isso, e é isso o que o grupo vem fazendo no dia a dia”, concluiu.
Gazeta Esportiva

A gente tem que colocar tudo na balança, para dar o veredito final do trabalho do Rogério Ceni.
O torcedor é muito passional.
Os Conselheiros mais atrapalham do que ajuda.
Já um Dirigente não pode ser amador.
Vamos examinar tudo sobre o trabalho do Rogério Ceni.
O Rogério Ceni ganhou alguns pontos comigo, quando ele disse que não estava preocupado com o emprego. Que Técnico que fica preocupado com o emprego, faz o simples.
Isso eu achei uma atitude de Mito mesmo.
Hoje o futebol está muito pragmático. Jogar por uma bola.
Já o Rogério não quer isso.
Ele quer que o time tenha a posse de bola, atue no campo do adversário e que todos, incluindo o goleiro, arme as jogadas. Mesmo que isso custe o seu emprego.
Diferente disso, tem o Carille que só joga por uma bola e tem como principal objetivo não tomar gols. Alguns gostam disso. Eu prefiro o pensamento do Rogério Ceni.
No ano passado, o São Paulo do Rogério Ceni ganhou do Corinthians e da Crefisa. Foi mau contra o Grêmio. Teve aquele jogo que atacou atacou atacou o Atlético Paranaense e não fez gols.
Nesse ano teve surto de Covid e um time com peças novas, ou seja, pouco entrosamento.
Apesar da derrota com várias falhas de uma defesa de seleção, eu gostei da reação e da virada contra o Bragantino.
O Rogério Ceni que era competitivo como jogador, tudo leva a crer que como Treinador ele tem um pouco daquilo que tinha o Felipão no passado: Ter equipes que não desistem nunca, que tentem ao máximo o resultado favorável.
Também gosto, da ideia do Rogério Ceni de dar rodagem ao Elenco.
O Rogério Ceni usa as categorias de base, que é aquilo que o São Paulo tem de melhor.
Outro ponto que fez o Rogério Ceni ganhar mais pontos comigo, é que ele cobra da Diretoria. Assunto relacionado a piscina vazia, jogadores que se tratam de lesões só meio período.
Eu acho isso bom.
Organizar as coisas lá dentro do São Paulo.
É bom para o São Paulo e pra própria Gestão Júlio Casares.
Para muitos, tudo isso que eu estou falando não faz diferença.
As pessoas querem resultados pra hoje.
Eu espero que o Júlio Casares, saiba avaliar o trabalho todo.
Quando encaixar o estilo de jogo do Rogério Ceni e vai encaixar, o São Paulo irá fazer bonito nos jogos.
Exatamente como eu penso cara, acho uma temeridade você dar o time pro cara fazer uma pré temporada, pq teoricamente se você da uma pré temporada, é porque você confia no trabalho do cara, então sendo o melhor técnico pro SP ou não, deixa o cara trabalhar, desenvolver seu trabalho, chegou bastante jogador, não é da noite pro dia que o time se encaixa, e acho que até agora o trabalho vem sendo bem feito, dosando os jogadores, dando oportunidades pra todos, pra ali na frente ver quem
serve e quem não serve.
É galera cai encima pois eles já definiram quem presta e quem não, na copinha mesmo em 1 tempo definiram que Pedrinho não presta, ele não foi bem nessa copinha, mas um cara que a anos é uma promessa por um pequeno período que não se destacou já definiram que não presta, vivem pedindo a base, mas no primeiro jogo detonam o moleque e falam que Cotia não presta, não revela ninguém, os bodes da vez são Caio e os zagueiros, em um ou dois jogos vão pedir a dispensa.
Muitas críticas ao Rogério são muitos válidas mesmo na minha opinião, por exemplo ficar inventando na reta final do brasileiro. Chegou e fez o simples e o time funcionou, achou que tava livre do rebaixamento e começou a inventar e quase caímos. Mas no resto o negócio é pessoal, tem são paulinos que, por algum motivo, odeiam o Ceni. Vou pegar uma frase tua pra exemplificar: “Ele quer que o time tenha a posse de bola, atue no campo do adversário e que todos, incluindo o goleiro, arme as jogadas”. Pois isso é exatamente a filosofia do Crespo, 100% igual, mudando só nuances táticas, mas a ideia de jogo é idêntica. E veja, tem caras que hoje não suportam ver o SPFC jogar, querem futebol retranca, mas adoravam ver o time do Crespo, sendo que ambos são muito parecidos.
Cara você resumiu o futebol a posse de bola x reativo, e não acho que seja tão simples assim.
O time do Crespo jogava com posse, como o do Rogério e do Diniz jogam, mas o Crespo trabalhava com profundidade, como usou contra o Racing e revelou o Marquinhos, e também com o jogo progressivo, como usam o Diniz e o Ceni.
Simplesmente dizer que é tudo a mesma coisa, me soa uma análise rasa demais.
Minha crítica pessoal ao sistema do Rogério é que o time tem a mesma posse de bola burra da época do Diniz.
Essa moda de 70% de posse de bola ser algo positivo se baseia na ideia do Guardiola que se você tem a bola, o time adversário não consegue te atacar, porém os times do Guardiola tem médias de gols altas.
A posse de bola estéril é algo que os treinadores que não conseguem executar o plano de jogo usam como justificativa.
Mas ter 70% de posse de bola e “criar chances” não é o objetivo do sistema de jogo do Guardiola, tanto que ele não permite o “passe em U” onde os zagueiros ficam rodando a bola de uma lateral pra outra sem avançar no campo.
Se você reparar, o time do Diniz vivia desse passe em U, quando a bola voltava do Vitor Bueno na ponta esquerda e ia girando pela defesa até cair no Juanfran ou no Daniel Alves pela direita.
O time do Rogério faz menos isso, justamente por isso Arboleda e Miranda acabam dando mais passes em profundidade e dando chance de contra-ataque.
Ou seja, são 3 times que baseiam o futebol em posse, mas com características em campo completamente diferente.
E a minha crítica ao Rogério e ao Diniz é justamente isso de “temos nossa forma de jogar e não mudamos” ao invés de adaptar o futebol ao adversário que vai enfrentar.
E preferência à parte, invadir a Rússia no inverno porque “invadir a qualquer momento é a minha estratégia”, historicamente não é algo inteligente, não?
Boa análise, eu não disse que Ceni e Crespo é a mesma coisa, disse que é a mesma proposta. E ambos diferem muito do Diniz. Os 3 gostam de propor jogo, mas o Diniz tem como modo principal passe curto e muita movimentação, com jogadores sem posição muito definida, algo que alguns adversários chamaram de caótico. Já Crespo e Ceni são o oposto disso, montam times posicionados, ambos tentam dar amplitude e explorar o máximo possível abrir o jogo pra criar espaços. Crespo fez isso usando alas e 3 zagueiros, Ceni tenta usar um meia encostado em cada lateral, mas o objetivo é o mesmo, abrir o jogo e atacar pelos flancos. Ambos acreditam no jogo partindo da zaga, ambos sofrem dos mesmos problemas de esvaziamento do meio-campo, ambos sofrem pela falta de qualidade do elenco em dar um passe longo. Não a toa tivemos o pior ataque da nossa história no ano passado, isso ocorre porque o sistema proposto não funciona, pois não temos alas, e isso inviabiliza o 352, também não temos qualidade suficiente no meio pra dar conta do setor com 3 jogadores. O Ceni sofre do mesmo mal, como abrir os flancos se os laterais são ruins e os meia-atacante não driblam, não tem profundidade. A resposta é simples, não dá. Por isso a enxurrada de chuveirinhos.
Enfim, minha ideia de ambos serem semelhantes é essa, claro que se pode focar nas diferenças. Mas Diniz não tem comparação com Crespo ou Ceni, ambos são o exato oposto do Diniz.
Jogamos no contra-ataque contra o Racing nos dois jogos.
Excelente análise, Cleiton
Eu fui contra a demissão do Aguirre.
Eu fui contra a demissão do Diniz.
Eu fui contra a demissão do Crespo.
E hoje eu sou contra a demissão do Rogério Ceni.
Resolveram as coisas as demissões dos Técnicos?
Espero que o Júlio Casares não seja passional.
Sim, futebol é resultados.
Mais espera lá: Teve resultados as demissões dos Técnicos?
A do Diniz resolveu, o time melhorou e foi campeão quando ele saiu.
Treino é treino, jogo é jogo, como dizia o Profeta!
Pardal até no treino. Certas coisas precisam de repetição para serem aprendidas, acredito, que até no futebol profissional isso exista.
O cara mudando toda hora ninguém entende nada do que está fazendo. Bom, se conseguir o resultado, vai ficando, mas não vai ficar livre de julgamento dos outros.
Ganhando ou perdendo o julgamento sempre virá, isso não tem como fugir.
Seja o treinador que for deixa ele trabalhar,vai entender se perde tem crítica se ganha também tem crítica.Aguirre , Dinis,crespo,até Tele no começo criticaram,então eu concordo sempre vai ter criticas com argumentos até convicentes para justificar as criticas.Vamos torcer para gostando ou não ,para dar certo com treinos certos ou errados ao nosso ver,é para o bem do próprio são Paulo. As vez eu também fico sem entender certas decisões dos técnicos mais quem está lá a semana inteira é ele,independente do técnico.Será que a visão de treino e de jogo dos técnicos estão sempre errados???
Não sei até onde não repetir treino é bom, me recordo de vários técnicos vitoriosos repetirem o quanto é importante a repetição para o bom entendimento dos atletas, mas quem sou eu.
O dicionario deve estar errado, pois define treino como realizar de modo regular certa atividade, adestrar, repetir… o alysson quase, aquele que sempre é quase jogador, quase artilheiro, deve ser filologo! nao inventa Rogerio, vai de pablo e jandrei!
Mto bom…