Na noite da véspera de Natal, algumas horas depois de o São Paulo anunciar a contratação do atacante Alisson, o Grêmio comunicou em seu site oficial um “comum acordo” para que o contrato fosse rescindido. Mas a saída do camisa 23 não deixará de trazer custos aos cofres gremistas.

De acordo com a Lei Pelé, em caso de antecipação de desligamento, o clube deve indenizar o jogador, pagando-lhe, no mínimo, o valor total de salários mensais a que ele teria direito até o término do vínculo. Conforme apurou GZHAlisson tinha vencimentos que superavam os R$ 300 mil. Portanto, seria necessário pagar mais de R$ 7 milhões em multa rescisória.

Entretanto, como também era do interesse do atleta deixar a Arena para rumar ao Morumbi, foi costurada uma alternativa com valores inferiores. Assim, ficou acertado que o Grêmio parcelará a quantia, pagando em torno de R$ 150 mil por mais dois anos, totalizando R$ 3,6 milhões.

Trazido do Cruzeiro há quatro temporadas, Alisson estava vinculado ao clube gaúcho até dezembro de 2023. Alvo constante de vaias e críticas da torcida, o atacante perdeu o status de titular na reta final do Brasileirão e, com o rebaixamento da equipe gremista, entendeu-se que ele não teria mais ambiente para abrir a disputa da Série B. No total, disputou 187 partidas e marcou 27 gols.

Para repor a lacuna deixada no setor ofensivo, o Grêmio agiliza a documentação para anunciar o atacante Janderson, que defendeu o Atlético-GO, mas chegará por empréstimo do Corinthians.

O São Paulo costurou pagar 200k até 2023 e 350k a partir de 2024.

Zero Hora