A negociação entre São Paulo e Portimonense por Willyan Rocha segue difícil. O Tricolor fez uma proposta para ter o zagueiro brasileiro por empréstimo até o fim da atual temporada, mas os portugueses, que estão fazendo jogo duro para liberá-lo, decidiram impor uma condição para fechar negócio.

O proprietário do Portimonense, Theodoro Fonseca, esteve no Brasil no último fim de semana e se reuniu com o diretor executivo do São Paulo, Rui Costa, para tratar sobre o possível empréstimo de Willyan Rocha ao Tricolor e não fechou as portas para a possibilidade de o zagueiro desembarcar no Morumbi.

Mas, com a proposta atual feita pelo São Paulo, o mandatário do Portimonense não está disposto a liberar o zagueiro prontamente. O clube topa cedê-lo por empréstimo, mas apenas quando a equipe atingir a quantidade de pontos necessária para se livrar de qualquer risco de rebaixamento no Campeonato Português.

A meta do Portimonense é atingir 32 pontos na tabela para garantir sua permanência na Primeira Divisão portuguesa. Atualmente a equipe tem 27 tentos. Desta forma, o jeito mais rápido de Willyan Rocha ser cedido ao São Paulo seria com duas vitórias do Alvinegro nas próximas duas rodadas do campeonato.

Como no Português não há rodadas no meio da semana, o São Paulo teria de esperar, no melhor dos casos, cerca de 14 dias para assinar com Willyan Rocha, fato que desanimou a diretoria tricolor. Justamente por isso, uma nova composição deverá ser levada á mesa do Portimonense para tentar fechar com o zagueiro antes desse prazo estipulado pelo Alvinegro.

Vale lembrar que o São Paulo tem apenas até o dia 25 de fevereiro para adicionar novos nomes na lista de inscritos para a disputa do Paulistão. Depois disso, o clube ainda poderá promover quatro trocas na lista para a fase mata-mata. Cada clube tem o limite de 26 atletas que podem ser relacionados para o Estadual, mas, por enquanto, o Tricolor usou apenas 23 vagas.

Gazeta Esportiva