Nesta última rodada, o objetivo será maior do que o de até então. Pelo menos agora, o técnico Rogério Ceni não perderá suas preciosos horas de sono devido à grave situação de sua equipe. É claro que a classificação para a Pré-Libertadores deve ser prioridade, mas o risco de rebaixamento era o que realmente tirava a tranquilidade do ídolo tricolor.

“Fico triste, pra ser sincero. Não é como eu vejo a história do clube, a vida que eu passei aqui, com muitos caras com quem convivi. É um momento de baixa, que é preciso as pessoas terem cabeça tranquila e planejarem pro clube um ano melhor em 2022. Esbarramos nas dificuldades financeiras, mas tem outros clubes que têm as mesmas dificuldades e conseguiram fazer grandes contratações e levar suas equipes a lugares inimagináveis no campeonato. É o que eu torço”, prosseguiu.

“Minha parte tentei fazer, sabia do tamanho do risco que eu corria antes de vir para cá. Só aceitei porque era o São Paulo, não tinha como recusar. Por isso sofri tanto nos últimos dias. Noites e noites sem dormir. Quando você tem uma história de 26 anos ligada ao clube, quando você vê caras que estão no clube há 30, 40 anos sofrendo, é triste”, completou.

Gazeta Esportiva