Há exatos 26 anos, morria um lendário goleiro são-paulino, José Poy. O tricolor o contratou do Rosário Central da Argentina, depois que o então Tricolor do Canindé jogou com o Rosário e Poy foi o grande destaque, já mostrando sobriedade e segurança e várias defesas.
Poy, quando começou a jogar no Rosário, não queria ser goleiro, e durante o primeiro ano naquele clube, jogando na sexta divisão argentina, jogou como meia-direita. No ano seguinte, já na quinta divisão, na metade do campeonato, o goleiro do Rosário se machucou e improvisaram Poy no gol, já que não havia substituição. Poy já jogava, na escola, no gol, e por isso foi o escolhido.O Rosário o buscou na escola por que era o goleiro, mas ele quis ser atacante no inicio da carreira.Poy disse numa entrevista para o Museu da Pessoa:”é muito mais gostoso de realizar do que defender”.
Mas o gol era mesmo o seu destino: Poy chegou ao Morumbi em 1948 mas só se firmou como titular em 1950, e praticamente foi o titular até 1962, quando se aposentou. A única exceção foi quando Bonelli, outro goleiro argentino do São Paulo, foi o titular. Mas Bonelli foi acusado de gaveteiro na fase final daquele campeonato e Poy voltou. Daí para trabalhar pelo clube, inclusive como treinador, foi um passo.Foi campeão como treinador em 1975, além de vice brasileiro em 1971 e 1973. Voltou como treinador tricolor ainda 1983 e era tão rígido como treinador que o ponta Zé Sérgio, em 83, chorou quando soube que Poy voltaria!
Também episódios engraçados com jogadores mais “malandros” do elenco tricolor aconteceram: Poy tinha uma arara de estimação, quando já treinador.Zé Roberto comandava um “baralhinho” na concentração num hotel, num jogo que aconteceria no Nordeste.Para distrair Poy e para que o treinador não flagrasse ele e os demais jogadores jogando baralho, Zé Roberto soltou a arara de estimação de Poy na área externa do hotel, causando grande confusão
. Mas de modo geral a carreira de José Poy foi de muita seriedade. Seu último clube foi o XV de Jaú.”Nunca vi o seu Poy ser vaiado”, revela o jogador Celinho, do XV. Poy começou a ficar doente já no XV e chegou a acompanhar o time de cadeira de rodas, tamanha sua dedicação ao clube jauense. Mas foi no São Palo,ainda jogador, na época da construção do Morumbi, que Poy foi além de sua função de jogador: foi o que mais vendeu cadeiras cativas do Morumbi, um verdadeiro marco.
Poy nasceu em 11 de abril de 1926 e faleceu em 8 de fevereiro de 1996.Portanto, hoje, 26 anos da morte do grande José Poy. Ele tinha 70 anos incompletos.
João Domingos Custódio
Esse foi o “cara” do Tricolor do Canindé até virar o Tricolor do Morumbi!
Alguém sabe se tem algum livro contando sua biografia?
Creio que não, infelizmente
Olha lendo essa materia do uol sobre o ceni, falo q ele serio um otimo diretor de futebol. Eh o cargo ideal pra ele.
Casares podia demitir o belmonte q faz p nenhum, poe o ceni la e traz um treinador de verdade.
O ceni nao tem perfil para treinador.
Jogadores chateados porque ele cobra que o cara aprenda os ‘fundamentos’…piada isso… não gosto dele como técnico, mas o jogador não sabe fazer um cruzamento ou dar um passe de 10 metros e não quer ser cobrado… gsus
Se isso for real é segunda divisão na certa…cara é profissional na hora de querer salário alto e juvenil na hora de ser cobrado… lamentável.
Esse sim foi um são-paulino de verdade, a dedicação e amor ao clube que ele teve deveria ser ensinado em Cotia quando o aspirante a jogador do São Paulo chegasse no clube, e para os profissionais também!!!
Poy>>>>>>>Ceni, se contar o pacote todo.
Há quem pense diferente hein.
Cuidado…rs
Xiiiiii, essa verdade vai te trazer inimigos… rs
tmj
Rogerio, como goleiro, o melhor que tivemos (se juntar goleiro como batedor de faltas e penalties). Como treinador, por enquanto muito mal. Nao dá pra comparar os dois. A época do Poy era muito diferente desta atual.
Só li verdades
Grande goleiro,grande técnico, fez História.
A primeira partida que eu assisti numa tv foi 1963, são Paulo x esportiva de guará
Parada era centroavante da esportiva, recebeu uma bola, entrou na grande área e tocou no cantinho.. pois foi lá e buscou a bola.. parada olhou pra ele e fez aquele gesto com as duas mãos,, o cara Largo. Pra mim aos 9 anos era um gesto obsceno, que a gente não fazia , se não a mãe da gente dava um corretivo. Ficou na memoria
Não o vi jogar, mas vi como treinador por muito tempo. Era eficiente, sério, mas engraçado pelos gritos que dava com os jogadores, em especial com o Serginho Chulapa, durante os jogos. Saudades.
Frequentei os bastidores do clube e, principalmente do futebol, quando tudo se concentrava no Morumbi.
Certa vez, conversando com alguns jogadores, me foi dito que o Poy era extremamente exigente. Se mandasse o jogador bater a cabeça na parede (modo de dizer deles, claro), era bom que fizesse, pois ele era bravo demais, exigente, perfeccionista.
Naquela época não havia o mimimi, o respeito superava essas coisas.
Jogador lendário, depois treinador. Dedicou boa parte da sua vida ao SPFC.
Fez parte de um dos maiores times que eu vi jogar no meu tricolor, e campeão paulista em 1957 contra o timeco do Parque São Jorge…..Poy, De Sordi, Mauro, Dino Sani, Vitor e Roberto. Maurinho, Amauri, Gino, Zizinho e Canhoteiro. 3 a 1 no timeco e campeão com o Técnico Bella Gutman…tempos em que o tricolor tinha respeito e seriedade com as coisas. Dai pra frente foi o que conhecemos, ate que nos encontramos nesses dias amargos de hoje.
Vi o Poy como treinador do SP, na última vez que treinou o clube.
Grande profissional, excelente pessoa.
Não se fazem mais ídolos com antigamente. Hoje a prioridade deles é sugar o clube.
Devemos muito ao Poy.
“ A única exceção foi quando Bonelli, outro goleiro argentino do São Paulo, foi o titular. Mas Bonelli foi acusado de gaveteiro na fase final daquele campeonato e Poy voltou.”
O que seria um goleiro gaveteiro?
Volpi seria um gaveteiro, pois só toma gol na gaveta?
Gaveteiro era aquele que aceitava suborno.
Volpi modernizou e alterou o rótulo.
kkkk a gaveta mexicana é diferente
kkkkk
Na época significava jogador que se vendia, que estava “na gaveta”
O Poy trouxe França do XV de Jaú para o SPFC. Creio que não haja nenhum centroavante do quilate dele dando sopa por aí, se existir, não virá, pois a diretoria de futebol sempre come barriga.
Não sabia dessa, obrigado por compartilhar! Isso enriquece o blog, difícil saber esse tipo de história por aí.
Lembro que no começo do França eu gostava de ouvir um programa de rádio que tinha o Márcio Bernardes, o Paulo Roberto Martins, dentre outros… e nesse programa comentavam (não sei se exatamente estes nomes): tem um tal de França treinando no SP, a hora que entrar no time não sai mais.
O resto é história! Valeu Poy, goleiro gigante e ótimo olheiro.
Não vi jogar, mas vi no banco como técnico. treinou o SPFC de 1971 ate 1976 e depois 1982 e 1983
Na verdade, em 83 ele parece ter trabalhado só no 1o semestre, no Brasileirão. Pois ligo em seguida veio o Mário Travaglini que dirigiu o clube no resto do Brasileirão e no Paulista.
Mas Poy tem uma história linda no clube, e tem de ser lembrado sempre como o ídolo que foi.
José Poy foi um goleiro inesquecível na meta e no amor ao clube, incansável na venda dos carnês para a construção do Morumbi, deve ser lembrado para inspirar os novos a seguirem sua trilha. Saudades eternas !