O São Paulo é o time menos combativo do Campeonato Paulista. Passadas as três primeiras rodadas, o Tricolor figura na última colocação do ranking de equipes com mais desarmes na competição e vem sofrendo com a passividade do sistema defensivo.
De acordo com dados da Footstats, em três partidas o São Paulo contabiliza 25 desarmes, uma média de 8.33 por jogo. Palmeiras e Red Bull Bragantino, por exemplo, já somam 42 desarmes, contra 36 do Corinthians e 34 do Santos.
Na última quinta-feira, contra o Red Bull Bragantino, o São Paulo sentiu na pele a importância de a equipe ser mais combativa e pressionar o adversário na marcação. O primeiro gol do adversário saiu exatamente assim, após uma falha de Miranda na saída de bola.
Em Bragança Paulista o Red Bull Bragantino saiu de campo com o dobro de desarmes do São Paulo na partida, oito contra quatro. Pelo menos três dos quatro gols dos donos da casa foram marcados devido ao grande espaço dado pela defesa tricolor na entrada da área.
Um dos motivos para as falhas do sistema defensivo é a ausência de Luan. Com dores musculares, o volante ainda não conseguiu jogar com Rogério Ceni no comando da equipe, já que se lesionou na véspera da estreia do treinador, no ano passado, contra o Ceará, e é um dos pilares do time do São Paulo.
Sem Luan, Ceni vem alternando seu primeiro volante. Na estreia, contra o Guarani, Gabriel Neves foi o escolhido. Já contra o Ituano e contra o Red Bull Bragantino Rodrigo Nestor exerceu a função.
Como o próximo compromisso do São Paulo acontece somente na quarta-feira, contra o Santo André, no Morumbi, Rogério Ceni terá mais tempo para trabalhar a equipe, corrigindo os erros da defesa neste início de Paulistão, e torcer para que Luan se recupere a tempo de ao menos ficar à sua disposição pela primeira vez.
Gazeta Esportiva
Resultado da incompetência de quem contrata, só tem o Luan para ser esse cara combativo, a zaga fica muito exposta, ou contrata mais um volante ou vai ser esse sufoco todos os jogos.
Além disso o Ceni é fraco e não consegue enxergar o jogo
Luan, na verdade, nem é esse primeiro volante cão de guarda, apesar de marcar muito bem, quando inteiro fisicamente (Luan é raça). É o volante da condução, o que também faz bem.
São Paulo precisa de um Marlon Freitas (Atlético-GO), mas nem esses caras de times pequenos o clube está conseguindo comprar, aí fica complicado. O Fortaleza quem está fazendo um ótimo trabalho e promete surpreender ainda mais neste ano.
Luan marca mais do que o Marlon.
Dá pra jogar com os 2. Eu não quero que venha um cara estilo Márcio Araújo que só sabia marcar, desarmar e tocar pro lado (não iniciava jogada).
O clube investe em ‘meias’ que só cercam e em laterais que nao marcam.
A culpa são dos livros do Guardiola, que o Rogério Ceni lê. O Bauza e o Aguirre sempre diziam, que um time competitivo, começam por uma defesa que é organizada pra não tomar gols. Esse negócio de volante alto, ponta de pé invertido, é tudo culpa do Guardiola, mas que lá usa craques, e não pé de obra, como o SPFC.
O Rogério está completamente perdido! Sempre qdo vamos contratar um profissional conversamos alinhamos tudo e mostramos o serviço e as ferramentas que poderemos contar ou não!
O que me parece é que o Rogério sabia o que está se passando com o clube, aceitou, de início o trabalho, porém no final do ano, qdo acabou o Brasileiro e revendo o elenco, ele deu uma voadora nos peitos na direção pedindo reforços senão não tinha como ficar. A diretoria, sem um comandante com culhão, abaixou a cabeça para ele e contratou, na medida do possível, quem ele pediu!
O time não é o ideal mas tbm não somos o lixo que a mídia fala. O Rogério tem que esquecer o que ele aprendeu na escolinha de técnicos da CBF e do Guardiola, pisar no chão e trabalhar com o que ele têm. Uma equipe é construída assim.
PS: Não sou favorável a troca constante de comando.
Trabalhar com o que tem é isso que deve ser feito, não adianta querem importar padrão de time europeu com Reinaldo na lateral e Nestor caçando borboleta no meio campo, acredito que um grande treinador tem a capacidade de se adaptar a qualquer elenco e extrair o melhor de cada jogador, colocasse nesse patamar Klopp e Guardiola.
Vcs falam de padrão europeu, mas eu não vejo nenhum time grande jogar com um filé de borboleta sem nenhum poder de marcação como primeiro volante na Europa.
Nós temos um volante muito bom que ajuda na armação. Chama-se G.Neves. Inclusive depois que entrou contra o Bragantino, fez muita diferença. Mas Ceni descarta o cara muito fácil.
Hoje o São Paulo só contrata técnico que quer propor jogo e que segundo eles, quem propõe acaba tendo que se expor a risco. Aí a gente vê até Miranda entregando a paçoca.
Saudades do Muricybol competitivo.
Segundo o jornalista Mauro Cezar Pereira, da ESPN, as características do “Muricybol” seriam:
defesa sólida, forte, eventualmente com três zagueiros;
volantes combativos e implacáveis; se tiverem bom passe, melhor;
simpatia por zagueiros-laterais, como Breno e Paulo Miranda;
jogadores altos;
apertou? Bola pro mato, porque o jogo é de campeonato;
capacidade para “cavar” faltas que permitam ameaçadores cruzamentos sobre a área inimiga;
especialistas em alçar a bola na área rival, como o meio-campista Jorge Wagner;
minimizar os próprios erros ao extremo, não se expor;
explorar os erros rivais ao máximo, se aproveitar de quem se arrisca, se expõe;
se tiver no time um jogador que desequilibre, use-o ao extremo; casos de Conca, no Fluminense, e Neymar, no Santos, quando o time adotava o “4-2-3-bola-no-Neymar”;
e finalmente, claro, eficiência na jogada aérea, ofensiva e defensiva.
Não tenho nenhuma saudade do Muricybol, escola do Parreira, Tite, Felipão, Dunga, Abelao, Celso Roth….
Futebol é cíclico, o que dava certo e resultados ontem não são garantia de resultados no presente e futuro.
Basta ver que temos as mesmas pessoas que foram vitoriosas 15 anos atrás no clube e nem por causa disso voltamos a ser vencedores.
Penso que o Muricybol é uma fórmula que com pequenos ajustes será sempre muito efetiva.
É que o Manja era hater do Muricy, mas o ‘Muricybol’ que ele dizia era só um futebol pragmático.
O time em campo se expunha pouco e era forte nas bolas paradas.
Nesse negócio de “simpatia por zagueiros laterais” dá pra ver o quão tosco o Manja é, o Breno jogava de terceiro zagueiro e compunha porque o São Paulo jogava com Jorge Wagner e Souza como alas.
Ou seja, o time não jogava com laterais, mas tinha um zagueiro que hoje chamam de “zagueiro que sabe sair jogando”, mas quando o Muricy fazia era ultrapassado.
Eu prefiro “Muricybol” que é campeão com André Balada e Zé Love como atacantes, do que esses treinadores modernos que só ficam reclamando que “falta peça” e não ganham nada.
Eu sinto falta de cruzamentos bem feitos, faltas bem batidas, centroavante pivô que toca pra alguém que vai passar ou cava uma falta… O São Paulo hoje quase não faz gols de falta e nem de cabeça, mas ao mesmo tempo tomamos muitos gols assim. Jogada aérea é um terror tanto no defesa quanto no ataque. E os “baixinhos” que estão aqui não driblam nem correm. O que sobra?
É efetivo pq alcança resultados mas não ganha todas, principalmente mata-matas.
Verdade, mas nem o jogo bonito do Telê de 82 ganhou a copa, nem o Guardiola ganha toda UCL.
Futebol tem dessas coisas, se o São Paulo tem na cabeça de montar um jogo propositivo, tem que entregar peças pro treinador.
E como venho batendo na tecla, se entrega, tem que dar tempo pro cara montar alguma coisa.
Eu enxergo que a gente deveria procurar um treinador pragmático para tornar o clube competitivo e ir construindo em cima disso por causa da crise financeira.
Pra Palmeiras, Flamengo e Atlético não existe essa mesma necessidade, os caras conseguem contratar boa parte do que querem.
E mesmo assim o Palmeiras joga futebol pragmático.
Por isso o futebol pragmático ou propositivo por si só, não garante vitórias, é tudo uma questão de escolha e resultado.
Na verdade quem joga o Muricybol e continua ganhando títulos é o Cuca. O próprio Mauro chama de Cucabol.
Quem viu o time do Tele Santana jogar e bater de frente com Barcelona e Milan não se contenta com um Muricybol.
Vários times brasileiros que foram campeões nos últimos anos apresentaram um bom futebol.
Dá pra aliar competitividade com bom futebol, precisa de equilíbrio.
Então, mas na época do Telê os times não tinham nem comparação com os pés de rato que a gente tem hoje aqui.
E não precisa ir longe não, o próprio Pintado que era um operário é um jogador que a gente sequer tem no elenco.
Como que vamos montar times com aquela qualidade?
Caiu demais o nível do Brasil não só no futebol mas em várias outras coisas tbm, é tudo um processo.
Só olhar o dollar, o preço da carne, dos carros, da gasolina…
Futebol é reflexo.
Os dirigentes não entendem nenhuma de futebol. Como alguém vai propor jogo contra o Flamidia, as Peppas e as Galinhas mineiras? Os elencos deles são muito melhores que da grande maioria de times É quase certo tomar uma ré! Estamos querendo importar um futebol a “La Jorge Jesus” e esquecemos que não existe uma única fórmula de ganhar… As Peppas são um exemplo de pragmatismo!
O negócio é não perder jogo!
Mais uma vez:
Não use palavrões aqui.
Time de vagabundos,ainda estão de férias, falta vergonha na cara,brio,gana de ganhar,não tem ninguém que pegue pelos colarinho e faça os vagabundos ter decência. Um presidente que some no aperto.